A Em Forma é uma revista destinada às mulheres, às expectativas de consumo que podem ser produzidas ou que se encontram no horizonte de uma feminilidade urbana contemporânea impelida à disputa no mercado afetivo masculino (as mulheres da Em Forma são jovens e heterossexuais). A Em Forma tem como conteúdo central de suas reportagens dietas e séries de exercícios, fármacos para a pele e o cabelo, com fins de embelezamento do corpo e cuidados com a saúde, e reportagens com temas de autoajuda. Ela organiza-se em seções específicas: 1. Fitness; 2. Beleza; 3. Dieta e nutrição; 4. Bem-estar; e 5. Especial. Além dessas seções, apresenta sempre uma reportagem com a “Garota da capa” e outras minisseções que veiculam conteúdos similares aos das seções fixas.
ALBINO, B. S.; VAZ, A. F. O corpo e as técnicas para o embelezamento feminino.
Movimento, n. 1, 2008 (adaptado).
Considerando-se as expectativas sobre as feminilidades produzidas pela mídia, na revista mencionada a prática de exercícios tem corroborado para a construção de uma feminilidade
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto para a questão
Pequeno retrato
Nunca vislumbrei
No momento exíguo,
No dia contigo,
O dia contíguo.
Sempre desprezei
A estrela sinistra,
O falso zodíaco,
A esfera de cristal
E o terceiro aviso
Do galo matinal.
Como submeter
O desejo ao fado,
Se todo prazer
Ri da cautela,
Ri do cuidado,
Que o quer prender?
Vou despreocupado,
Dora, tão despreocupado,
Que nem sei morrer.
PAES, José Paulo. Poesia completa. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 60.
O sujeito lírico do poema
- Matemática | 2.2 Conjuntos Numéricos
(ENEM 2014 1º APLICAÇÃO)
Durante a Segunda Guerra Mundial, para decifrarem as mensagens secretas, foi utilizada a técnica de decomposição em fatores primos. Um número N é dado pela expressão 2x.5y.7z, na qual x, y e z são números inteiros não negativos. Sabe-se que N é múltiplo de 10 e não é múltiplo de 7.
O número de divisores de N, diferentes de N, é:
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
TEXTO DE APOIO:
Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão Ana Lucia Britto Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania
No texto, a fundamentação que desencadeia todo o debate proposto é o
- Língua Portuguesa | 1.3 Voz Autoral, Crítica e Perspectiva do Eu-Lírico
O pavão vermelho
Ora, a alegria, este pavão vermelho,está morando em meu quintal agora,Vem pousar como um sol em meu joelhoquando é estridente em meu quintal a aurora.Clarim de lacre, este pavão vermelhosobrepuja os pavões que estão lá fora.É uma festa de púrpura. E o assemelhoa uma chama do lábaro da aurora.É o próprio doge a se mirar no espelho.E a cor vermelha chega a ser sonoraneste pavão pomposo e de chavelho.Pavões lilases possui outrora.Depois que amei este pavão vermelho,os meus outros pavões foram-se embora.COSTA, S. Poesia completa: Sosígenes Costa. Salvador: Conselho Estadual de Cultura, 2001.
Na construção do soneto, as cores representam um recurso poético que configura uma imagem com a qual o eu lírico
- Sociologia | 2. Diversidade Cultural e Estratificação Social
TEXTO I
Frantz Fanon publicou pela primeira vez, em 1952,seu estudo sobre colonialismo e racismo, Pele negra,máscaras brancas. Ao dizer que “para o negro, há somente um destino” e que esse destino é branco,Fanon revelou que as aspirações de muitos povos colonizados foram formadas pelo pensamento colonial predominante.
BUCKINGHAM, W. et al. . São Paulo: Globo, 2011 (adaptado).
TEXTO II
Mesmo que não queiramos cobrar desses estabelecimentos(salões de beleza) uma eficácia política nos moldes tradicionais da militância, uma vez que são estabelecimentos comerciais e não entidades do movimento negro, o fato é que, ao se autodenominarem “étnicos” e se apregoarem como divulgadores de uma autoimagem positiva do negro em uma sociedade racista, os salões se colocam no cerne de uma luta política e ideológica.
GOMES, N. Corpo e cabelo como símbolos da identidade negraDisponível em: www.rizoma.ufsc.br. Acesso em: 13 fev. 2013.
Os textos apresentam uma mudança relevante na constituição identitária frente à discriminação racial. No Brasil, o desdobramento dessa mudança revela o(a)