A figura representa uma equilibrista sobre o ponto M de uma corda. Na situação, a corda está presa a duas paredes paralelas, nos pontos A e B, e os triângulos MPB e MP'A são congruentes. Além disso, o segmento P'P é perpendicular às paredes.
No momento em que a equilibrista está nessa posição, os pontos M, A e B formam um triângulo classificado como
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | F. Colocação Pronominal
(UERJ) Medo e vergonha
3O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo, nos põe em xeque, paralisa alguns e atiça a criatividade de outros. Uma pessoa em estado de pavor é dona de uma energia extra capaz de feitos incríveis.
Um amigo nosso, quando era adolescente, aproveitou a viagem dos pais da namorada para ficar na casa dela. Os pais voltaram mais cedo e, pego em flagrante, nosso Romeu teve a brilhante ideia de pular, pelado, do segundo andar. Está vivo. Tem hoje essa incrível história pra contar, mas deve se lembrar muito bem da vergonha.
4Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente, mas na qual também vi meu medo me deixar em maus lençóis.
Estava caminhando pelo bairro quando resolvi explorar umas ruas mais desertas. 5De repente, vejo um menino encostado num muro. Parecia um menino de rua, tinha seus 15, 16 anos e, quando me viu, fixou o olhar e apertou o passo na minha direção. Não pestanejei. Saí correndo. Correndo mesmo, na mais alta performance de minhas pernas.
No meio da corrida, comecei a pensar se ele iria mesmo me assaltar. Uma onda de vergonha foi me invadindo. O rapaz estava me vendo correr. E se eu tivesse me enganado? E se ele não fosse fazer nada? Mesmo que fosse. Ter sido flagrada no meu medo e preconceito daquela forma já me deixava numa desvantagem fulminante.
Não sou uma pessoa medrosa por excelência, mas, naquele dia, o olhar, o gesto, alguma coisa no rapaz acionou imediatamente o motor de minhas pernas e, quando me dei conta, já estava em disparada.
Fui chegando ofegante a uma esquina, os motoristas de um ponto de táxi me perguntaram o que tinha acontecido e eu, um tanto constrangida, disse que tinha ficado com medo. Me contaram que ele vivia por ali, tomando conta dos carros. Fervi de vergonha.
O menino passou do outro lado da rua e, percebendo que eu olhava, imitou minha corridinha, fazendo um gesto de desprezo. Tive vontade de sentar na 1guia e chorar. Ele só tinha me olhado, e o resto tinha sido produto legítimo do meu preconceito.
Fui atrás dele. Não consegui carregar tamanha 2bigorna pra casa. “Ei!” Ele demorou a virar. Se eu pensava que ele assaltava, 6ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas. Insisti: “Desculpa!” Ele virou. 7Seu olhar agora não era mais de ladrão, e sim de professor. Me perdoou com um sinal de positivo ainda cheio de desprezo. Fui pra casa pelada, igual ao Romeu suicida.
Denise Fraga. folha.uol.com.br, 08/01/2013
1 guia − meio-fio da calçada
2 bigorna − bloco de ferro para confecção de instrumentos
A crônica é um gênero textual que frequentemente usa uma linguagem mais informal e próxima da oralidade, pouco preocupada com a rigidez da chamada norma culta.
Um exemplo claro dessa linguagem informal, presente no texto, está em:
- Física | 2.3 Trabalho, Potência e Energia
A luz solar que atinge a parte superior da atmosfera terrestre chega a uma taxa constante de 135,2 mW/cm². Dessa radiação, apenas 50% conseguem chegar à superfície, pois parte dela é refletida pelas nuvens e absorvida pela atmosfera. A radiação solar pode ser aproveitada para aquecer água de reservatórios, entre outras aplicações. Um sistema básico para transformar energia solar em térmica é ilustrado na figura ao lado acima. Esse sistema é constituído de coletores solares e de um reservatório térmico, chamado boiler. Os coletores solares, geralmente, são feitos de materiais que absorvem bem a radiação solar, e o calor gerado nos coletores é transferido para a água que circula no interior de suas tubulações de cobre. A água aquecida é armazenada no boiler. Dessa forma, a água é mantida quente para consumo posterior. A caixa de água fria alimenta o boiler, mantendo-o sempre cheio.
