(ENEM 2013 2º APLICAÇÃO)
A foto mostra integrantes de um grupo de choro tocando instrumentos de diferentes classificações. Nessa formação, o instrumento que representa a família
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Em uma animação do Tom e Jerry, o camundongo Jerry se assusta ao ver sua imagem em uma bola de Natal cuja superfície é refletora, como mostra a reprodução abaixo. É correto afirmar que o efeito mostrado na ilustração não ocorre na realidade, pois a bola de Natal formaria uma imagem
- Língua Portuguesa | 1.06 Funções Da Linguagem
TEXTO I
MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO
Hélio Gurovitz
Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell,
saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A
distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um
endereço certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O
[5] mundo da “pós-verdade”, dos “fatos alternativos” e da
anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra
distopia, publicada em 1932: Admirável mundo novo, de
Aldous Huxley.
Não se trata de uma tese nova. Ela foi levantada
[10] pela primeira vez em 1985, num livreto do teórico da
comunicação americano Neil Postman: Amusing
ourselves to death (Nos divertindo até morrer),
relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no
The Guardian. “Na visão de Huxley, não é necessário
[15] nenhum Grande Irmão para despojar a população de
autonomia, maturidade ou história”, escreveu Postman.
“Ela acabaria amando sua opressão, adorando as
tecnologias que destroem sua capacidade de pensar.
Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley
[20] temia que não haveria motivo para proibir um livro, pois
não haveria ninguém que quisesse lê-los. Orwell temia
aqueles que nos privariam de informação. Huxley,
aqueles que nos dariam tanta que seríamos reduzidos à
passividade e ao egoísmo. Orwell temia que a verdade
[25] fosse escondida de nós. Huxley, que fosse afogada num
mar de irrelevância.”
No futuro pintado por Huxley, (...) não há mães,
pais ou casamentos. O sexo é livre. A diversão está
disponível na forma de jogos esportivos, cinema
[30] multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar
sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez
áreas civilizadas e uns poucos territórios selvagens,
onde grupos nativos ainda preservam costumes e
tradições primitivos, como família ou religião. “O mundo
[35] agora é estável”, diz um líder civilizado. “As pessoas
são felizes, têm o que desejam e nunca desejam o que
não podem ter. Sentem-se bem, estão em segurança;
nunca adoecem; não têm medo da morte; vivem na
ditosa ignorância da paixão e da velhice; não se acham
[40] sobrecarregadas de pais e mães; não têm esposas, nem
filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoções
violentas; são condicionadas de tal modo que
praticamente não podem deixar de se portar como
devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, há o
[45] soma.”
Para chegar à estabilidade absoluta, foi
necessário abrir mão da arte e da ciência. “A felicidade
universal mantém as engrenagens em funcionamento
regular; a verdade e a beleza são incapazes de fazê-lo”,
[50] diz o líder. “Cada vez que as massas tomavam o poder
público, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza,
o que importava.” A verdade é considerada uma
ameaça; a ciência e a arte, perigos públicos. Mas não é
necessário esforço totalitário para controlá-las. Todos
[55] aceitam de bom grado, fazem “qualquer sacrifício em
troca de uma vida sossegada” e de sua dose diária de
soma. “Não foi muito bom para a verdade, sem dúvida.
Mas foi excelente para a felicidade.”
No universo de Orwell, a população é controlada
[60] pela dor. No de Huxley, pelo prazer. “Orwell temia que
nossa ruína seria causada pelo que odiamos. Huxley,
pelo que amamos”, escreve Postman. Só precisa haver
censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o público
sabe a diferença entre discurso sério e entretenimento.
[65] (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televisão,
que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e
superficial, incapaz de manter com a verdade a relação
reflexiva e racional da palavra impressa. O computador
só engatinhava, e Postman mal poderia prever como
[70] celulares, tablets e redes sociais se tornariam bem
mais que a TV - o soma contemporâneo. Mas suas
palavras foram prescientes: “O que afligia a população
em Admirável mundo novo não é que estivessem rindo
em vez de pensar, mas que não sabiam do que estavam
[75] rindo, nem tinham parado de pensar”.
(Adaptado, Revista Época nº 973 – 13 de fevereiro de 2017, p.67)
Distopia = Pensamento, filosofia ou processo discursivo caracterizado pelo totalitarismo, autoritarismo e opressivo controle da sociedade, representando a antítese de utopia.
(BECHARA, E. Dicionário da língua portuguesa. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2011, p.533)
Assinale a alternativa que apresenta o principal objetivo comunicativo do emissor do texto.
- Matemática - Fundamental | 02. Potenciação e Radiciação
Observe a sequência apresentada. Ela mantém um padrão relacionado aos números naturais.
(0, 1, 4, 9, ...)
Essa sucessão numérica está relacionada a uma operação cujas propriedades estão sendo introduzidas pelo professor Paulo no 6º ano do Ensino Fundamental.
As propriedades trabalhadas referem-se à
- Língua Espanhola | 1.4 Estratégias de Leitura
Adelfos
Yo soy como las gentes que a mi tierra vinieron
– soy de la raza mora, vieja amiga del sol –,
que todo lo ganaron y todo lo perdieron.
Tengo el ama de nardo del árabe español.
MACHADO, M. Disponível em: www.poetasandaluces.com. Acesso em: 22 out. 2015.
Nessa estrofe, o poeta e dramaturgo espanhol Manuel Machado reflete acerca
- Matemática - Fundamental | 10. Multiplicação de números naturais
Veja a quantidade de assentos em algumas das partes do Teatro Pedro II, localizado na cidade de Ribeirão Preto.
As frisas são camarotes que ficam um pouco acima da plateia. O Teatro Pedro II tem duas frisas laterais com a mesma quantidade de assentos.
A quantidade total de assentos nessas frisas laterais é: