TEXTO I
Velório das 19 vítimas
TEXTO II
Ato em solidariedade às 10 vítimas
Dez posseiros foram assassinados em maio de 2017 durante uma ação policial de reintegração de posse em um acampamento na Fazenda Santa Lúcia, no Pará, segundo informações da Comissão Pastoral da Terra. A reintegração foi realizada pelas Polícias Civil e Militar do estado.
Disponível em: https:// agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 25 maio. 2021.
O problema socioagrário exposto nos textos acima resulta da (o)
Questões relacionadas
- Língua Inglesa | 1.4 Reading Strategies
Which skin colour are you? The human swatch chart that confronts racism
In 1933, in a book called The Masters and the Slaves, the Brazilian anthropologist Gilberto Freyre wrote: “Every Brazilian, even the light-skinned, fair-haired one, carries about him on his soul, when not on soul and body alike, the shadow, or at least the birthmark, of the aborigine or the negro.” This was forefront in the mind of the French artist Pierre David when he moved to Brazil in 2009. “When I was in the streets, I could see so many skin colours”, he says. He decided to make a human colour chart, like one you would find in the paint section of B&Q shop, but showing the gradations and shades of our skin colour. The project, called Nuancier or “swatches”, was first shown at the Museu de Arte Moderna in Salvador – Bahia, and is now on show in his native France. “Brazil has a better attitude to skin colour than other developed nations”, he says. “There's no doubt, because the concept of skin colour difference was recognised very early in their history. Now, it even appears on identity documents.”
Yet Nuancier, David says, is still a critique of racism, in Brazil and around the world. “This work may seem provocative – to classify men by colour, to industrially produce the colour of an individual so it can be store-bought. But this is a demonstration of the commodification of bodies. It denounces racism anywhere it is found in the world.”
SEYMOUR, T. Disponível em: www.theguardian.com. Acesso em: 21 out. 2015 (adaptado).
O artista francês Pierre David, ao evidenciar seu encantamento com a diversidade de cores de peles no Brasil, no projeto Nuancier, também:
- Física | 1.2 Vetores
O vetor resultante da Soma de AB, BE e ED é:
- Biologia | 8.6 Verminoses
(UNIT)
Organismos que apresentam corpo dividido em proglotes, com escólex na parte anterior e sem tubo digestivo, podem parasitar o homem através de:
- Sociologia | 6 Sociologia Brasileira
(Ufu) Dentre as várias interpretações sobre a brasilidade, destaca-se aquela que atribui a nós, brasileiros, os recursos do jeitinho, da cordialidade e da malandragem.
De acordo com as leituras weberianas aplicadas à realidade brasileira (por autores tais como: Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre, Roberto DaMatta), a malandragem significa
- Arte - Fundamental | 07. Cultura e Arte Popular
1 - Comece perguntando aos alunos sobre gestos que eles conhecem do cotidiano. Deixe que cada um se manifeste livremente.
1.1 - Veja aqui alguns gestos vinculados a diferentes culturas:
DE MÃOS LIMPAS
Saudação mais comum no Ocidente, sobretudo entre os homens, o aperto de mão também é usado para selar acordos. A origem do gesto é incerta, mas acredita-se que tenha surgido para demonstrar que ambas as partes estavam desarmadas - já balançar as mãos seria um meio de descobrir se não havia armas escondidas na manga da camisa do seu “amigo”!
DÁ UMA CURVADINHA
O ato de curvar-se diante da pessoa é usado pela galera de vários países orientais, como Japão e Coreia. Além de sinal de saudação, pode significar respeito, gratidão ou até um pedido de desculpas. A curvadinha também pode ser acompanhada de um aperto de mão
TUDO ZEN
Usado principalmente na Índia, mas também em outros países asiáticos, o famoso Añjali Mudra - pequena reverência com as mãos juntas do peito - pode ser feito em silêncio ou acompanhado da palavra “namastê”, que em sânscrito significa “o Deus que existe em mim saúda o Deus que existe em você”.
OI, MAMÃE!
O velho e bom tchauzinho é um dos gestos mais comuns no mundo, sendo utilizado para cumprimentar de longe, em momentos rápidos, ou, ainda, ao se despedir de alguém. Acredita-se que sua origem seja parecida com a do aperto de mão, como demonstração de que a galera está desarmada.
ALOHA!
Popularizado pela galera do surfe, em geral o shaka ou hang loose é feito junto com uma balançadinha da mão. No Havaí, diz-se que o gesto surgiu com um cara chamado Hamana Kalili, que perdeu os três dedos do meio num moedor de açúcar e, com isso, seu aceno de mão passou a ter apenas o polegar e o mindinho. Surfistas e crianças simpatizaram com a coisa e, em pouco tempo, já era uma tradição no país, se espalhando pelo mundo.
SINAL DE AMOR
O cumprimento ILY surgiu a partir da língua dos sinais de deficientes auditivos nos EUA, onde significa I Love You. Mas ele só espalhou mesmo como uma saudação corriqueira, nos EUA e Canadá, a partir do final dos anos 60, quando foi adotado pela galera hippie do “paz e amor”.
