O engenheiro
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.
(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).
A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.
MELO NETO, J. C. de. Melhores poemas. São Paulo: Global, 1985.
A escolha lexical para a composição do poema é parte fundamental da construção dos versos e pode ser observada pelo leitor. Nesse poema, é clara a utilização de
Questões relacionadas
- História | Geral
(UNESP) Os mosteiros eram em primeiro lugar casas, cada uma abrigando sua “família”, e as mais perfeitas, com efeito, as mais bem ordenadas: de um lado, desde o século IX, os mais abundantes recursos convergiam para a instituição monástica, levando-a aos postos avançados do progresso cultural; do outro, tudo ali se encontrava organizado em função de um projeto de perfeição, nítido, bem estabelecido, rigorosamente medido.
(Georges Duby. “A vida privada nas casas aristocráticas da França feudal”.
História da vida privada, vol. 2, 1992. Adaptado.)
A caracterização do mosteiro medieval como uma “casa”, um “posto avançado do progresso cultural” e um “projeto de perfeição” pode ser explicada pela disposição monástica de
- Língua Inglesa | 2.07 Conjunções
(PUC-RJ) TEXTO: Driverless automobiles - The car that parks itself
CARS that need no driver are just around the corner according to researchers who have been testing vehicles bristling with aerials and cameras on public roads in America. However, researchers do not make cars, so it will be up to firms that do to bring the technology to market. And carmakers are a conservative bunch. Still, slowly and steadily the autonomous car will arrive, with the help of an increasing number of automated driving aids. A Swedish carmaker has recently demonstrated one such feature: a car that really does park itself.
Some cars already have systems that assist with parking, but these are not completely autonomous. They can identify an empty parallel-parking space and steer into it while the driver uses the brake. The Swedish system, however, lets the driver get out and use a smartphone application to instruct the vehicle to park. The car then 1trundles off, manoeuvres into a parking place and sends a message to the driver to inform him where it is. The driver can collect the car in person or use his phone to call it back to where he dropped it off. Autonomous parking could thus be provided at places like shopping centers and airports, which are controlled areas in which automated vehicles can be managed more easily than on open highways. In the past, designs for doing this have relied on car parks being fitted with buried guide wires that a vehicle can follow to an empty bay. That, though, creates 2a chicken-and-egg problem: car-park operators will not invest in such infrastructure until there is a sufficient number of suitably equipped cars on the road. Drivers, conversely, will not want to buy self-parking cars if there is nowhere to use them.
This means, as a safety engineer working on the project observes, that for autonomous parking to work most of the technology will have to be in the car itself. The test car, which looks like a normal car, therefore uses on-board GPS mapping, cameras with image-recognition software, and radar sensors to find its own way around a car park and avoid pedestrians and non-autonomous vehicles. The same engineer says the system is five to ten years from commercial deployment. If it proves a success then infrastructure might adapt to it, for instance by packing cars into tighter spaces. If there is no one in them there is no need to make room for their doors to open.
Driverless cars would also need to communicate with one another, to enhance safety. That, too, is coming. 3A number of carmakers are developing wireless networking systems through which vehicles can exchange data, such as their speed, their steering angle and even their weight, to forewarn anti-collision systems and safety devices if an accident looks likely.
In the USA, for example, a carmaker recently tested a brake light that can provide an early warning to other motorists. If the brakes are applied hard in an emergency, a signal is broadcast. This illuminates a warning light in the dashboard of suitably equipped following vehicles, even if they are out of sight around a bend or not immediately behind the vehicle doing the braking.
The American company has been testing this system as part of a collaborative research project with several European carmakers. 4They have put a fleet of 150 experimental vehicles on the roads. When they tested a group of these, the Americans found the technology let drivers brake much earlier, helping avoid collisions. A driverless car would be able to react even faster.
Another member of the research group has been testing driverless cars on roads around Munich— including belting down some of Germany’s high-speed autobahns. 5The ordinary-looking models use a variety of self-contained guidance systems. These include cameras mounted on the upper windscreen, which can identify road markings, signs and various obstacles likely to be encountered on roads.
The German cars also use a radar, to gauge how far the vehicle is from other cars and potential obstacles, and a lidar, which works like a radar but at optical frequencies. The lidar employs laser beams to scan the road ahead and builds up from the reflections a three-dimensional image of what this looks like. The image is processed by a computer in the vehicle, which also collects and compares data from a high-accuracy GPS unit. A series of ultrasonic sonars similar to those used in vehicles to provide parking assistance are placed around the car to add to the virtual picture. And just to make sure, a set of accelerometers provide an inertial navigation system that double-checks the vehicle’s position on the road.