Disponível em: www.icb.ufmg.br. Acesso em: 22 jun. 2008 (adaptado).
É correto afirmar que os coletores solares permitem boa economia de energia, pois
- História | 5.4 Absolutismo
(Apud: Peter Burke. A fabricação do rei: a construção da imagem pública de Luís XIV, 2009.). Adaptada.
A imagem, que é uma parte da gravura “Luís XIV como imperador romano”, de Charles Perrault, 1670. A imagem associa a França do século XVII à Roma Antiga,
- Língua Espanhola | 1.4 Estratégias de Leitura
Discovery. Argentina, out. 1998 (adaptado).
El hombre de hoy usa y abusa de la Naturaleza como si fuera el último habitante de este planeta, como si detrás de él ya no hubiera un futuro. La Naturaleza se ha convertido así en una víctima del progreso.
Conviene destacar que la demanda interminable y progresiva de la industria no puede ser atendida sin descanso por la naturaleza, pues sus recursos se acaban. Actualmente el hombre empieza a tocar ya las tristes consecuencias del despilfarro iniciado con la era industrial. Las reservas mundiales de plomo, mercurio y platino durarán unos lustros; poco más las de estaño y cobre, y apenas un par de siglos las de hierro y petróleo. ¿Qué suponen estos plazos en la vida de la Humanidad?
En la Naturaleza APENAS cabe el progreso. Pues gastar lo que no puede reponerse refleja un estadio de civilización voraz y dice muy poco en favor de la escala de valores del mundo contemporáneo.
Disponível em: https://lecturassumergidas.com. Acesso em: 20 set. 2021.
A ilustração adverte que é necessário
- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: Leia o texto e responda as questões referentes a ele. Machu Picchu, a cidade em ruínas dos Incas As ruínas de Machu Picchu são hoje Patrimônio Mundial da UNESCO Quem quer que tenha construído o local, planejou muito bem cada detalhe. De um lado ficavam as casas dos nobres, junto com os palácios e templos. As casas dos sábios, escribas e artesão eram localizadas ao redor da praça principal. Os camponeses viviam um pouco mais abaixo, entre estábulos de animais e armazéns. A cidade está dividida em duas grandes zonas: a zona agrícola, formada por conjuntos de terraços de cultivo, que se encontra ao sul; e a zona urbana, onde viveram seus ocupantes e onde aconteciam as principais atividades civis e religiosas. As pedras usadas na construção foram extraídas do próprio lugar. Para o povo quíchua, a grande altitude os aproximava do céu e a cidade era utilizada para diversos rituais sagrados e também com um reduto para estudos. Machu Picchu, na língua quíchua, significa “velha montanha”. O Templo do Sol, em formato arredondado, é uma das provas da engenhosidade da arquitetura do Império Inca, confira abaixo: Os europeus não chegaram a conhecer Machu Picchu, mas a cidade não permaneceu “esquecida” ou, como foi apelidada, “perdida”. A população peruana conhecia o local e foram os moradores de lá que mostraram o caminho das ruínas ao explorador norte-americano Hiram Bingham, professor da Universidade de Yale. Ele foi o responsável por “redescobrir” Machu Picchu aos olhos do mundo, em 24 de julho de 1911. Sua viagem rendeu um livro, intitulado “The lost city of the Incas” (A cidade perdida dos Incas). Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/curiosidades-historicas/2014/07/25/curiosidades-sobre-machu-picchu-a-cidade-em-ruinas-dos-incas/>. Acesso em: 23 out 2014
Enunciado:
A) Retire do texto o trecho que comprove a desigualdade social entre os incas.
B) Quais eram as funções da cidade de Machu Picchu, para os incas do período pré-colombiano?
C) Por que a cidade de Machu Picchu ficou conhecida como cidade perdida?
D) Descreva a divisão da cidade em termos de ocupação.