O texto 2 serve de base para as questão:
Texto 2
Redes sociais e os jovens na política
O que o movimento Ocupe Wall Street, as marchas na Avenida Paulista e os protestos na Praça Tahrir, no Egito, têm em comum? Essencialmente, os atos foram convocados por jovens que, insatisfeitos com seus países, usaram como arma de mobilização as redes sociais. Embora diferentes, as reivindicações ganharam eco na internet antes de invadir as ruas.
Para Alexandre Matias, editor do Link, caderno de cultura digital do [jornal] Estado, a combinação entre redes sociais e mídias digitais, como o celular, possibilitou a esses movimentos alcançarem projeção além dos locais onde ocorreram. “Isso não seria possível há 5 anos”, diz. E ele chama a atenção […] para a declaração da ONU, feita este ano, de que o acesso à internet é um direito humano básico e que desconectar indivíduos da web vai contra a lei internacional. […]
Foi justamente o que fez o então presidente do Egito, Hosni Mubarak, em 28 de janeiro. Após três dias consecutivos de protestos na Praça Tahrir, no Cairo, convocados por Twitter e Facebook, o governo desconectou o país inteiro da internet. Pelo me nos 93% das redes egípcias ficaram fora do ar, deixando 23 milhões de usuários sem acesso à internet. O bloqueio durou cinco dias e deixou os manifestantes ainda mais enfurecidos. Mubarak caiu em fevereiro.
(LORDELO, Carlos. “Redes sociais e os jovens na política”. In: O Estado de S. Paulo.
Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/vida,atualidades-na-fuvest-redes-
-sociais-e-os-jovens-na-politica,789996,0.htm>. Acesso em: 15 jan. 2012.)
Em “Após três dias consecutivos de protestos na Praça Tahrir (…)” (linha 13), a palavra consecutivos significa