Um grupo coordenado pelo engenheiro eletrônico brasileiro Elison Matioli na Escola Politécnica Federal de Lausane (EPFL), na Suíça, propôs e fabricou um chip semicondutor dotado de um sistema interno de resfriamento baseado em uma rede tridimensional de microcanais, por onde circula a água. Essas ínfimas cavidades vedadas, cuja largura varia de 25 a 100 micrômetros, estão situadas abaixo dos pontos ativos do circuito em que o calor se origina. O fluxo de água microencanada extrai de forma eficiente o calor dessas regiões e reduz a temperatura do chip. Esse efeito tornaria a regulação térmica do microcircuito até 50 vezes mais eficiente do que em chips dotados de sistemas convencionais de resfriamento e poderia permitir miniaturizar ainda mais os componentes eletrônicos (Nature, 10 de setembro).
Disponível em https://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 23 out. 2020.
A tecnologia desenvolvida, que possibilita a criação de chips cada vez menores, se fundamenta na(o)