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Para que a passagem da produção ininterrupta de novidade a seu consumo seja feita continuamente, há necessidade de mecanismos, de engrenagens.
Uma espécie de grande máquina industrial, incitante, tentacular, entra em ação. Mas bem depressa a simples lei da oferta e da procura segundo as necessidades não vale mais: é preciso excitar a demanda, excitar o acontecimento, provocá-lo, espicaçá-lo, fabricá-lo, pois a modernidade se alimenta disso.
CAUQUELIN, A. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo:Martins Fontes, 2005 (adaptado).
No contexto da arte contemporânea, o texto da autora Anne Cauquelin reflete ações que explicitam