(FUVEST 2005 1ª FASE)
Com a finalidade de niquelar uma peça de latão, foi montado um circuito, utilizando-se fonte de corrente contínua, como representado na figura. No entanto, devido a erros experimentais, ao fechar o circuito, não ocorreu a niquelação da peça. Para que essa ocorresse, foram sugeridas as alterações:
I. Inverter a polaridade da fonte de corrente contínua.
II. Substituir a solução aquosa de NaC_ por solução aquosa de NiSO4.
III. Substituir a fonte de corrente contínua por uma fonte de corrente alternada de alta freqüência.
O êxito do experimento requereria apenas
Questões relacionadas
- História | 6.05 Revoluções Liberais
(PUC-RJ) Ao longo do ano de 1848, o continente europeu passou por uma série de revoluções configurando um momento que muitos historiadores vieram a denominar de “Primavera dos Povos”.
Sobre esses movimentos, é CORRETO afirmar que:
- Língua Portuguesa
A falácia do mundo justo e a culpabilização das vítimas
Por Ana Carolina Prado
“É claro que o cara que estuprou é o culpado, mas as mulheres também ficam andando na rua de saia curta e em hora errada!”. “O hacker que roubou as fotos dessas celebridades nuas está errado, mas ninguém mandou tirar as fotos!”. “Se você trabalhar duro vai ser bem-sucedido, não importa quem você seja. Quem morreu pobre é porque não se esforçou o bastante.” Você sabe o que essas afirmações têm em comum?
Há algum tempo falei aqui sobre como os humanos têm diversas formas de se enganar em relação à ideia que têm de si mesmos, quase sempre para proteger sua autoestima ou para saciar sua vontade de estar sempre certos. Mas nosso cérebro não nos engana só em relação a como vemos a nós mesmos: temos também a tendência de nos iludir em relação aos outros e à vida em geral. E as frases acima exemplificam uma maneira como isso pode acontecer: por meio da falácia do mundo justo.
Por exemplo, embora os estupros raramente tenham qualquer coisa a ver com o comportamento ou vestimenta da vítima e sejam normalmente cometidos por um conhecido e não por um estranho numa rua deserta, a maioria das campanhas de conscientização são voltadas para as mulheres, não para os homens — e trazem a absurda mensagem de “não faça algo que poderia levá-la a ser violentada”.
Em um estudo sobre bullying feito em 2010 na Universidade Linkoping, na Suécia, dos adolescentes culparam a vítima por ser “um alvo fácil”. Para os pesquisadores, esses julgamentos estão relacionados à noção — amplamente difundida na ficção — de que coisas boas acontecem a quem é bom e coisas más acontecem a quem merece. 1A tendência a acreditar que o mundo é assim é chamada, na psicologia, de falácia do mundo justo. “Não importa quão liberal ou conservador você seja, alguma noção dela entra na sua reação emocional quando ouve sobre o sofrimento dos outros”, diz o jornalista David McRaney no livro “Você não é tão esperto quanto pensa”. 4Ele acrescenta que, embora muitas pessoas não acreditem conscientemente em carma, no fundo ainda acreditam em alguma versão disso, adaptando o conceito para a sua própria cultura.
E dá para entender por que somos levados a pensar assim: viver em um mundo injusto e imprevisível é meio assustador e queremos nos sentir seguros e no controle. 3O problema é que crer cegamente nisso leva a ainda mais injustiças, como o julgamento de que pessoas pobres ou viciadas em drogas são vagabundas [...], que mulher de roupa curta merece ser maltratada ou que programas sociais são um desperdício de dinheiro e uma muleta para preguiçosos. Todas essas crenças são falaciosas porque partem do princípio de que o sistema em que vivemos é justo e cada um tem exatamente o que merece.
2[...] a falácia do mundo justo desconsidera os inúmeros outros fatores que influenciam quão bem-sucedida a pessoa vai ser, como o local onde ela nasceu, a situação socioeconômica da sua família, os estímulos e situações pelas quais passou ao longo da vida e o acaso. 5Programas sociais e ações afirmativas não rompem o equilíbrio natural das coisas, como seus críticos podem crer — pelo contrário, a ideia é justamente minimizar os efeitos da injustiça social. 6Uma pessoa extremamente pobre pode virar a dona de uma empresa multimilionária, mas o esforço que vai ter de fazer para chegar lá é muito maior do que o esforço de alguém nascido em uma família rica que sempre teve acesso à melhor educação e a bons contatos. “Se olhar os excluídos e se questionar por que eles não conseguem sair da pobreza e ter um bom emprego como você, está cometendo a falácia do mundo justo. Está ignorando as bênçãos não merecidas da sua posição”, diz McRaney.
Em casos de abusos contra outras pessoas, como bullying ou estupro, a injustiça é ainda maior, pois eles nunca são justificados — e aí a falácia do mundo justo se mostra ainda mais perversa. Portanto, toda vez que você se sentir movido a dizer coisas como “O estuprador é quem está errado, é claro, mas…”, pare por aí. O que vem depois do “mas” é quase sempre fruto de uma tendência a ver o mundo de uma forma distorcida só para ele parecer menos injusto.Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs>. Acesso em: 02 set. 2014 (Adaptado)
“Em casos de abusos contra outras pessoas, como bullying ou estupro, a injustiça é ainda maior, pois eles nunca são justificados — e aí a falácia do mundo justo se mostra ainda mais perversa. Portanto, toda vez que você se sentir movido a dizer coisas como ‘O estuprador é quem está errado, é claro, mas…’, pare por aí. O que vem depois do ‘mas’ é quase sempre fruto de uma tendência a ver o mundo de uma forma distorcida só para ele parecer menos injusto.”
Nesse fragmento, a autora sugere interromper a enunciação de certas frases construídas com o “mas” porque, caso contrário, se evidenciaria um discurso:
- Sociologia | 1. Introdução à Sociologia e Teóricos Clássicos
Eis portanto uma ordem de fatos que apresentam características muito especiais: consistem em maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao indivíduo, e que são dotadas de um poder de coerção em virtude do qual esses fatos se impõem a ele. Por conseguinte, eles não poderiam se confundir com os fenômenos orgânicos, já que consistem em representações e em ações; nem com fenômenos psíquicos, os quais só têm existência na consciência individual e por meio dela. Esses fatos constituem, portanto, uma espécie nova, e é a eles que deve ser dada a qualificação de sociais.
DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2007. (adaptado)
O conceito descrito foi formulado por Émile Durkheim com o objetivo de
- Biologia | 3.1 Água e Sais Minerais
(CFTMG) Na composição química das células, os íons são tão importantes que pequenas variações na sua porcentagem modificam profundamente a dinâmica celular. Associou-se corretamente, o íon à sua respectiva função em:
- Física | A. Escalar
(EFOMM) Em um determinado instante um objeto é abandonado de uma altura H do solo e, 2,0 segundos mais tarde, outro objeto é abandonado de uma altura h, 120 metros abaixo de H. Determine o valor H, em m, sabendo que os dois objetos chegam juntos ao solo e que a aceleração da gravidade é g = 10m/s2.