[...] É certo que Juscelino, como Getúlio, concentrou no Estado a tarefa de investir pesado na infraestrutura do país. Mas com uma diferença: Vargas tinha apostado num projeto nacionalista de industrialização; Kubitschek foi muito mais um pragmático astuto. Para Juscelino, “o que interessava era ‘onde está a fábrica’ e não ‘onde mora o acionista”, comentou, em suas memórias, o economista Roberto Campos, membro da equipe de tecnocratas de JK e devoto do capital internacional.
SCHWARCZ, L. M; STARLING, H. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. VOT2020.
A chegada de Vargas ao poder deu um novo rumo à economia brasileira. A agricultura de exportação deixou de ser a prioridade. No governo de Juscelino, seu herdeiro político, percebe-se uma nova guinada na economia. No entanto, entre Getúlio e Kubitschek há uma semelhança pois: