MATERIAIS

• Aparelhagem completa para reprodução de imagens
• Potes de areia ou arroz
• Chapas de radiografia
• Aparelho de som
• Computador

  PROCEDIMENTOS  

• O professor vai começar esta aula mostrando o vídeo do youtube que mostra como se produz a sonoplastia durante a exibição da história narrada:     
•  Disponível:  Vídeo: Efeitos Sonoros Radionovela: <http://www.youtube.com/watch?v=xpAPjdLOT3c>
• Este vídeo mostra produção de sons com vários tipos de objetos durante a exibição do programa.     
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• Após assistirem ao vídeo, o professor poderá trazer para os alunos algumas questões como por exemplo, como você imaginava a produção destes sons se estivesse só ouvindo? Os sons produzidos se assemelham aos sons reais?
• A partir das questões, o professor pode explicar a importância dos sons produzidos, tanto as músicas quanto os efeitos sonoros, na composição de cada parte da história. Inclusive o trabalho das vozes pelos atores. Vê-se que há um estudo aprimorado na emissão das vozes, utilizando artifícios como mexer na posição da boca, colocar a mão na frente, falar dentro do copo, essas são algumas formas de variar a voz.
• Comentar que essas produções de radionovela inspiraram a teledramaturgia na TV brasileira, fato que até hoje se apresenta nas novelas brasileira.
• Para aprofundar o conhecimento sobre a produção de trilha sonora em uma radionovela acesse o vídeo no Portal do Professor que demonstra como produzir alguns sons utilizando objetos, aplicando numa narração.     
• Disponível: TV Escola – Sala de Professor – Programa: A Cor do Som– Parte 02 <https://youtu.be/-Ubw38ZpWx0>
• O professor vai  propor para os alunos uma pesquisa sobre sonoplastia trazendo algumas questões como: O que é sonoplastia? Qual a importância dos sons e músicas nas radionovelas? Como eram feitos os sons nas radionovelas? O que são radionovelas e quando surgiram? Esta pesquisa pode ser realizada por meio de uma webquest. A webquest é uma forma de metodologia de pesquisa online, organizada por um roteiro com os seguintes passos: introdução, tarefa, recursos, processo, avaliação e conclusão.
• Para o professor conhecer o processo de criação de uma webquest, segue as orientações no link em <http://rosangelamentapde.pbworks.com/f/tutorial_wq_escolabr1.pdf>
• Para orientar como se elabora uma pesquisa acesse o link <http://www.suapesquisa.com/trabalho.htm> (acessado em 24/06/12)     
• Neste site é apresentado passo a passo de como realizar uma pesquisa escolar.
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• Depois, em grupo, os alunos deverão selecionar algumas cenas de novelas trazidas de casa ou obtidas no laboratório de informática da escola. Após a escolha dos trechos, apresentar para a turma fazendo eles mesmos a fala e os efeitos sonoros ao vivo.
• Importante nesta atividade é a produção dos sons utilizando objetos sonoros produzidos pelos próprios grupos. 
• Mostrar novamente o vídeo do Portal do Professor antes da atividade     
• Disponível: TV Escola – Sala de Professor – Programa: A Cor do Som– Parte 02 <https://youtu.be/-Ubw38ZpWx0>
• Para produzir estes sons os alunos poderão confeccionar alguns objetos sonoros que podem ser feitos em casa ou na escola, como, por exemplo, potes com areia ou arroz (imitar som de chuva virando o pote de um lado para o outro), chapas de radiografias (som de trovoada) ou pode ser produzido por meio de sons vocais (imitando sons).
• Como exemplo de sons produzidos só com a boca, pode ser apresentado aos alunos o vídeo a seguir: <http://www.youtube.com/watch?v=3JsgHz-BoGE>      
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• Coral representa sons do carro e do ambiente somente com a boca.
• Depois o professor poderá propor aos alunos a criação de suas próprias radionovelas.
• Para isso, poderão realizar em grupo a narração de uma história que poderá ser baseada em crônicas, quadrinhos, contos, lendas, etc.
• Nesta produção os alunos deverão privilegiar as falas de personagens, os efeitos sonoros produzidos ao vivo e música tema, que poderá ser gravada em casa ou anteriormente no laboratório de informática.
• Para o bom desenvolvimento desta atividade o professor deverá auxiliar os alunos a produzirem um roteiro com todas as partes já especificadas, com os personagens, os efeitos sonoros e a música.
• Esta atividade pode ser apresentada em sala de aula com uso de aparelho de som.
• Para a gravação sugere-se o editor de áudio Audacity. Veja o manual com tutorial na página Dia a Dia Educação da Secretaria de Estado da Educação do Paraná     
• ​<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tutoriais/audacity1.pdf> (volume1)
• <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tutoriais/audacity2.pdf> (volume2)

