TEXTO I
Considero apropriado deter-me algum tempo na contemplação deste Deus todo perfeito, ponderar totalmente à vontade seus maravilhosos atributos, considerar, admirar e adorar a incomparável beleza dessa imensa luz.
DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
TEXTO II
Qual será a forma mais razoável de entender como é o mundo? Existirá alguma boa razão para acreditar que o mundo foi criado por uma divindade todo-poderosa? Não podemos dizer que a crença em Deus é “apenas” uma questão de fé.
RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
Os textos abordam um questionamento da construção da modernidade que defende um modelo:
Questões relacionadas
- Física | 2.4 Gravitação Universal
(UESB) Um satélite estacionário de massa 2,0 x 10³kg está orbitando a 13.600,0 km da superfície da Terra. Considerando-se que a constante gravitacional é igual a 6,7.10¹¹ N.m/kg² o raio e a massa da Terra são, respectivamente, iguais a 6,4.106 m e 6,0.1024 kg, a ordem de grandeza da intensidade da força gravitacional, em newton, existente entre a Terra e o satélite, é igual a:
- História | 4.1 Alta Idade Média
(FUVEST 2012 1ª FASE) A palavra “feudalismo” carrega consigo vários sentidos. Dentre eles, podem-se apontar aqueles ligados a
- Arte - Fundamental | 09. Arte Com Papel
(...) O livro de artista é lugar, suporte de representação, campo primário que aloja a ideia, o conceito, a representação e não a reprodução da obra original.
Dentro desse paradigma, de o livro de artista falar de si próprio e de o artista explorar em seus livros certas particularidades do campo da arte, o livro de arte apropria-se de características inerentes ao livro, como a de ser um múltiplo e a de ser acessível a um grande público.
Sobre o livro-objeto
Os livros-objeto não se prendem a padrões de forma ou funcionalidade, extrapolam o conceito livro rompendo as fronteiras comumente atribuídas aos livros de leitura para se assumirem como objetos de arte. São objetos de percepção. Normalmente, são obras raras, muitas vezes únicas, ou com tiragens extremamente reduzidas. Resistem na contramão em relação aos veículos reproduzidos em massa.
Projeto Alfarrábio
- livro de artista -
Alguns artistas levam consigo um caderno onde fazem anotações, desenhos, registros, onde armazenam histórias do seu dia-a-dia, do seu fazer cotidiano. Estes cadernos-livros podem conter a gênese do processo criativo, revelam o processo da criação, do pensamento e, muitas vezes, tornam-se a própria obra. A nossa proposta é reunir artistas residentes em Brasília (a princípio) para a troca de poéticas, troca de registros, troca de olhares.
Livro de Artista Coletivo
Cada artista inicia o seu livro, que será trocado com outro artista, que por sua vez constrói suas próprias imagens e depois o passa adiante, e assim o livro segue até voltar para as mãos de quem o deu início. É a poética circulante. Híbrida. De mão em mão. De pena em pena. De pincel em pincel. De olhar em olhar.
Como irá acontecer na prática:
1. Cada um que recebe um caderno, fica com ele durante um mês e usa algumas páginas como lhe convier... Pode tudo: desenhar, escrever, pintar, colar, rasgar, etc.
2. O suporte para o livro não precisa necessariamente ser um caderno.
3. Uma vez por mês, o grupo volta a se encontrar para que novas trocas sejam feitas. O local será definido a cada vez. Pode ser uma praça, na casa de um dos artistas, num bar, numa galeria, etc.
