En la residencia de ancianos
Señor Editor:
Hoy han pasado cosas muy bonitas en la residencia de ancianos donde trabajo haciendo servicios voluntarios. Me ha tocado ir a la sala de los residentes para hacer estimulación cognitiva. Cuando las veo tan tristes y solas, esperando aquella mano amable que tomaba las suyas, el abrazo curador que solía brindarles, se me cae el alma al suelo. Aun así, con mi manojo de lápices y mis hojas he invitado a todo el mundo a mandar un arco iris de ánimo, de alianza con Dios después del diluvio... Han comenzado a hacer el arco iris tímidamente, pero luego han escrito mensajes preciosos para sus familiares. “José Antonio, estoy bien, cuídate”. “Estamos aquí, todos unidos”. Terminamos cantando canciones de Antonio Machín, canciones que evocaban tiempo de abrazos y besos.
Gracias, mis queridos residentes. Hoy una vez más habéis hecho que el salir a trabajar en este tiempo valga la pena.
María Santana Ortega
Barcelona
La Vanguardia, n. 49758 (adaptado).
Nesta carta,
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
Texto base: O tempo passou e Mauricio de Sousa acompanhou a trajetória da Turma da Mônica. Disponível em < http://www.revistaturmadamonicajovem.com.br/Colaboracao/2010/11/09>. Acesso em 04 de nov. 2015.
Enunciado:
1. O que mudou e o que permaneceu nas características das personagens de Mauricio de Sousa ao longo do tempo?
2. Por que Mauricio de Sousa recriou seus personagens mais famosos?
- Língua Inglesa | 2.04 Voz Passiva
(UEG) OBAMA TO BRAZIL: SEND US YOUR AFFLUENT, MONEY-SPENDING MASSES
If I were a restaurant owner, I might cut back a bit on Coca-Cola and stock some Guaraná. That’s the favorite soft drink in Brazil, whose tourists, propelled by the emerging giant’s roaring economy, have been spending money like, well, Americans all over the world in recent years, but especially in the U.S. Brazilians are estimated to drop almost $45 million a day while abroad; and in 2010, 1.2 million of them (the fifth largest number from any country) visited the U.S. and pumped $6 billion into the economy. And they buy more than Mickey Mouse ears: Brazilians are currently purchasing almost a tenth of the houses and apartments being sold in the Miami area. So it would make sense for the U.S., whose economy hasn’t roared in years, to roll out a redder carpet for os Brasileiros, whose applications for nonimmigrant U.S. visas have increased 234% in the past five years.
President Obama today traveled to the Mickey Mouse-ears capital, Orlando, to announce that the U.S. would finally start streamlining the tourist-visa procedure after a decade of post-9/11 strictures. The reforms are geared especially at helping visitors from Brazil and China get to the U.S. faster. Obama ordered the State Department, for example, to increase nonimmigrant visa-processing capacity in those two countries by 40% this year; ensure that 80% of tourist-visa applicants are granted interviews within 21 days; and simplify and speed up the process for “low risk” applicants such as those renewing tourist visas, and younger and older first-time Brazilian applicants.
Disponível em: http://world.time.com/2012/01/19/with-an-eye-on-the-u-s-economy-obama-will-make-it-easier-for-brazilian-chinese-tourists-to-get-visas/.
Acesso em: 16 ago. 2012. (Adaptado)
Considerando-se os aspectos estruturais do texto:
- História | 3.1 Antiguidade Oriental
A frase “O Egito é uma dádiva do Nilo” atribuída ao historiador grego Heródoto atravessou séculos e é repetida sem discussão por quase todos os manuais de história que falam do Egito. Fica, para muitos, a impressão de mais importante do que a ação do homem é o dom da natureza. Etnocêntricos e pretenciosos, os gregos tinham um despeito enorme do Egito, sabidamente já uma grande civilização, quando eles mesmos ainda viviam em aldeias isoladas. Considerando-se superiores, não podiam aceitar esse fato a não ser atribuindo-o a razões sobrenaturais ou, simplesmente, geográficas.
PINSKY, J. As Primeiras Civilizações. São Paulo: Contexto, 2008. (VOT2021)
O historiador Jaime Pinsky traz uma análise crítica sobre a visão de Heródoto a respeito da Civilização Egípcia, pois os egípcios
- Matemática | 3.3 Quadrática ou 2° Grau
(CFTMG) Meu avô quer construir, ao lado da mangueira de seu sítio, um lago para criar peixes. A figura a seguir mostra o projeto do engenheiro ambiental no qual a lagoa, vista por um corte horizontal do terreno, é representada por uma parábola, com raízes P1 e P2 distantes 8 metros. O projeto inicial previa a parábola g(x)= x2 - 8x. Para conter gastos, essa parábola foi substituída pela parábola
Com essa mudança, a maior profundidade da lagoa, em metros, diminuiu
- Língua Portuguesa
ADVERBIOS:
FELICIDADE CLANDESTINA
Clarice Lispector
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando-me mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
Com base no texto acima, responda à(s) questão(ões) a seguir.
Assinale a opção em que a expressão sublinhada estabelece uma circunstância que se DISTINGUE das demais: