É essencial encontrar soluções para os problemas de escassez, distribuição não homogénea e desafios relacionados com o desempenho da força de trabalho em saúde, para poder progredir no sentido de alcançar objetivos no âmbito da saúde, nomeadamente a cobertura universal. Mais ainda, o sector da saúde tem o potencial de ser um impulsionador do crescimento económico através da criação de oportunidades de emprego qualificado, em particular para as mulheres. A educação e a mobilização de uma combinação de competências diversificadas e sustentáveis são algumas das estratégias eficazes relacionadas com a força de trabalho em saúde, utilizando, nalguns contextos, o potencial dos agentes comunitários de saúde (ACS) que trabalham em equipas pluridisciplinares de cuidados primários. No entanto, o apoio aos ACS e a sua integração nos sistemas de saúde e nas comunidades variam entre e dentro dos próprios países; os exemplos de boas práticas não são necessariamente replicados e as opções de política para as quais há maior evidência de eficácia não são adotadas de forma homogénea. Por outro lado, a prestação eficaz de serviços através dos ACS requer modelos de formação, mobilização e gestão destes técnicos de saúde, com base na evidência.
Diretrizes da OMS sobre política de saúde e apoio sistémico para a otimização de programas de agentes comunitários de saúde.
Disponível em: https://apps.who.int. Acesso em: 16 maio 2021 (adaptado).
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