Explicaê

01

Meia noite. Ao meu quarto me recolho.

Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:

Na bruta ardência orgânica da sede,

Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.

[...]

Pego de um pau. Esforços faço. Chego

A tocá-lo. Minh'alma se concentra.

Que ventre produziu tão feio parto?!

A Consciência Humana é este morcego!

Por mais que a gente faça, à noite, ele entra

Imperceptivelmente em nosso quarto!


ANJOS, Augusto dos. O morcego. In: ______. Eu e outras poesias.

Ao empregar, no soneto, o recurso expressivo da metáfora, o eu lírico deixa entrever uma

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