(UNIOESTE) “Ciência é um conjunto de descrições, interpretações, teorias, leis, modelos, etc., visando ao conhecimento de uma parcela da realidade, em contínua ampliação e renovação, que resulta da aplicação deliberada de uma metodologia especial (metodologia científica).”
Newton Freire-Maia
“O que distingue a atitude científica da atitude costumeira ou do senso comum? Antes de qualquer coisa, a ciência desconfia da veracidade de nossas certezas, de nossa adesão imediata às coisas, da ausência de crítica e da falta de curiosidade. Por isso, ali onde vemos coisas, fatos e acontecimentos, a atitude científica vê problemas e obstáculos, aparências que precisam ser explicadas e, em certos casos, afastadas. Sob quase todos os aspectos, podemos dizer que o conhecimento científico opõe-se ponto por ponto às características do senso comum.”
Marilena Chauí
Considerando os textos acima, em que são apresentadas uma definição de ciência e uma distinção entre ciência e senso comum, é CORRETO afirmar que
Questões relacionadas
- Biologia | 12.8 Impactos Ambientais
Pesquisadores delimitaram Unidades Evolutivas Significativas (UES) de cinco espécies pertencentes a diferentes grupos de vertebrados, distribuídos em oito áreas distintas, como mostra o quadro. Cada UES representa uma população isolada histórica e geneticamente diferenciada e apresenta prioridade para manejo e conservação.
Espécie pertencente ao grupo
Área
Anfíbio
Ave
Lagarto
Morcego
Roedor
1
UES5
UES2
UES1
UES1
UES3
2
UES3
UES1
UES2
UES1
UES2
3
UES3
UES2
UES2
UES1
UES2
4
UES4
UES3
UES3
UES2
UES3
5
UES1
UES3
UES4
UES2
UES1
6
UES2
UES3
UES4
UES2
UES1
7
UES5
UES2
UES1
UES1
UES2
8
UES2
UES1
UES3
UES1
UES3
MIRANDA, N. E. O.; ALMEIDA JR., E. B.; COLLEVATTI, R. G. Priorizando áreas para a conservação com base em Unidades Evolutivas Significativas (ESU). Genética na Escola, n.1, 2015 (adaptado).
Considerando a área 4, a espécie que terá prioridade nas estratégias de conservação pertence a que grupo?
- Física | 5.4 Ondas Sonoras
(UNIOESTE) O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) recentemente alterou a resolução que regulamentava o valor do nível sonoro permitido que poderia ser emitido por um veículo automotor. A norma antiga, no seu artigo primeiro, diz o seguinte:
“A utilização, em veículos de qualquer espécie, de equipamento que produza som só será permitida, nas vias terrestres abertas à circulação, em nível sonoro não superior a 80 decibéis, medido a 7 metros de distância do veículo” (BRASIL, 2006).
Considerando-se um alto-falante como uma fonte pontual e isotrópica de som, que emite ondas sonoras esféricas, assinale a alternativa CORRETA que indica a potência mínima que ele deve possuir para produzir um nível sonoro de 80 decibéis a 7 metros de distância.
Dados: Limiar de audibilidade Io= 10-12 W/m² e π = 3
Fonte: BRASIL, Min. das Cidades. CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito.
Resolução nº 204, de 20-10-2006 regulamenta o volume e a frequência dos sons produzidos por equipamentos utilizados em veículos. p. 1-4, out. 2006.
- Biologia | 9.1 Grupos Vegetais
O gênero Sphagnum (Anthocerophyta) possui espécies que são comumente chamadas musgos de turfeira e possuem grande importância ecológica por formarem a turfa, que cobre da superfície terrestre do planeta. Na primeira guerra mundial foram muito utilizados na limpeza de ferimentos, por absorverem até 20 vezes seu peso em água e pela presença de metabólitos bactericidas em sua constituição. Sobre musgos de turfeira, marque a alternativa CORRETA:
- Física | C. Indução Eletromagnética
(EPCAR AFA) A figura a seguir representa um dispositivo usado para medir a velocidade angular w de uma roda, constituída de material eletricamente isolante.
Este dispositivo é constituído por uma espira condutora de área 0,5 m2 e imersa dentro de um campo magnético uniforme de intensidade 1,0 T. A espira gira devido ao contato da polia P com a roda em que se deseja medir a velocidade angular w. A espira é ligada a um voltímetro ideal V que indica, em cada instante t, a voltagem nos terminais dela.
Considerando que não há deslizamento entre a roda e a polia P e sabendo-se que o voltímetro indica uma tensão eficaz igual a 10 V e que a razão entre o raio da roda (R) e o raio (r) da polia é R/r = Ö2 pode-se afirmar que w, em rad/s, é igual a:
- Arte - Fundamental | 09. Dança Contemporânea
PERFORMANCE
O movimento de performance surgiu no início da década de 1960 com o objetivo de acabar com as forças de mercado controladoras da arte e inspirado pelas performances dadaístas existentes há aproximadamente 40 anos. Allan Kaprow, Vito Acconci, Chris Burden e Carolee Schneeman foram alguns dos artistas que criaram os happenings. Essas apresentações ou eventos sem ensaio, onde quase sempre se esperava a participação da plateia, tinham como objetivo romper as fronteiras entre a arte e a vida cotidiana. Na Alemanha, um grupo de artistas internacionais que se autodenominava Fluxus tinha objetivos semelhantes. O Fluxus foi fundado em 1961 pelo artista americano George Maciunas, o americano de origem coreana Nam June Paik e o artista alemão Wolf Vostell. Joseph Beuys, um escultor e artista performático alemão, foi um dos membros mais importantes do Fluxus. Dentro do espírito do dadaísmo, suas demonstrações eram quase sempre intencionalmente absurdas, como a sua sugestão de que o Muro de Berlim deveria ganhar alguns centímetros de altura para ficar mais proporcional, ou a sua tentativa de fundar partidos políticos para os animais. Em How to Explain Pictures to a Dead Hare (1965), Beuys amarrou um pedaço de feltro na sola de um dos pés e um pedaço de metal na outra. Em seguida cobriu a cabeça com uma folha dourada e começou a dar explicações sobre obras de arte a uma lebre morta que embalava nos braços. Por trás desses evidentes absurdos, existiam questões mais sérias, que discutiam quais eram os limites entre a vida e a morte, entre o ser humano e os animais, o racional e o irracional e, finalmente, entre a arte e a plateia.
O pioneiro da arte performática, que nos anos 70 se torna moda mundial, é Allen Kaprow, que cria em 1959 o happening (acontecimento): uma apresentação aparentemente improvisada, em que o artista se vale de imagens, músicas e objetos e incorpora a reação do espectador. Do happening nasce depois a performance, que é planejada e não prevê participação da plateia. Em 1965, por exemplo, Joseph Beuys cobriu o rosto com mel e folhas de ouro, pegou nos braços o cadáver de uma lebre e percorreu uma exposição de pinturas discursando sobre a futilidade da arte diante da tragédia ecológica. Variante da arte performática é a body art (arte do corpo), do francês Yves Klein e do norte-americano Bruce Nauman, que usa o corpo humano, como garotas nuas pintadas de azul que, dançando, se jogam contra telas em branco.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/arte-na-antiguidade/arte-contemporanea.php
Converse com a turma sobre a arte performática e compartilhe com os alunos o texto Performance.
Proponha que pesquisem sobre o trabalho dos artistas performáticos em livros, revistas, jornais e sites. Abra um espaço para discutirem sobre o que descobriram através das pesquisas e se possível leve os alunos ao laboratório de informática para que possam assistir a alguns vídeos representativos na internet.
Proponha aos alunos que realizem uma performance, podendo ser dividida a turma em três grupos. Sugira como tema a questão ambiental, assim como fez o artista Joseph Beuys em 1959. Atualmente a fonte de inspiração para esse tema certamente é muito maior do que em 1959, pois problemas relacionados com os impactos do consumo excessivo são muitos.
Combine com a turma a realização das performances no horário do recreio, e depois faça com os alunos uma avaliação de como foi encenar a performance e como foi a reação do público presente, assim conferindo se o objetivo do trabalho foi atingido.