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Não é necessário a um príncipe ter todas as qualidades mencionadas, mas é indispensável que pareça tê-las. Direi, até, que, se as possuir, o uso constante delas resultará em detrimento seu, e que, ao contrário, se não as possuir, mas afetar possuí-las, colherá benefícios. Daí a conveniência de parecer clemente, leal, humano, religioso, íntegro e, ainda de ser tudo isso, contanto que, em caso de necessidade, saiba tornar-se o inverso.
(MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Ática, 2004. p. 39).
Nicolau Maquiavel dedicou-se a explicação e compreensão do Estado. Segundo esse teórico político,