6Although these cars can be switched to an autonomous driving mode, they are still required to have someone in the driving seat who can take over in the event of any difficulty. Some cars can steer themselves, slow down, brake and accelerate, even changing lanes to overtake slower vehicles.
From the print edition: Science and Technology Jun 29th 2013
The word “Although” (ref. 6) introduces
- Língua Portuguesa | 1.09 Recursos Expressivos e Recursos Estilísticos
E se a água potável acabar? O que aconteceria se a água potável do mundo acabasse?
As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais tomará banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo (metade do que a ONU recomenda), seu abastecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não há água para você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne. Mas, não é só ela que faltará. A Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América Latina em 2012, não conseguiria manter a produção. Afinal, no país, a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras de água, com mais de 70% do uso. Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 30 jul. 2012.A língua portuguesa dispõe de vários recursos para indicar a atitude do falante em relação ao conteúdo de seu enunciado. No início do texto, o verbo “dever” contribui para expressar:
- Física | B. Vetorial
Quem não respeita o pai, não respeita ninguém porque um homem de verdade vai ser pai também. Ame seu pai mesmo se ele for um pouco capitalista.
CHAMPIGNON; CHORÃO; MARCÃO; PELADO. Disponível em: https://www.letras.mus.br. Acesso em: 11 mar. 2022.
Um trecho da música do grupo musical Charlie Brown Jr mostra a visão do compositor na relação de respeito e admiração dos filhos pelos seus pais. O papel do pai é fundamental para o desenvolvimento e crescimento dos filhos, não apenas como provedor de suas necessidades básicas, mas também na educação e na formação de seu caráter.
Em momentos de lazer é comum vermos pai e filho pedalando suas bicicletas, seguindo com a mesma velocidade pelos parques e ciclovias.
Para que o garotinho da imagem consiga acompanhar seu pai durante um divertido passeio de bicicleta ele deve manter o ritmo de pedaladas
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Lee el cuento a seguir, escrito por Pedro Pablo Sacristán.
El niño súper campeón
Había una vez un niño al que lo que más le gustaba en el mundo era ganar. Le gustaba ganar a lo que fuera: al fútbol, a los cromos, a la consola... a todo. Y como no soportaba perder, se había convertido en un experto con todo tipo de trampas. Así, era capaz de hacer trampas prácticamente en cualquier cosa que jugase sin que se notara, e incluso en los juegos de la consola y jugando solo, se sabía todo tipo de trucos para ganar con total seguridad.
Así que ganaba a tantas cosas que todos le consideraban un campeón. Eso sí, casi nadie quería jugar con él por la gran diferencia que les sacaba, excepto un pobre niño un poco más pequeño que él, con el que disfrutaba a lo grande dejándole siempre en ridículo.
Pero llegó un momento en que el niño se aburría, y necesitaba más, así que decidió apuntarse al campeonato nacional de juegos de consola, donde encontraría rivales de su talla. Y allí fue dispuesto a demostrar a todos sus habilidades, pero cuando quiso empezar a utilizar todos esos trucos que sabía de mil juegos, resultó que ninguno de ellos funcionaba. ¡Los jueces habían impedido cualquier tipo de trampa!
Entonces sintió una vergüenza enorme: él era bueno jugando, pero sin sus trucos, fue incapaz de ganar a ninguno de los concursantes. Allí se quedó una vez eliminado, triste y pensativo, hasta que todo terminó y oyó el nombre del campeón: ¡era el niño pequeño a quien siempre ganaba!
Entonces se dio cuenta de que aquel niño había sido mucho más listo: nunca le había importado perder y que le diera grandes palizas, porque lo que realmente hacía era aprender de cada una de aquellas derrotas, y a base de tanto aprender, se había convertido en un verdadero maestro.
Y a partir de entonces, aquel niño dejó de querer ganar siempre, y pensó que ya no le importaría perder algunas veces para poder aprender, y así ganar sólo en los momentos verdaderamente importantes.
Disponible en: <http://cuentosparadormir.com/infantiles/cuento/el-nino-super-campeon>. Acceso el: 06 mar. 2014. (Fragmento)
Según el texto, el niño que siempre hacía trampas aprendió que es mejor: