(ENEM 2010 1ª APLICAÇÃO)
Quino. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Democracia: “regime político no qual a soberania é
exercida pelo povo, pertence ao conjunto dos cidadãos.”
JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
Uma suposta “vacina” contra o despotismo, em um contexto democrático, tem por objetivo
Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 07. Ângulos e Retas
São dados os pontos R, X, Y, Z e W, além da semirreta
.
Sabe-se que a medida do ângulo
é igual a 75º. O lado
do ângulo
passa pelo ponto:
- Língua Portuguesa | 1.07 Coesão Textual
O tempo em que o mundo tinha a nossa idade
Nesse entretempo, ele nos chamava para escutarmos seus imprevistos improvisos. As estórias
dele faziam o nosso lugarzinho crescer até ficar maior que o mundo. Nenhuma narração tinha fim, o
sono lhe apagava a boca antes do desfecho. Éramos nós que recolhíamos seu corpo dorminhoso.
Não lhe deitávamos dentro da casa: ele sempre recusara cama feita. Seu conceito era que a morte
[5] nos apanha deitados sobre a moleza de uma esteira. Leito dele era o puro chão, lugar onde a
chuva também gosta de deitar. Nós simplesmente lhe encostávamos na parede da casa. Ali ficava
até de manhã. Lhe encontrávamos coberto de formigas. Parece que os insectos gostavam do suor
docicado do velho Taímo. Ele nem sentia o corrupio do formigueiro em sua pele.
- Chiças: transpiro mais que palmeira!
[10] Proferia tontices enquanto ia acordando. Nós lhe sacudíamos os infatigáveis bichos. Taímo nos
sacudia a nós, incomodado por lhe dedicarmos cuidados.
Meu pai sofria de sonhos, saía pela noite de olhos transabertos. Como dormia fora, nem dávamos
conta. Minha mãe, manhã seguinte, é que nos convocava:
- Venham: papá teve um sonho!
[15] E nos juntávamos, todos completos, para escutar as verdades que lhe tinham sido reveladas.
Taímo recebia notícia do futuro por via dos antepassados. Dizia tantas previsões que nem havia
tempo de provar nenhuma. Eu me perguntava sobre a verdade daquelas visões do velho,
estorinhador como ele era.
- Nem duvidem, avisava mamã, suspeitando-nos.
[20] E assim seguia nossa criancice, tempos afora. Nesses anos ainda tudo tinha sentido: a razão
deste mundo estava num outro mundo inexplicável. Os mais velhos faziam a ponte entre esses
dois mundos. (...)
Mia Couto Terra sonâmbula. São Paulo, Cia das Letras, 2007.
A escrita literária de Mia Couto explora diversas camadas da linguagem: vocabulário, construções sintáticas, sonoridade.
O exemplo em que ocorre claramente exploração da sonoridade das palavras é:
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
a) Apresente duas razões para o início da produção açucareira no Brasil
b) Apresente duas razões para o início da produção açucareira no Brasil.
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Read the text about some dinosaurs. And answer the question.
www.kids-dinosaurs.com
Which of these dinosaurs has horns?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
Leia o texto abaixo para responder à questão. Porque a zebra é toda listrada Os mais velhos contam que tudo aconteceu quando a zebra e o burro eram companheiros e tinham pelagem da mesma cor. [...] Um dia, os bichos reuniram-se e decidiram que estava na hora de eles escolherem um chefe. Mas isso causou uma confusão danada, pois cada um tinha uma opinião diferente para dar. Houve tantas propostas que as discussões acabaram rolando durante dias e noites sem parar: — Tem de ser o mais pesado — bramiu o elefante, exibindo o corpanzil. — O melhor caçador — exigiu o leão, sacudindo a juba. — O mais veloz — argumentou o leopardo, que parecia ter asas nas patas. Então, a lebre teve uma ideia genial: — Eu proponho que todos os que tenham chifres escolham o seu líder. Os que tenham o corpo coberto de pelos, escamas ou penas também. No final realizaremos uma festa para escolher o rei da floresta. A zebra e o burro achavam que podiam ganhar a disputa. Os dois combinaram que iriam ajudar-se um ao outro para ficarem o mais bonito possível. [...] O burro, imediatamente, começou a trabalhar. Ele pintou a zebra com listras brancas e negras, bem devagar e com cuidado, até a ponta dos cascos. Foi tão cuidadoso que só conseguiu terminar a tarefa pouco antes de o concurso começar. Assim que se viu pintada, a zebra correu para se juntar aos outros animais, esquecendo de ajudar seu irmão. O burro tentou pintar-se sozinho, mas acabou borrando-se todo. É por isso que hoje em dia ele tem essa cor sem graça, toda amarelada. A zebra não ganhou o concurso, pois o vencedor foi o leão, mas passou a ser admirada pela beleza de suas cores. O burro, magoado, deixou a floresta e foi trabalhar num vilarejo. BARBOSA, Rogério Andrade. Histórias Africanas para contar e recontar.
São Paulo: Editora do Brasil, 2001.(Adaptado.)
De acordo com a história, o burro não mora mais na floresta porque