   Fonte: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=41220>

É, suponho que é em mim, como um dos representantes de nós, que devo procurar por que está doendo a morte de um ¹facínora. E por que é que mais me adianta contar os treze tiros que mataram ²Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulsão de um conflito, o mal-estar de não entender o que se sente, o de precisar trair sensações contraditórias por não saber como harmonizá-las. Fatos irredutíveis, mas revolta irredutível também, a violenta compaixão da revolta. Sentir-se dividido na própria perplexidade diante de não poder esquecer que Mineirinho era perigoso e já matara demais; e no entanto nós o queríamos vivo. A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justiça que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: “O que eu sinto não serve para se dizer. Quem não sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e já entrou no céu”. Respondi-lhe que “mais do que muita gente que não matou”.

Por quê? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituíveis, é a de que não matarás. Ela é a minha maior garantia: assim não me matam, porque eu não quero morrer, e assim não me deixam matar, porque ter matado será a escuridão para mim.

Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no décimo segundo chamo meu irmão. O décimo terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.

Essa justiça que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Nós, os sonsos essenciais. Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu não exerça a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu não for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa está o terreno, o chão onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos. Até que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais – vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu – que ao homem acuado, que a esse não nos matem. Porque sei que ele é o meu erro. E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva às vezes é apenas o erro, e eu sei que não nos salvaremos enquanto nosso erro não nos for precioso. Meu erro é o meu espelho, onde vejo o que em silêncio eu fiz de um homem. Meu erro é o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matéria de vida, placenta e sangue, a lama viva. Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver.

(Clarice Lispector. Para não esquecer, 1999.)

¹facínora: diz-se de ou indivíduo que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada.

²Mineirinho: apelido pelo qual era conhecido o criminoso carioca José Miranda Rosa. Acuado pela polícia, acabou crivado de balas e seu corpo foi encontrado à margem da Estrada Grajaú-Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

“Até que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais – vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu – que ao homem acuado, que a esse não nos matem.” (4º parágrafo)

Os termos “a esse” e “nos” constituem, respectivamente:

(UNESP) Um pequeno motor a pilha é utilizado para movimentar um carrinho de brinquedo. Um sistema de engrenagens transforma a velocidade de rotação desse motor na velocidade de rotação adequada às rodas do carrinho. Esse sistema é formado por quatro engrenagens, A, B, C e D  sendo que A está presa ao eixo do motor, B e C estão presas a um segundo eixo e D a um terceiro eixo, no qual também estão presas duas das quatro rodas do carrinho.

Nessas condições, quando o motor girar com frequência f_M­ as duas rodas do carrinho girarão com frequência f_R. Sabendo que as engrenagens A e C possuem 8 dentes, que as engrenagens B e D possuem 24 dentes, que não há escorregamento entre elas e que f_M­= 13,5Hz é correto afirmar que f_R em Hz é igual a

 O gráfico abaixo mostra a variação anual da radiação solar incidente, ao longo do ano, segundo as diferentes latitudes.

A respeito da incidência de radiação, observa-se que

Os aparelhos televisores se multiplicam nas residências do Brasil a partir da década de 1960. A partir da charge, os programas televisivos eram controlados para atender interesses dos