Para os frankfurtianos, a razão que desponta com a valorização da ciência cada vez mais evidente, trata-se de uma razão instrumental. Assim, o que se tinha era uma racionalidade de cunho positivista que visava a dominação e intervenção na natureza a serviço do poder do capital, estendendo-se esta dominação também aos homens, cada vez mais alienados dos processos sociais em que estavam envolvidos. Logo, a ciência não seria imparcial, mas controlaria o exterior e o interior do homem. Ainda segundo Danilo Marcondes, para a Escola de Frankfurt alguns dos aspectos centrais dessa dominação da técnica seriam a indústria cultural e a massificação do conhecimento, da arte e da cultura que se produzia naquele contexto diluindo-se assim a força expressiva de cada um, seus significados próprios, transformando tudo em objeto de consumo.
RIBEIRO, Paulo Silvino. A Escola de Frankfurt. Brasil Escola. Disponível em: Acesso em 07 nov. 2013.
A noção de razão instrumental, apresentada no texto acima, serve para compreendermos quais das situações apresentadas abaixo?
I. O interesse das grandes indústrias em estimularem o lucro e a produção, não obstante os limites ambientais do planeta.
II. Os estudos de ciência que têm como objeto a dominação do mundo.
III. A forma como os ameríndios da Amazônia compreendem sua relação com a natureza.
IV. Os estudos de biotecnologia com o interesse de aumentar a produtividade das fazendas.
Estão corretas: