(FUVEST 2016 1° FASE) Atualmente, os seres vivos são classificados em três domínios: Bacteria, Archaea e Eukarya. Todos os eucariotos estão incluídos no domínio Eukarya, e os procariotos estão distribuídos entre os domínios Bacteria e Archaea. Estudos do DNA ribossômico mostraram que os procariotos do domínio Archaea compartilham, com os eucariotos, sequências de bases nitrogenadas, que não estão presentes nos procariotos do domínio Bacteria.
Esses resultados apoiam as relações evolutivas representadas na árvore
Questões relacionadas
- Biologia | 11.1 Sistema Digestório
O arroz-dourado é uma planta transgênica capaz de produzir quantidades significativas de betacaroteno, que é ausente na variedade branca. A presença dessa substancia torna os grãos amarelados, o que justifica seu nome.
A ingestão dessa variedade geneticamente modificada está relacionada à redução da incidência de:
- Biologia | 9.4 Fisiologia Vegetal
No século XVII, um cientista alemão chamado Jan Baptista van Helmont fez a seguinte experiência para tentar entender como as plantas se nutriam: plantou uma muda de salgueiro, que pesava 2,5 kg, em um vaso contendo 100 kg de terra seca. Tampou o vaso com uma placa de ferro perfurada para deixar passar água. Molhou diariamente a planta com água da chuva. Após 5 anos, pesou novamente a terra seca e encontrou os mesmos 100 kg, enquanto que a planta de salgueiro pesava 80 kg.
BAKER, J. J. W.; ALLEN, G. E. Estudo da biologia.
São Paulo: Edgar Blucher, 1975 (adaptado)
Os resultados desse experimento permitem confrontar a interpretação equivocada do senso comum de que as plantas:
- Biologia | 11.5 Sistema Nervoso
Analise o seguinte esquema.
O hormônio responsável pelos eventos indicados é a(o)
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
O poço e o pêndulo
Eu estava esgotado – mortalmente esgotado por aquela longa agonia; e quando enfim me desataram, e foi-me dada a permissão de sentar, percebi que os sentidos me faltavam. A sentença – a pavorosa sentença de morte – foi a última de distinta articulação a chegar aos meus ouvidos. Depois disso, o som das vozes inquisitoriais pareceu fundir-se em um único murmúrio vago e onírico.
[...]
Até esse momento, eu não abrira os olhos. Senti que jazia de costas, desatado. Estiquei a mão, e ela caiu pesadamente sobre alguma coisa úmida e dura. Deixei-me aí ficar por vários minutos, enquanto me empenhava em imaginar onde e no que podia estar. Ansiava, e contudo não ousava, empregar a visão. Aterrorizava-me o impacto inicial dos objetos em torno de mim. Não que eu temesse ver coisas horríveis, mas fui invadido por um crescente pavor de não haver nada para ver. Finalmente, com descontrolado desespero no coração, abri rapidamente os olhos. Meus piores pensamentos foram, então, confirmados. O negror da noite eterna me engolfava. Lutei para respirar. A intensidade das trevas parecia me oprimir e sufocar. A atmosfera era intoleravelmente opressiva. Continuei deitado, imóvel, e esforcei-me por exercitar a razão. Evoquei em minha mente o processo inquisitorial, e tentei a partir desse ponto inferir minha real condição. A sentença fora proferida; e a mim me pareceu que um intervalo muito longo de tempo transcorrera desde então. Contudo, nem sequer por um momento supus que estivesse morto de fato. Tal suposição, não obstante o que lemos na ficção, é completamente inconsistente com a existência real; – mas onde e em que estado eu me encontrava? Os condenados à morte, eu sabia, eram normalmente executados nos autos de fé, e um desses fora realizado na exata noite de meu julgamento. Estaria eu sendo mantido sob custódia em meu calabouço, a fim de aguardar o sacrifício seguinte, que não teria lugar senão dali a muitos meses? Percebi na mesma hora que tal não podia ser. As vítimas haviam sido reclamadas de imediato. Além do mais, meu calabouço, assim como as celas de todos os condenados em Toledo, tinha piso de pedra, e a luz não era completamente excluída.
Uma assustadora ideia agora de repente fez o sangue fluir incontrolavelmente em meu coração e, por um breve período, mais uma vez recaí na insensibilidade. Assim que me recuperei, fiquei de pé na mesma hora, tremendo convulsivamente em cada fibra. Agitei os braços freneticamente acima e em torno de mim, em todas as direções. Nada senti; contudo, hesitava em dar um passo, com receio de ser bloqueado pelas paredes de uma tumba. O suor brotava de cada poro, e formava grossas gotas em minha fronte. A agonia do suspense cresceu até se tornar intolerável e cuidadosamente me movi para a frente, com os braços estendidos, e meus olhos esforçando-se em suas órbitas, na esperança de captar algum débil raio de luz. Avancei vários passos; mas o negror e o vazio continuaram. Respirei mais facilmente. Parecia evidente que o meu não era, ao menos, o mais hediondo dos destinos.
POE, Edgar Allan. Contos de imaginação e mistério. Trad. Cássio de Arantes Leite.
São Paulo: Tordesilhas, 2012. p. 49. Fragmento.
Glossário:
Autos de fé – diz-se de eventos realizados em praça pública para punir os condenados pela Inquisição.
Leia as afirmações:
I. O tempo psicológico é construído no conto por meio do relato minucioso das reflexões do narrador.
II. Pela leitura desses fragmentos, podemos concluir que se trata de uma narrativa maravilhosa, com acontecimentos inexplicáveis pelas leis do mundo natural.
III. O foco narrativo não inviabiliza o efeito de suspense, apesar de o leitor saber que a personagem continua viva para contar sua história.
IV. O conhecimento do narrador é tão limitado, que ele nem mesmo sabe se a sentença de morte foi realmente proferida ou foi uma visão onírica (de sonho).
Estão corretas apenas as afirmações:
- Matemática - Fundamental | 03. Razão e Proporção
O retângulo a seguir, de dimensões a e b, está decomposto em quadrados. Marque a opção que apresenta o valor correto da razão .