Como sabemos, o efeito de um livro sobre nós, mesmo no que se refere à simples informação, depende de muita coisa além do valor que ele possa ter. Depende do momento da vida em que o lemos, do grau do nosso conhecimento, da finalidade que temos pela frente. Para quem pouco leu e pouco sabe, um compêndio de ginásio pode ser a fonte reveladora. Para quem sabe muito, um livro importante não passa de chuva no molhado. Além disso, há as afinidades profundas, que nos fazem afinar com certo autor (e portanto aproveitá-lo ao máximo) e não com outro, independente da valia de ambos.
Antonio Candido, “Dez livros para entender oBrasil”.Teoria e debate. Ed. 45,01/07/2000.
(FUVEST 2015 1ª FASE) Constitui recurso estilístico do texto
I. a combinação da variedade culta da língua escrita, que nele é predominante, com expressões mais comuns na língua oral;
II. a repetição de estruturas sintáticas, associada ao emprego de vocabulário corrente, com feição didática;
III. o emprego dominante do jargão científico, associado à exploração intensiva da intertextualidade.
Está correto apenas o que se indica em