Numa turma de inclusão de jovens e adultos na educação formal profissional (Proeja), a média aritmética das idades dos seus dez alunos é de 32 anos. Em determinado dia, o aluno mais velho da turma faltou e, comisso, a média aritmética das idade dos nove alunos presentes foi de 30 anos.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br.Acesso em 10 mar.2012 (adaptado)
Qual é a idade do aluno que faltou naquela turma?
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 06. Gênero, número e grau dos substantivos
Texto base:
Leia o trecho a seguir e responda à questão.
Querido diário,
Você não sabe o que aconteceu nesse fim de semana que passou: aprendi a fazer tricô com a dona Idalina, mãe da Amelinha. Só sei fazer o ponto de tricô, o mais simples, na ida e na volta, quero dizer, no direito e no avesso. A dona Idalina até me deu um novelo de lã azul e um par de agulhas grossas para eu praticar bastante. A única coisa que está atrapalhando um pouco é o calor que continua fazendo, diário. Um horror! Tomara que o mês de março passe logo. E, por falar em passar logo, daqui a pouco chega o aniversário do meu pai: dia 2 de maio. Acho que vai ser tempo suficiente para eu fazer um cachecol de lã para dar de presente a ele. O que você acha da ideia, diário? Eu achei ótima e a minha mãe também. Amanhã mesmo vou sair com ela para comprar a lã. Cor de vinho, que é uma das preferidas do meu pai. Daí, vou fazer um pouquinho por dia, longe dele, claro. E a dona Idalina vai supervisionando, para não deixar escapar nenhum errinho. Que legal! Sabe de outra coisa, diário? Acabei de ter outra ideia: a turma toda poderia aprender tricô, pra fazer um cachecol coletivo para o seu Nonô. Ele iria adorar, tenho certeza! Tanto o meu pai como o seu Nonô sentem muito frio no pescoço. A gente poderia até combinar uma coisa: cada um comprava um novelo de cor diferente e ia fazendo sua parte, para o cachecol sair listrado e bem colorido. Xi... O problema vai ser ensinar tricô pra todo mundo. Será que vai ser muito difícil, diário? Bom, não custa nada tentar. E agora vou parar de escrever, pra começar a tomar as providências. Tchau PORTO, Cristina. O diário escondido de Serafina. São Paulo: Ática, 2007. p 37-38.
A seguir você tem alguns nomes comuns que foram retirados do texto.
A - Complete o quadro passando as palavras para o diminutivo.
Palavras Diminutivo
novelo
ponto
mãe
lâ
cachecol
B – Releia o texto e localize palavras que foram escritas no diminutivo.
C – Elabore duas novas frases empregando as palavras que você encontrou.
- Língua Portuguesa | C. Concordância
TEXTO II
O texto II desta prova foi extraído do segundo capítulo da novela A indesejada aposentadoria, do escritor maranhense Josué Montello (*1917 — †2006). Contemporâneo dos escritores que fizeram o romance de 30, Montello enveredou por outro caminho: explorou a narrativa urbana. Escreveu uma das obras-primas da literatura brasileira: Os tambores de São Luís (1975). A novela A indesejada aposentadoria, de 1972, conta a história de Guihermino Pereira, um funcionário público, já nas vésperas de se aposentar.
Guilhermino pertencia a uma casta de
burocratas que já desapareceu de nossas
[55] repartições públicas. De sua espécie talvez
tenha sido o derradeiro exemplar conhecido,
tanto no trajo quanto nos modos e na figura.
Nos últimos tempos de sua existência
medíocre, já era um anacronismo. Por isso
[60] mesmo está ele a reclamar papel e tinta,
únicos instrumentos possíveis de sua
merecida sobrevivência. Não propriamente
para servir de paradigma, acentue-se logo —
mas para ilustrar e exprimir com o seu modelo
[65] uma casta que o tempo consumiu.
Era magro, alto, rosto comprido, com um
pouco de poste e outro tanto de Dom Quixote.
Deste só tinha a figura, não a índole
romântica: era mesmo o oposto do
[70] personagem de Cervantes, na sua conformada
aceitação da vida. Tinha as orelhas um pouco
saltadas do crânio, o pomo-de-adão saliente,
e era calvo, de uma calvície bem composta,
que lhe adoçava a fisionomia subalterna.
[75] Ao chegar à repartição no seu lento passo
de cegonha, sempre de guarda-chuva
pendente do braço, trocava o paletó de
casemira azul por outro de alpaca preta e
instalava-se na sua cadeira rotativa. Sentado,
[80] sua longa espinha dorsal vergava, numa curva
de caniço puxado pelo peixe, que no seu caso
eram a caneta e a pena. Quando se erguia,
parecia desembainhar a espinha, crescendo de
tamanho.
[85] Guilhermino ali sentava às onze horas, ou
pouco antes e às cinco e trinta se levantava
para ir embora. Conservador por natureza,
teve ele a boa fortuna de servir sempre na
mesma repartição, no mesmo prédio e na
[90] mesma sala, desde que entrou no serviço
público. Ao ser empossado, deram-lhe aquela
mesa. Não queria outra.
A repartição, com a sua sala, os seus
móveis e os seus funcionários, constituía o
[95] mundo ideal de Guilhermino. Somente ali,
experimentava a sensação ambiental de
plenitude que há de gozar o peixe na água e o
pássaro nos ares.
Entretanto, malgrado a euforia que o
[100] deixava mais a gosto na repartição do que na
porta-e-janela de seu modesto lar suburbano,
Guilhermino nunca deixava de abandonar a
mesa de trabalho à hora fixada no Regimento
para o fim do expediente.
[105] — A lei é a lei — dizia.
Não há exagero em afirmar-se que a sua
casa de subúrbio, adornada de cortinas de
renda, com um vaso de tinhorão à entrada,
era, para ele, o lugar onde aguardava que a
[110] repartição voltasse a abrir: de pijama, os pés
nos chinelos de trança, lendo o seu jornal ou
conversando com os vizinhos, estava ali de
passagem.
Para sermos exatos, era na repartição, à
[115] sua mesa de trabalho, que Guilhermino
Pereira se sentia realmente em casa.
Josué Montello. A indesejada aposentadoria. Capítulo II, p. 11-14. Texto adaptado.
Atente às orações adjetivas transcritas a seguir e ao que é dito a respeito delas: 1. “que o tempo consumiu” (linha 65); 2. “que lhe adoçava a fisionomia subalterna” (linha 74); 3. “que no seu caso eram a caneta e a pena” (linhas 81-82).
I. A oração 1 delimita ou restringe o substantivo “casta” (linha 65), isto é, ela diz que, no conjunto das castas, aquela tem um diferencial: é uma casta “que o tempo consumiu”.
II. A oração 2 dá uma informação suplementar para a identificação de “calvície” (linha 73). Embora seja importante do ponto de vista comunicativo, sua supressão não compromete a compreensão da frase.
III. A oração 3 restringe o significado de “peixe” (linha 81). Não pode ser retirada do período para não comprometer seu entendimento.
Está correto o que se diz apenas em
- Língua Portuguesa - Fundamental | 7.09 Aposto e Vocativo
Leia a fábula a seguir para responder as questões.
Fábulas fabulosas – O Rato que tinha medo (A maneira dos … Marroquinos)?
por Millôr Fernandes
Um Rato tinha medo de Gato. Nisso não era diferente dos outros ratos. Pavor, tremor, ânsia, vida incerta. Mas igual a todos os outros de sua espécie, o nosso Rato teve, no entanto, um fato diferente em sua vida – encontrou-se com um Mágico (1).
Conversa vai, conversa vem, ele explicou ao Mágico a sua sina e o seu pavor. O Mágico, então, transformou-o exatamente naquilo que ele mais temia e achava mais poderoso sobre a terra – um Gato. O Rato daí em diante passou a perseguir os outros ratos, mas adquiriu imediatamente um medo horrível de cães. E nisso também, não sendo diferente de todos os outros gatos. A única diferença foi que tornou a se encontrar com o Mágico. Falou-lhe então do seu novo medo e foi transformado outra vez na coisa que mais temia – um Cão, que pôs-se logo a perseguir os gatos. Mas passou a temer animais maiores: como Leão, Tigre, Onça, Boi, Cavalo, tudo. O Mágico surgiu mais uma vez e resolveu transformá-lo então, num Leão, o mais poderoso dos animais. Mas o nosso ratinho, guindado assim a letra O da classe animal, passou, porém, a recear quando ouvia passos de Caçador. Então o Mágico chegou, transformou-o de novo num Rato e disse, alto e em bom som:
Moral: “Meu filho, quem tem coração de rato, não adianta ser leão”.
Disponível em: <www.fabulasfabulosas.com.br>. Acesso em: 12 nov. 2012.
Releia o trecho da fábula.
“O Mágico surgiu mais uma vez e resolveu transformá-lo então, num Leão, o mais poderoso dos animais.”
O termo sublinhado pode ser classificado como
- Química | 3.2 Hidrocarbonetos
(MACKENZIE) Abaixo estão representadas as fórmulas estruturais de quatro compostos orgânicos.
A respeito desses compostos orgânicos, é correto afirmar que - História | A. Grécia
Leia o seguinte excerto:
Para nós, o ostracismo existe no sentido figurado, mas para os atenienses era uma medida concreta que marcava a vida do ostracizado. As escavações arqueológicas permitiram que se descobrissem cacos com diversos nomes [de ostracizados].
(FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002, p. 34.)
Considerando os conhecimentos sobre Grécia Antiga, a principal função pensada para a implantação do ostracismo na sociedade de Atenas entre os séculos VI e V a.C. foi a de impedir que: