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A ideia de que a razão, a mais alta faculdade intelectual do homem, interessa-se apenas pelos instrumentos, ou melhor, é ela mesma apenas um instrumento, é formulada de modo mais claro e aceita mais amplamente hoje do que no passado. [...] O indivíduo outrora concebeu a razão exclusivamente como um instrumento do eu. Agora, ele experiência o inverso dessa autodeificação. A máquina ejetou o piloto; ela corre cegamente pelo espaço. No momento da consumação, a razão tornou-se irracional e estultificada.
HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. São Paulo: Editora da UNESP, 2015.
A crítica realizada por este sociólogo está relacionada ao(à)