(UNESP) Na aula sobre morfologia vegetal, os alunos foram levados ao pátio da escola, para analisar um pé de Mussaenda alicia, ou mussaenda-rosa-arbustiva. A professora chamou a atenção dos alunos para algumas características da planta, cuja foto encontra-se a seguir.
Além das folhas e do tronco, os alunos observaram estruturas cor-de-rosa e, no interior delas, as amarelas. A partir da observação, levantaram hipóteses sobre tais estruturas. Assinale a alternativa que contém a definição e o argumento corretos para a hipótese levantada.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.02 Relato
Leia o fragmento de um depoimento da escritora Adélia Prado, a seguir.
Considerando o depoimento, qual a função da literatura para Adélia Prado?
- Língua Portuguesa | B. Classes de Palavras
“À natureza profunda do ente humano repugna ver-se isolada do convívio dos seus semelhantes, e o pior de todos os castigos é aquele que fere a nossa natureza profunda.”
(Rachel de Queiroz. O quente e o apertado. In: As meninas e outras crônicas.)
No ano do centenário de nascimento da escritora cearense Rachel de Queiroz, a Universidade Estadual do Ceará presta-lhe homenagem.
TEXTO 1
[1] Não me lembro como se chamam as
tais bonecas folclóricas russas: sei que são
ocas e abre-se a boneca maior e dentro dela
há uma menor, e dentro dessa, outra menor
[5] ainda, e depois outra e mais outra, até
chegar à última, que é uma simples
miniatura de boneca. No mesmo gênero,
também, é aquele conto de fadas: "lá no
mar tem uma ilha, dentro da ilha tem um
[10] castelo, dentro do castelo tem uma torre,
dentro da torre tem um quarto, dentro do
quarto tem uma arca, dentro da arca tem
uma caixa, dentro da caixa tem um cofre,
dentro do cofre tem um frasco, dentro do
[15] frasco tem uma pomba, dentro da pomba
tem um ovo, dentro do ovo tem uma chave e
é essa chave que abre a porta da prisão
onde está a princesa encantada".
Pois a gente também é assim. A
[20] princípio eu pensava que, com a passagem
das diferentes idades do homem, o maior ia
substituindo o menor, quero dizer, o menino
ficava no lugar do neném, o adolescente no
do menino, o moço no do adolescente, o
[25] homem feito no do moço, o de meia-idade
no do homem feito, o velho no lugar do de
meia-idade e por fim o defunto no lugar de
todos. Mas depois descobri que os indivíduos
passados não desaparecem, se incorporam,
[30] ou, antes, o indivíduo novo incorpora os
superados como se os devorasse, e uns vão
ficando dentro dos outros, tal como as
bonecas russas do começo da história.
E, assim, dentro de cada um de nós,
[35] a gente procurando sempre encontra os
perfis superpostos, encartados um por
dentro do outro, sem se misturarem. É só
saber como esgaravatar e você descobrirá
fácil no sentencioso senhor de cinquenta
[40] anos o inseguro pai de família principiante
que ele foi aos trinta anos ou o belo atleta
descuidado que foi ele aos dezoito. Ali está
cada um, aparentemente esquecido, mas
incólume. E estanques todos. Porque um não
[45] penetra no outro e aparentemente um não
tem o mínimo em comum com o outro; nem
sequer um influi no outro – as mais das
vezes são antípodas e adversários.
Faça uma experiência: pegue um
[50] livro, uma foto, reveja um filme, encontre
alguém, qualquer desses serve, contanto se
refira especificamente a determinado tempo
da sua vida. E então magicamente se suscita
aquele instante perdido do passado, com
[55] uma força de momento atual. Espantado,
você se indaga: então esse fui eu, era eu?
Que tem em comum com o você de hoje,
aquele estranho que subitamente acordou ao
apelo do seu nome, debaixo da sua pele?
[60] Terá em comum só mesmo o nome e a pele,
porque o resto, no corpo e na alma, tudo é
outro. Deformado ou gasto, mas sempre
diferente. Você é outro, outro. E quase não
acredita ter sido você também aquele rapaz
[65] desvairado, ou sonso, ou bobo e
terrivelmente inexperiente que de súbito
emergiu de dentro dos seus ossos e das suas
velhas lembranças.
E na sua avó venerável você também
[70] pode descobrir a rapariga inconsequente que
ela foi um dia, e no seu severo confessor de
hoje o seminarista em crise religiosa de
trinta anos atrás. É só saber procurar.
A gente diz disso: "águas passadas". Mas
[75] talvez seja melhor dizer águas represadas,
águas recalcadas. Porque basta bater na
pedra, a fonte emerge, o que não
aconteceria se as águas fossem passadas
realmente.
[18 out. 1972] (Rachel de Queiroz. In: As meninas e outras crônicas. p. 133-134.)
Marque a opção em que o elemento aquele remete para a memória do leitor, além de apontar para informações que vêm posteriormente no texto.
- Química | A. Modelos Atômicos
(PUC-RS) Em 2013, comemorou-se o centenário da publicação de um trabalho que marcou época no desenvolvimento da teoria atômica. Intitulado Sobre a constituição de átomos e moléculas, o trabalho oferece uma descrição da estrutura atômica na qual os elétrons descrevem órbitas bem definidas e podem saltar de uma órbita a outra mediante a absorção ou emissão de radiação. _________, o autor desse trabalho, elaborou seu modelo atômico tomando as ideias de Rutherford como ponto de partida. Segundo Rutherford, o átomo contém um núcleo positivo muito pequeno, ao redor do qual se movem os elétrons. Assim surgiu a famosa imagem do átomo como _________, a qual substituiu a noção de _________ de que o átomo seria semelhante a _________.
As expressões que completam corretamente o texto são, respectivamente:
- Física | 2.2 Dinâmica
(FAMERP) Um caminhão transporta em sua carroceria um bloco de peso 5.000N . Após estacionar, o motorista aciona o mecanismo que inclina a carroceria.
Sabendo que o ângulo máximo em relação à horizontal que a carroceria pode atingir sem que o bloco deslize é teta tal que e o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a superfície da carroceria do caminhão vale sen=0,6 e cos =0,8
- História | 2.2 Período Regencial
(UPF) As revoltas provinciais do período Regencial, que varreram o país de norte a sul, tiveram distintos atores sociais e propostas.
“As províncias, desprezadas pela corte, curtindo o exílio dentro do país, e insatisfeitas com a Regência, reagem...”
(FAORO, Raymundo. Os donos do poder. v.1, 5. Ed., 2012, p. 320)
Sobre essas revoltas, considere as afirmações a seguir.
I. A Cabanagem ocorreu no Pará e teve ampla participação de elementos de baixa condição social (índios, seringueiros, lavradores e caboclos), os quais não tinham um programa sistemático de reivindicações, mas demonstravam seu ódio aos portugueses.
II. A Guerra dos Farrapos foi liderada pela elite dos estancieiros e teve como principal proposta a abolição incondicional da escravidão no Rio Grande do Sul e a defesa do trabalho assalariado.
III. A Sabinada reuniu uma base ampla de apoio, incluindo integrantes da classe média e do comércio de Salvador. Uma de suas bandeiras de luta foi a adoção do federalismo.
IV. A Balaiada caracterizou-se por sucessivos levantes, inclusive de escravos, sem unidade entre si, o que levou a ser vencida pelas tropas legalistas com relativa facilidade. O separatismo não foi proposto pelos rebeldes.
Está correto apenas o que se afirma em: