Dois engenheiros estão verificando se uma cavidade perfurada no solo está de acordo com o planejamento de uma obra, cuja profundidade requerida é de 30 m. O teste é feito por um dispositivo denominado oscilador de áudio de frequência variável, que permite relacionar a profundidade com os valores da frequência de duas ressonâncias consecutivas, assim como em um tubo sonoro fechado. A menor frequência de ressonância que o aparelho mediu foi 135 Hz. Considere que a velocidade do som dentro da cavidade perfurada é de 360 m/s.
Se a profundidade estiver de acordo com o projeto, qual será o valor da próxima frequência de ressonância que será medida?
Questões relacionadas
- Ciências - Fundamental | 07. Protozoários e Protozooses
Analise a imagem dos representantes do reino protista.
(A) Escreva a diferença evolutiva desse organismo em relação às bactérias.
(B) Descreva como esse ser vivo realiza a digestão dos alimentos ingeridos.
(C) Cite os três tipos de estruturas locomotoras desse reino.
- Matemática | 8.3 Combinação
Um professor, ao elaborar uma prova composta de 10 questões de múltipla escolha, com 5 alternativas cada e apenas uma correta, deseja que haja um equilíbrio no número de alternativas corretas, a serem assinaladas com X na folha de respostas. Isto é, ele deseja que duas questões sejam assinaladas com a alternativa A, duas com a B, e assim por diante, como mostra o modelo.
Modelo de folha de resposta (gabarito)
A
B
C
D
E
01
X
02
X
03
X
04
X
05
X
06
X
07
X
08
X
09
X
10
X
Nessas condições, a quantidade de folha de respostas diferentes, com a letra X disposta nas alternativas corretas, será
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
A PRESSA DE ACABAR [1] Evidentemente nós sofremos agora em todo o mundo de uma dolorosa moléstia:
a pressa de acabar. Os nossos avós nunca tinham pressa. Ao contrário. Adiar, aumentar, era para eles a suprema delícia. Como os relógios, nesses tempos remotos, não eram maravilhas de precisão, os homens mediam os dias com todo o cuidado da atenção.
[5] Sim! Em tudo, essa estranha pressa de acabar se ostenta como a marca do século. Não há mais livros definitivos, quadros destinados a não morrer, ideias imortais. Trabalha-se muito mais, pensa-se muito mais, ama-se mesmo muito mais, apenas sem fazer a digestão e sem ter tempo de a fazer.
Antigamente as horas eram entidades que os homens conheciam imperfeitamente.
Calcular [10] a passagem das horas era tão complicado como calcular a passagem dos dias.
Inventavam-se relógios de todos os moldes e formas.
Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras inexoráveis* que não cedem nunca e cortam o dia da gente numa triste migalharia de minutos e segundos. Cada hora é para nós distinta, pessoal, característica, porque cada hora representa para nós o acúmulo de várias [15] coisas que nós temos pressa de acabar. O relógio era um objeto de luxo. Hoje até os mendigos usam um marcador de horas, porque têm pressa, pressa de acabar.
O homem mesmo será classificado, afirmo eu já com pressa, como o Homus cinematographicus.
Nós somos uma delirante sucessão de fitas cinematográficas. Em meia hora de sessão tem-se um espetáculo multiforme e assustador cujo título geral é: Precisamos acabar depressa.
[20] O homem de agora é como a multidão: ativo e imediato. Não pensa, faz; não pergunta, obra;
não reflete, julga.
O homem cinematográfico resolveu a suprema insanidade: encher o tempo, atopetar o tempo, abarrotar o tempo, paralisar o tempo para chegar antes dele. Todos os dias (dias em que ele não vê a beleza do sol ou do céu e a doçura das árvores porque não tem tempo, diariamente, nesse [25] número de horas retalhadas em minutos e segundos que uma população de relógios marca, registra e desfia), o pobre diabo sua, labuta, desespera com os olhos fitos nesse hipotético poste de chegada que é a miragem da ilusão.
Uns acabam pensando que encheram o tempo, que o mataram de vez. Outros desesperados vão para o hospício ou para os cemitérios. A corrida continua. E o Tempo também, o Tempo [30] insensível e incomensurável, o Tempo infinito para o qual todo o esforço é inútil, o Tempo que não acaba nunca! É satanicamente doloroso. Mas que fazer?
João do Rio Adaptado de Cinematógrafo: crônicas cariocas. Rio de Janeiro: ABL, 2009.
A tira de André Dahmer pode ser relacionada com o texto anterior, a crônica de João do Rio.
O trecho da crônica que melhor evidencia essa relação é:
- Arte | 6.4 Tendências Contemporâneas
Os registros fotográficos de Yard e DeepWalls apresentam uma característica comum a muitas obras de arte contemporânea, que se traduz no convite à
- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: Maria, junto com a sua mãe, uma arqueóloga, foi conhecer o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, e lá descobriu um imenso museu a céu aberto. Toda noite, antes de dormir, ela escrevia cartas a seu pai, contando tudo o que viu. Faça a leitura do trecho de uma dessas cartas. Sabe, pai, Se esses homens não tivessem desenhado nessas paredes, nós nunca iríamos saber que eles estiveram por aqui. E eles foram tão espertos que inventaram uma tinta que não sai facilmente com a água. É verdade que os desenhos desbotaram um pouco com o tempo, mas queriam o quê? Isso aqui é um museu ao ar livre, totalmente natural. E o mais legal é que essas pinturas também foram encontradas em outros continentes, e por isso são a prova viva de que o Homo sapiens já estava circulando por aí, dando o pontapé inicial nas novas civilizações [...]. Cada uma dessas pinturas conta uma história de um dia comum ou de uma comemoração. É uma espécie de livro aberto, integrado com a natureza, que é exatamente como eles viviam. CRISPUN, Denise. Serradacapivara.com: os incríveis desenhos desses homens misteriosos.
São Paulo: Global, 2012. p. 14-15.
Enunciado:
Analise as afirmativas:
I. Maria, apesar de apontar a importância da pintura rupestre, comete um erro ao dizer que “Se esses homens não tivessem desenhado nessas paredes, nós nunca iríamos saber que eles estiveram por aqui”, pois as ferramentas e os fósseis também são pistas que ajudam a conhecer o modo de vida dos povos pesquisados.
II. As pinturas rupestres registram os hábitos de vida do homem pré-histórico, por isso, Maria está correta em afirmar que a pintura rupestre “é uma espécie de livro aberto, integrado com a natureza, que é exatamente como viviam”.
III. As pesquisas arqueológicas revelam que os primeiros grupos humanos surgiram no continente africano e se espalharam pelo planeta em busca de melhores condições de sobrevivência. Maria reafirma essa ideia ao escrever para o pai: “E o mais legal é que essas pinturas também foram encontradas em outros continentes, e por isso são a prova viva de que o Homo sapiens já estava circulando por aí, dando o pontapé inicial nas novas civilizações [...].”.
Estão corretas