NA ABA DO MEU CHAPÉU
A saudação em que se levanta dois dedos até certa altura da cabeça - mais ou menos onde seria a aba de um chapéu - é comum na Austrália e nos EUA. Mas só entre os homens, já que sua origem é esta mesmo: vem da época em que os homens tocavam ou tiravam o chapéu ao cumprimentar alguém.
CONTINÊNCIA, VOLVER!
Feita por militares em todo o mundo, a saudação surgiu no fim da Idade Média, quando cavaleiros precisavam erguer o visor do elmo para se identificar. O movimento com a mão na testa logo passou a ser usado também na presença de soberanos, sendo incorporado mais tarde à disciplina militar.
JOINHA!
O dedão para cima é outra saudação quase universal. Mas o “joinha” já teve outro significado ao longo da história. Na Antiguidade, por exemplo, representava desaprovação. Há até uma polêmica em torno de seu uso no Coliseu, em Roma. Em vez de um sinal para poupar a vida de um gladiador, alguns estudiosos dizem que plateia usava o dedão para cima quando queria a morte pela espada, escondendo o dedão caso quisesse salvar a pele do cara.
2 - Em seguida, proponha aos alunos a seguinte reflexão: sabemos que o nosso corpo fala, no entanto podemos falar através do corpo de maneiras diferentes? Quando isto acontece?
- Neste momento é importante conduzir o pensamento dos alunos para o contexto de que existem gestos usados para produzir mensagens triviais, mas existem também gestos carregados de significados. São aqueles capazes de fazer toda a diferença dentro de um contexto, quando utilizados. Sendo assim, o gesto difere do ato. Agir é fazer, realizar, de forma individual ou coletiva, mas o gesto é, sobretudo, significar. Veja o que diz a respeito o texto abaixo:
"O gesto está prenhe de significação; o gesto gesta uma pletora de sentidos, dados (pela sensação, como materialidade) e produzidos (pelo signo). De um entendimento de gesto meramente motor – significado em parte por códigos de ordem sócio-histórica e cultural, podemos o gesto como uma forma-força expressiva. A intensidade dessa experiência, da beleza do gesto, faz brotar uma narrativa na forma de um sentimento de encantamento, plenitude e serenidade, reforça a hipótese de que a experiência estética produzida, disparada pelo gesto – compreendido como ato estético –, faz ver de maneira mais clara, luminosa e distinta o real [simbolizado e imaginado] que se lhe impõe. O entendimento de que o gesto constitua [como ato estético] uma ação simbólica de efeito estético – por natureza infinitamente variada – transfere ao gesto uma pluralidade de sentidos possíveis, plenos, intensos, consistentes (Galard, 2008, p. 52-53). O gesto permite redimensionar o sentido e a função do ato, das ações, das condutas humanas diante da simbolização dos modos de ser, de identificar-se, de conduzir-se perante o outro; de adotar, enfim, uma arte que avalie, retrabalhe e recomponha a ação humana como gesto que a torne plenamente consciente e responsável por seus efeitos – sejam eles previstos, imprevistos ou não previsíveis." (Texto adaptado de A dimensão performativa do gesto na prática docente, de autoria de Marcelo de Andrade Pereira.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v15n45/12.pdf.
3 - Pergunte agora aos alunos se eles podem relatar aos colegas gestos que presenciaram ou realizaram que, tocaram ou transformaram, de alguma forma suas vidas. Deixem que relatem uns aos outros estas memórias.
4 - Em seguida apresente a eles algumas imagens vinculadas ao teatro. Fixar as imagens no quadro e listar logo abaixo de cada uma as impressões que elas despertaram nos alunos:
Disponível em: http://www.portalamazonia.com.br/cultura/breves-cenas-de-teatro-para-todo-o-brasil/
Disponível em: http://acroatico.blogspot.com.br/2010/04/teatro.html
Disponível em: http://www.guarulhosnoticias.com.br/portal/index.asp?InCdSecao=3&InCdEditoria=7&InCdMateria=1904&Exposi%E7%E3o+%93Palco%94+retrata+cenas+do+teatro+paulistano
Disponível em: http://www.lixeiradourada.com/2009/08/203-teatro-filmado.html
5 - Pergunte a seus alunos qual a importância dos gestos na vida de um ator de teatro, cinema ou televisão. Seria a capacidade de transformar um texto em gesto, a qualidade essencial ao artista?
6 - Convide agora, cada aluno a compor uma cena em que fique evidente um gesto elaborado por ele. Em seguida, cada aluno, de posse de sua máquina fotográfica, fará registros dos gestos e falas elaboradas pelos colegas. (Se julgar enriquecedor, o professor poderá escolher um poema, ou vários, para inspiração dos alunos).
7 - Ao final, as fotos poderão ser montadas em slides ou em uma bela exposição impressa que poderá ser apresentada na escola.
Referência:
Gestos em diferentes culturas:
Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-sao-os-gestos-de-saudacao-mais-usados-no-mundo>.