TEXTO I
Os indígenas de diferentes regiões do planeta integram o mundo que merece ser preservado e é definido por Salgado como “prístino”. “As comunidades primitivas”, na definição de Sebastião Salgado, ganham a companhia de animais nas 31 exposições de Gênesis. [...] “Embora tenha um potencial polêmico, faz sentido a escolha de organizar as imagens de bichos e índios próximas umas das outras”, diz o crítico David Levi Strauss. “Essa parcela da humanidade representa a voz efetiva e tradicional na luta contra o aquecimento global”. Em sua autobiografia, Salgado justificou a escolha: “O homem das origens é muito forte e muito rico em algo que fomos perdendo com o tempo, tornando-nos urbanos: nosso instinto. Esse instinto permite sentir e prever muitas coisas, uma mudança de temperatura ou fenômenos climáticos, por meio da observação do comportamento dos animais. Na verdade, estamos abandonando o nosso planeta, porque a cidade é outro planeta”.
Disponível em: https://revistazum.com.br. Acesso em: 10 out. 2019 (adaptado).
TEXTO II
SALGADO, S. Mulheres da povoação Zo'é Towari Ypy. Pará. 2009.
Disponível em: https://revistazum.com.br. Acesso em: 10 out. 2019 (adaptado).
O projeto Gênesis, de Sebastião Salgado, é dedicado a apresentar regiões remotas e grupos humanos isolados. Inserida nesse projeto, a fotografia de mulheres da povoação Zo'é, grupo indígena da família linguística tupi-guarani que habita o noroeste do estado do Pará, tem a função principal de