(IFBA) Aos 63 anos, o aposentado Augusto Cesar Lago Machado sofre de neuropatia crônica e problemas cardíacos... “Fui um contaminado por chumbo”, disse hoje (26) Augusto Cesar, depois de relatar seu caso à Comissão de Direitos Humanos. [...] A multinacional francesa Peñarroya trabalhou na exploração de chumbo em Santo Amaro entre 1960 e 1993. O resultado dessa atividade foi a contaminação por chumbo e cádmio de 25% de sua população, estimada em cerca de 60 mil habitantes. [...] Depois de décadas de produção, a Peñarroya encerrou suas atividades em 1993, deixando para trás cerca de 500 mil toneladas de resíduo industrial sólido, chamado de escória. Esse material, com 2% a 3% de chumbo, foi doado à população e usado para pavimentar ruas, escolas e quintais. Com isso, além dos trabalhadores da fábrica, grande parte da população foi exposta ao material tóxico.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-26/senadopropoe- pac-da-vida-para-socorrer-contaminados-por-chumbona- bahia.
Acesso em: 26 de maio de 2011.
O chumbo, ao reagir com certos compostos orgânicos, forma o chumbo tetraetila, que não é biodegradável e pode ser absorvido por plantas da região. Desse modo, esse composto de chumbo, prejudicial à saúde humana, ingressa na cadeia alimentar. Considerando a contaminação do rio Subaé pelo chumbo tetraetila, encontraremos grandes concentrações desse composto