“Estava em marcha uma onda de protestos estudantis em todo o mundo que trazia agitadas cidades como Berlim, Paris, Berkeley e Tóquio. Através do mundo industrializado os estudantes ganharam as ruas às centenas de milhares. Em Paris, que sempre influenciou muito a elite brasileira, os estudantes se aliaram aos trabalhadores para obter importantes concessões do governo – salários mais altos para os trabalhadores e promessa de reorganização da antiquada estrutura universitária da França. Nos Estados Unidos o movimento de protesto chegou a ameaçar o apoio da população à guerra do Vietnã, tendo os estudantes desempenhado um papel fundamental. Estes fatos alarmaram os linhas-duras brasileiros, temerosos de que os protestos no Brasil se tornassem incontroláveis.”
(Skidmore, Thomas. Brasil: de Castelo a Tancredo. São Paulo: Paz e Terra, 2000, p. 161)
O trecho acima expõe uma característica do movimento estudantil de diferentes partes do mundo durante o ano de 1968: a tomada de posições políticas diante das diferentes realidades.
Sobre esses movimentos no Brasil no ano de 1968, os estudantes