4. A cada encontro, outros artistas podem integrar o grupo
5. Esses momentos favorecerão a troca não só de cadernos, mas de experiências, ideias, fluidos...
6. Depois de um longo ciclo de trocas estes livros farão parte de uma mostra.
http://www.livrodeartista.blogspot.com/
Converse com a turma sobre o assunto e peça que pesquisem sobre o livro de artista em livros, revistas, jornais e sites da internet, e depois abra uma roda de discussão para que troquem as informações coletadas, as imagens interessantes que acharem e queiram compartilhar, peça que levem em arquivo digital para visualizar em sala. No texto acima, retirado do blog do livro de artista, existem duas ideias que servirão de inspiração para a atividade a ser proposta para os alunos. Sugira a eles que cada um comece um livro de artista e depois passem para um colega. Combine um tempo para cada aluno ficar com o livro, que não deverá ultrapassar uma semana, para que haja tempo do livro passar por todos os alunos da turma. E marque também uma conversa periódica, quinzenal ou mensal, para que compartilhem as experiências ao longo do projeto.
Combine uma mostra dos livros de artistas coletivos no espaço cultural da escola.
- Biologia
(UFPR) Metameria é uma característica de espécies de alguns filos animais. Ela representa a divisão do corpo em segmentos e esta relacionada à repetição de estruturas internas, incluindo órgãos excretores e sistema nervoso. A metameria esta associada a especializações de partes do corpo, através de um processo conhecido como tagmatização, que pode representar a especialização ou a fusão de segmentos de uma região corporal para a realização de funções específicas. Sobre metameria e tagmatização, considere as seguintes afirmativas:
1. Cordados apresentam metameria especialmente visível na musculatura corporal.
2. Nos anelídeos, a segmentação é bastante evidente, formando anéis do corpo, e a tagmatização pode existir, como no caso do clitelo em minhocas.
3. Nos artrópodes, a segmentação existe, mas a tagmatização é observada apenas nos insetos (ex. tórax).
4. Moluscos apresentam segmentação e tagmatização limitadas às regiões localizadas no interior de suas conchas.
Assinale a alternativa correta.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.03 Crônica
Leia o texto a seguir e responda à questão. Assaltos insólitos Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns, contados depois, até que são engraçados. É igual a certos incidentes de viagem, que, quando acontecem, deixam a gente aborrecidíssimo, mas depois, narrados aos amigos num jantar, passam a ter sabor de anedota. Uma vez me contaram de um cidadão que foi assaltado em sua casa. Até aí, nada demais. Tem gente que é assaltada na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa. O que não diminui o desconforto da situação. Pois lá estava o dito-cujo em sua casa, mas vestido em roupa de trabalho, pois resolvera dar uma pintura na garagem e na cozinha. As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras e o marido se entregava a essa terapêutica atividade, quando, da garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos suspeitos. Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia: — É um assalto, fica quieto senão leva chumbo. Ele já se preparava para toda sorte de tragédias quando um dos ladrões pergunta: — Cadê o patrão? Num rasgo de criatividade, respondeu: — Saiu, foi com a família ao mercado, mas já volta. — Então vamos lá dentro, mostre tudo. Fingindo-se, então, de empregado de si mesmo, e ao mesmo tempo para livrar sua cara, começou a dizer: — Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me lixando, não gosto desse patrão. Paga mal, é um pão-duro. Por que não levam aquele rádio ali? Olha, se eu fosse vocês levava aquele som também. Na cozinha tem uma batedeira ótima da patroa. Não querem uns discos? Dinheiro não tem, pois ouvi dizerem que botam tudo no banco, mas ali dentro do armário tem uma porção de caixas de bombons, que o patrão é tarado por bombom. Os ladrões recolheram tudo o que o falso empregado indicou e saíram apressados. Daí a pouco chegavam a mulher e os filhos. Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo. SANT’ANNA, Affonso Romano. Porta de colégio e outras crônicas. São Paulo: Ática 1995. Coleção Para Gostar de Ler (fragmento). Disponível em: http://reocities.com/Pipeline/ramp/5062/cro11.htm. Acesso em: 02 out. 2011 (adaptado).
Analisando o título da crônica “Assaltos insólitos”, explique o tema central desse texto ao observar o desfecho: “Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo”.