Menino de engenho
A minha mãe sempre me falava do engenho como de um recanto do céu. E uma negra que ela trouxera para criada contava histórias de lá, das moagens, dos banhos de rio, das frutas e dos brinquedos, que me acostumei a imaginar o engenho como qualquer coisa de um conto de fadas, de um reino fabuloso.
REGO, J. L. Menino de engenho. In: Ficção completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986.
O conceito geográfico que define a relação descrita no texto entre indivíduo e espaço é:
Questões relacionadas
- Física | 2.4 Gravitação Universal
(PUC-CAMP) É a força gravitacional que governa as estruturas do universo, desde o peso dos corpos próximos à superfície da Terra até a interação entre as galáxias, assim como a circulação da Estação Espacial Internacional em órbita ao redor da Terra.
Suponha que um objeto de massa MT e peso PT quando próximo à superfície da Terra seja levado para a Estação Espacial Internacional. Lá, o objeto terá
- Língua Portuguesa
Ler e crescer
1Com a inacreditável capacidade humana de ter ideias, sonhar, imaginar, observar, descobrir, constatar, enfim, refletir sobre o mundo e com isso ir crescendo, a produção textual vem se ampliando ao longo da história. As conquistas tecnológicas e a democratização da educação trazem a esse acervo uma multiplicação exponencial, que começa a afligir homens e mulheres de várias formas. Com a angústia do excesso. A inquietação com os limites da leitura. A sensação de hoje ser impossível abarcar a totalidade do conhecimento e da experiência (ingênuo sonho de outras épocas). A preocupação com a abundância da produção e a impossibilidade de seu consumo total por meio de um indivíduo. O medo da perda. A aflição de se querer hierarquizar ou organizar esse material. 3Enfim, constatamos que a leitura cresceu, e cresceu demais.
4Ao mesmo tempo, ainda falta muito para quanto queremos e necessitamos que ela cresça. Precisa crescer muito mais. Assim, multiplicamos campanhas de leitura e projetos de fomento do livro. Mas sabemos que, com todo o crescimento, jamais a leitura conseguirá acompanhar a expansão incontrolável e necessariamente caótica da produção dos textos, que se multiplicam ainda mais, numa infinidade de meios novos. Muda-se então o foco dos estudiosos, abandona-se o exame dos textos e da literatura, criam-se os especialistas em leitura, multiplicam-se as reflexões sobre livros e leitura, numa tentativa de ao menos entendermos o que se passa, já que é um mecanismo que recusa qualquer forma de domínio e nos fugiu ao controle completamente.
Falar em domínio e controle a propósito da inquietação que assalta quem pensa nessas questões equivale a lembrar um aspecto indissociável da cultura escrita, e nem sempre trazido com clareza à consciência: o poder.
Ler e escrever é sempre deter alguma forma de poder. Mesmo que nem sempre ele se exerça sob a forma do poder de mandar nos outros ou de fazer melhor e ganhar mais dinheiro (por ter mais informação e conhecer mais), ou sob a forma de guardar como um tesouro a semente do futuro ou a palavra sagrada como nos mosteiros medievais ou em confrarias religiosas, seitas secretas, confrarias de todo tipo. De qualquer forma, é uma caixinha dentro da outra: o poder de compreender o texto suficientemente para perceber que nele há várias outras possibilidades de compreensão sempre significou poder – o tremendo poder de crescer e expandir os limites individuais do humano.
Constatar que dominar a leitura é se apropriar de alguma forma de poder está na base de duas atitudes antagônicas dos tempos modernos. Uma, autoritária, tenta impedir que a leitura se espalhe por todos, para que não se tenha de compartilhar o poder. Outra, democrática, defende a expansão da leitura para que todos tenham acesso a essa parcela de poder.
Do jeito que a alfabetização está conseguindo aumentar o número de leitores, paralelamente à expansão da produção editorial que está oferecendo material escrito em quantidades jamais imaginadas antes, e ainda com o advento de meios tecnológicos que eliminam as barreiras entre produção e consumo do material escrito, 2tudo levaria a crer que essa questão está sendo resolvida. Será? Na verdade, creio que ela se abre sobre outras questões. Que tipo de alfabetização é esse, a que tipo de leitura tem levado, com que tipo de utilidade social? ANA MARIA MACHADO www.dubitoergosum.xpg.com.br
Com a inacreditável capacidade humana de ter ideias, sonhar, imaginar, observar, descobrir, constatar, enfim, refletir sobre o mundo e com isso ir crescendo, a produção textual vem se ampliando ao longo da história. (ref. 1)
O trecho destacado acima estabelece uma relação de sentido com o restante da frase.
Essa relação de sentido pode ser definida como:
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Com o avanço da tecnologia, muita gente não admite mais viver sem um computador. Mas é preciso ficar atento para tirar um bom proveito na hora de navegar pela internet. É uma mania que já se incorporou à rotina de muita gente. Em casa, no trabalho, na rua. Alguns não imaginam mais a vida sem o computador.
http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/educacao/2010/04/06/NWS,510727,4,213,NOTICIAS,766-ESPECIALISTAS- ALERTAM-MAU-USO-INTERNET-BRASILEIROS.aspx
- Biologia | 8.3 Monera e Bacterioses
(UTFPR) Um tipo bacteriano denominado de bacilo pode estar presente no solo, causando uma grave doença com sintomatologia variada caso penetre no organismo humano. Um dos sintomas mais graves desta enfermidade é a paralisia muscular, que pode levar ao óbito. Tal bacteriose trata-se de:
- Química | 3.7 Polímeros
Os polímeros são materiais amplamente utilizados na sociedade moderna,alguns deles na fabricação de embalagens e filmes plásticos,por exemplo.Na figura estão relacionadas as estruturas de alguns monômeros usados na produção de polímeros de adição comuns.
Dentre os homopolímeros formados a partir dos monômeros da figura,aquele que apresenta solubilidade em água é: