Muitas vezes o objetivo de um remédio é aumentar a quantidade de uma ou mais substâncias já existentes no corpo do indivíduo para melhorar as defesas do organismo. Depois de alcançar o objetivo, essa quantidade deve voltar ao normal.
Se uma determinada pessoa ingere um medicamento para aumentar a concentração da substância A em seu organismo, a quantidade dessa substância no organismo da pessoa, em relação ao tempo, pode ser melhor representada pelo gráfico:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.10 Semântica
Medo e vergonha
[1] O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo, nos põe em xeque, paralisa alguns
e atiça a criatividade de outros. Uma pessoa em estado de pavor é dona de uma energia extra
capaz de feitos incríveis.
Um amigo nosso, quando era adolescente, aproveitou a viagem dos pais da namorada para ficar
[5] na casa dela. Os pais voltaram mais cedo e, pego em flagrante, nosso Romeu teve a brilhante
ideia de pular, pelado, do segundo andar. Está vivo. Tem hoje essa incrível história pra contar,
mas deve se lembrar muito bem da vergonha.
Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente, mas na qual também vi
meu medo me deixar em maus lençóis.
[10] Estava caminhando pelo bairro quando resolvi explorar umas ruas mais desertas. De repente,
vejo um menino encostado num muro. Parecia um menino de rua, tinha seus 15, 16 anos e,
quando me viu, fixou o olhar e apertou o passo na minha direção. Não pestanejei. Saí correndo.
Correndo mesmo, na mais alta performance de minhas pernas.
No meio da corrida, comecei a pensar se ele iria mesmo me assaltar. Uma onda de vergonha foi
[15] me invadindo. O rapaz estava me vendo correr. E se eu tivesse me enganado? E se ele não fosse
fazer nada? Mesmo que fosse. Ter sido flagrada no meu medo e preconceito daquela forma já
me deixava numa desvantagem fulminante.
Não sou uma pessoa medrosa por excelência, mas, naquele dia, o olhar, o gesto, alguma coisa
no rapaz acionou imediatamente o motor de minhas pernas e, quando me dei conta, já estava
[20] em disparada.
Fui chegando ofegante a uma esquina, os motoristas de um ponto de táxi me perguntaram
o que tinha acontecido e eu, um tanto constrangida, disse que tinha ficado com medo. Me
contaram que ele vivia por ali, tomando conta dos carros. Fervi de vergonha.
O menino passou do outro lado da rua e, percebendo que eu olhava, imitou minha corridinha,
[25] fazendo um gesto de desprezo. Tive vontade de sentar na guia1 e chorar. Ele só tinha me
olhado, e o resto tinha sido produto legítimo do meu preconceito.
Fui atrás dele. Não consegui carregar tamanha bigorna2 pra casa. "Ei!" Ele demorou a virar. Se
eu pensava que ele assaltava, ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas. Insisti:
"Desculpa!" Ele virou. Seu olhar agora não era mais de ladrão, e sim de professor. Me perdoou
[30] com um sinal de positivo ainda cheio de desprezo. Fui pra casa pelada, igual ao Romeu suicida.
Denise Fraga folha.uol.com.br, 08/01/2013
Na última frase da crônica, a autora correlaciona dois episódios. Em ambos, aparece o atributo "pelado(a)". No entanto, esse atributo tem significado diferente em cada um dos episódios.
No texto, o significado de cada termo se caracteriza por ser, respectivamente:
- História | 5.4 Absolutismo
Do século XVI em diante, pelo menos nas classes mais altas, o garfo passou a ser usado como utensílio para comer, chegando através da Itália primeiramente à França e, em seguida, à Inglaterra e à Alemanha, depois de ter servido, durante algum tempo, apenas para retirar alimentos sólidos da travessa. Henrique III introduziu-o na França, trazendo-o provavelmente de Veneza. Seus cortesãos não foram pouco ridicularizados por essa maneira "afetada" de comer e, no princípio, não eram muito hábeis no uso do utensílio: pelo menos se dizia que metade da comida caía do garfo no caminho do prato à boca. Em data tão recente como o século XVII, o garfo era ainda basicamente artigo de luxo, geralmente feito de prata ou ouro.
ELIAS, N. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
O processo social relatado indica a formação de uma etiqueta que tem como princípio a
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
(UNICAMP) Em depoimento, Paulo Freire fala da necessidade de uma tarefa educativa: “trabalhar no sentido de ajudar os homens e as mulheres brasileiras a exercer o direito de poder estar de pé no chão, cavando o chão, fazendo com que o chão produza melhor é um direito e um dever nosso. A educação é uma das chaves para abrir essas portas. Eu nunca me esqueço de uma frase linda que eu ouvi de um educador, camponês de um grupo de Sem Terra: pela força do nosso trabalho, pela nossa luta, cortamos o arame farpado do latifúndio e entramos nele, mas quando nele chegamos, vimos que havia outros arames farpados, como o arame da nossa ignorância. Então eu percebi que quanto mais inocentes, tanto melhor somos para os donos do mundo. (…) Eu acho que essa é uma tarefa que não é só política, mas também pedagógica. Não há Reforma Agrária sem isso.”
(Adaptado de Roseli Salete Galdart, Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais que escola. São Paulo: Expressão Popular, 2008, p. 172.)
No excerto adaptado que você leu, há menção a outros arames farpados, como “o arame da nossa ignorância”. Trata-se de uma figura de linguagem para:
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
[1] El Park Güell parece sacado de un cuento de hadas. Es
un lugar extraño, peculiar, incluso onírico, pero sin duda bello.
Un paseo por el parque despierta incluso a las imaginaciones
[4] más adormiladas. Las curiosas formas y las atrevidas
combinaciones de colores, mezcladas con la vegetación, crean
un mundo diferente al que el visitante se siente
[7] irremediablemente atraído.
En todos los rincones se percibe la pasión de Gaudí
por las formas de la naturaleza. El arquitecto quería que la
[10] intervenção humana en ese bosque se integrase en el paisaje,
lo complementase, y sin duda lo consiguió. Caracoles, setas,
hojas, flores, troncos o elefantes aparecen constantemente en
[13] Los mosaicos, en las formas arquitectónicas.
Al entrar en el parque nos topamos con una curiosa
você sabe que você nos previene de que accedemos ao mundo dos los
[16] Cuentos de Hadas. Era la casa de los conserjes y es ahora la
encargada de recibir a los visitantes. Desde allí una escalinata
da acceso al recinto, y en ella se encuentra uno de los símbolos
[19] del Park Güell y también de Barcelona: el famoso dragón
Policromo, cubierto de pequeños trozos de baldosas de colores.
Esta técnica tan característica de la obra de Gaudí y que se
[22] Encuentra por todo el parque se conoce como Trencadís, y
utiliza pedaços, irregulares de azulejos e outros materiais, como
recubrimiento. Los trozos usados provenían de piezas rotas a
[25] Propósito o de restos de otras construcciones.
Internet: <www.spain.info> (con adaptaciones).
Con respecto a las ideas y estructuras del texto anterior, juzgue lo siguiente ítem.
En el texto, "la encargada" (l.16 e 17) se refiere a "la casa" (l.16).
- Biologia
(UFPEL) Recifes, ou arrecifes, são verdadeiros paredões naturais, largos e, às vezes profundos, que ocorrem no mar. Os recifes podem ser formados pelos esqueletos de corais ou por acúmulo de produtos das rochas e dos solos, como o arenito, com participação da atividade de alguns organismos, podendo ocorrer até mesmo a presença de corais. Existem, assim, dois tipos de recifes: os de corais, chamados também de recifes coralíneos, e os de pedra. Esse último tipo, recifes de pedra, pode ser observado em praticamente toda a costa nordeste do Brasil, tendo dado origem ao nome da capital do estado de Pernambuco.
LAURENCE, J. "Biologia. Vol. Único" [adapt.]
Baseado no texto e em seus conhecimentos, assinale a alternativa que indica o Filo e a Classe dos indivíduos que constituem um recife.