(ULBRA) O problema em definir o grupo Protista reside, principalmente, na falsa ideia de que deve ser tratado como uma entidade taxonômica, sendo uma consequência da atitude genuinamente humana de classificar a natureza hierarquicamente. Desde Haeckel (1866) até o moderno conceito dos Cinco Reinos, tem sido conveniente tratar Protista como um Reino, para facilitação dos sistemas de recuperação de informação, educação e vulgarização. O conceito de Reino também serve para aumentar a autoestima dos cientistas que estudam estes organismos. Afinal de contas, quem quer estudar organismos inferiores, simples e primitivos quando se pode estudar organismos superiores e complexos?
(Adaptado de What is a Protist?”, editorial da revista Protist, v. 150, março de 1999, escrito por Michael Melkonian)
Apesar da discussão acima proposta pelo autor, o grupo apresenta diversas características compartilhadas.
I. Todos os protistas formam colônias e possuem como habitat ambientes úmidos.
II. Podem ser autótrofos ou heterótrofos, parasitos, mutualistas e de vida livre.
III. Apresentam sistema de controle osmótico, como vacúolo contrátil e pulsátil, e podem ou não apresentar macronúcleo e micronúcleo.
IV. Protistas apresentam estruturas que permitem o deslocamento, como cílios, flagelos ou pseudópodos.
Estão corretas:
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O comprimento da capa de um livro depende da largura da lombada, que, por sua vez, depende da quantidade de folhas do livro. Um livro com 10 folhas A4 possui uma lombada com 1 mm e, à medida que a quantidade de folhas aumenta, a largura da lombada aumenta proporcionalmente. Para calcular o comprimento da capa, usa-se a seguinte expressão:
Comprimento da capa = (largura da folha A4 do livro) × 2 + (largura da lombada)
A imagem a seguir mostra o modelo de uma capa de um livro com 200 folhas A4:
Disponível em: http://support.ricoh.com Acesso em: 24 nov. 2020 (adaptado).
Um escritor enviou para uma gráfica o arquivo de seu livro com 80 folhas para impressão em folha A4 e calculou, a pedido da gráfica, o comprimento da capa de acordo com o texto. Sabe-se que as máquinas de impressão dessa gráfica utilizam as medidas em polegada.
Sabendo que 1 mm equivale a aproximadamente 0,04 polegada, qual é a medida aproximada, em polegada, do comprimento da capa desse livro que deve ser inserida na máquina para que ela imprima a capa do livro no comprimento correto?
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Para ser considerada potável, é preciso que a água esteja isenta de elementos nocivos à saúde, de substâncias tóxicas e de organismos patogênicos. Entre os muitos testes feitos pelas empresas de saneamento, estão o da dosagem de cloro residual, cuja finalidade é assegurar que a água liberada para o consumo não tenha excesso de cloro, que pode deixar um gosto característico na água; a demanda bioquímica de oxigênio (DBO), que expressa o teor de oxigênio presente na água, fator importante para identificar o grau de poluição das águas; o de coliformes fecais, que identifica a existência de bactérias encontradas nas fezes humanas na amostra de água, e o de pH, cuja função é avaliar se a amostra de água está dentro dos padrões de acidez estabelecidos para o consumo.
BRANCO, S. M. Água, origem, uso e preservação. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).
Entre os testes descritos, os mais importantes para garantir a saúde do consumidor e a manutenção da vida aquática são, respectivamente, os de:
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Rita ha hecho una sopa de palabras con las cosas que le gustan. (Imagen creada por la autora.)
A) Escribe 4 cosas que le gustan a Rita.
B) Escribe tres frases sobre tus gustos.
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Uma fábrica produz casacos de determinado modelo. O preço de venda de um desses casacos é de R$ 200,00, quando são vendidos 200 casacos. O gerente da fábrica, a partir de uma pesquisa, verificou que, para cada desconto de R$ 2,00 no preço de cada casaco, o número de casacos vendidos aumenta de 5.
A maior arrecadação possível com a venda dos casacos acontecerá se a fábrica vender cada casaco por um valor, em reais, pertencente ao intervalo
- Língua Portuguesa - Fundamental | 03. Sintaxe
Enunciado:
Leia a resenha a seguir para responder
Tropa de Elite 2
Thiago Siqueira
José Padilha entrega um filme denso e pesado, que dará muito o que falar, passando longe de ser apenas uma sequência genérica.
Alguns homens nascem apenas para a guerra. Roberto Nascimento, o já icônico personagem vivido por Wagner Moura, é uma dessas pessoas. No final de “Tropa de Elite”, Nascimento fora abandonado por sua esposa grávida, o que lhe desmotivou da ideia de sair do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE) do Rio de Janeiro. Anos se passam e o agora Coronel Nascimento ressurge para o público neste “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro”.
Esta sequência, tal qual o original, tem em seu leme o diretor José Padilha, que escreveu o roteiro do longa ao lado de Bráulio Mantovani. A dupla, de maneira inteligentíssima, traz um exercício de metalinguagem como pontapé inicial do filme. Após uma ação do BOPE no presídio de Bangu I que trouxe graves repercussões políticas, os dois líderes do batalhão, o Coronel Nascimento e o Capitão Mathias (André Ramiro) tiveram “punições” diferentes. Nascimento foi elevado (tal como na realidade) à posição de herói por sua resposta firme (para não dizer excessiva) junto aos criminosos, assumindo o cargo de Subsecretário de Segurança Pública. Já Mathias é usado como bode expiatório pelo governo e expulso em desonra do BOPE.
Na posição ideal para conseguir travar sua luta contra o tráfico de drogas, Nascimento descobre que a situação não é tão simples quanto ele pensava, percebendo que as raízes da corrupção são bem mais profundas do que meros policiais subornados por traficantes. Além de encarar um inimigo que parece ser onipotente, o Coronel ainda tem de encarar a própria solidão, encontrando-se afastado do filho e vendo sua família sendo chefiada pelo ativista político Fraga (Irandhir Santos), seu maior crítico público. Os desafios enfrentados por Nascimento convergem de maneira explosiva em um conflito que mudará toda a percepção de realidade do personagem.
Interessante notar que Padilha pega todas as crenças e certezas que Nascimento tinha no primeiro filme e as desconstrói de maneira brilhante aqui. Em dado momento, Nascimento imagina as consequências de seu plano para a segurança pública, apenas para depois a audiência compreender, com a ajuda do próprio personagem, que nada do que fora planejado realmente aconteceu. Deste modo, a continuação não funciona apenas como um mero desdobramento dos temas propostos na primeira fita, mas como uma evolução daquele longa, mostrando que a resposta meramente coerciva para o problema da violência funciona tão bem quanto um band-aid para uma perna gangrenada.
Diga-se de passagem, a produção é tão sutil quanto um rolo compressor ao mostrar algumas de suas facetas. Sua violência é tão explícita quanto a hipocrisia política de seus “vilões”, sendo difícil saber qual das duas provoca mais revolta e asco junto ao público. Em um momento catártico, Nascimento surra sem dó ou piedade um político corrupto. Essa falta de sutileza merece ser saudada, pois a fita transmite, sem dourar a pílula, quão grave e assustadora é a situação nada fictícia que é mostrada. O elenco é simplesmente magnífico. Wagner Moura entrega uma das performances mais arrebatadoras que já tive o prazer de assistir, com o Coronel Nascimento revelando a cada instante sua frustração perante seu verdadeiro inimigo. Ora, Nascimento é um homem que nasceu para a luta, tanto que os momentos de ternura e de diálogo que possui junto ao filho são em um tatame de jiu-jítsu. Colocá-lo em meio ao território inimigo completamente fora de seu terreno de ação foi crucial para nos mostrar um lado mais frágil daquele homem e fazê-lo rever suas crenças.
Enquanto no primeiro longa, o Nascimento que víamos na farda preta era um leão altivo, cujos conflitos psicológicos irromperam quando da gravidez de sua esposa, todas as cenas que retratam o personagem de terno e gravata nesta continuação mostram um homem apequenado, embora não pare de lutar contra a sujeira ao seu redor, algo retratado por Moura na postura física de seu personagem e do cansaço em sua voz. A evolução de Nascimento dialoga diretamente com o clássico policial “Serpico” , inclusive na desconstrução de crenças dos protagonistas de cada produção. Acreditem, Wagner Moura merece a comparação com Al Pacino.
Outro ator que merece destaque é Irandhir Santos, um verdadeiro achado para o papel de Fraga. Com um personagem tão forte quanto Nascimento do outro lado do espectro, seria muito fácil transformar um ativista social em uma figura caricata, mas Fraga vai além de ser apenas um contraponto inteligente ao Coronel. O respeito mútuo que nasce entre os dois homens também advém de um arco narrativo que é bem explorado por Santos para apresentar diferentes camadas ao seu personagem, como o ciúme que sente de sua família. André Ramiro aparece pouco, mas aparece bem, de volta ao papel de Mathias, uma das peças cruciais no verdadeiro jogo de xadrez que é esta película. Ramiro possui duas cenas em especial (ambas ao lado de Wagner Moura) em que o ator se apresenta no mesmo nível que Moura, mostrando que Mathias está longe de ser aquele rapaz idealista do começo do primeiro filme.
Outro egresso da fita original, Milhem Cortaz diverte e enoja como o covarde e corrupto Coronel Fábio. Falando em figuras detestáveis e cômicas, André Mattos dá um show como um demagogo apresentador de programa policial sensacionalista que se torna um político hipócrita. Sandro Rocha, que na primeira produção teve um papel pequeno, aqui retorna como o Policial Rocha, grande antagonista de Nascimento e líder das milícias, nova facção criminosa que se apresenta. Perigoso, corrupto e sanguinário, Rocha é um necessário vilão “clássico” que aparece em um longa onde o próprio sistema é o inimigo.
Tecnicamente, o longa é perfeito, com Padilha trabalhando com a mesma equipe do original. Montado por Daniel Rezende de modo que se torna impossível tirar os olhos da tela um momento sequer, “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro” hipnotiza por seu ritmo empolgante e pelo trabalho fenomenal de câmera realizado em suas cenas de ação, que remete às produções de Paul Greengrass, principalmente ao recente “Zona Verde”. A fotografia desempenha um papel ímpar aqui, com Lula de Carvalho utilizando um jogo de luz e sombras não apenas para capturar a ação da melhor maneira possível, mas também para capturar os sentimentos dos personagens. Note, por exemplo, o momento em que Nascimento chega em casa após a ação em Bangu I, para seu sombrio e espartano apartamento e compare com o ambiente repleto de iluminação, com cores quentes e acolhedoras onde sua família e Fraga vivem.
Finalmente, nota-se que a evolução mostrada nos temas e na técnica do primeiro filme para este não desmerece de modo nenhum o longa original, que ganha ainda mais força ainda com o crescimento pessoal de Nascimento na sequência. Mais do que uma sucessão de tiros e frases de efeito, “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro” é uma obra densa e destemida, que não se furta em expor os problemas de uma sociedade doente e de um sistema político moribundo. Recomendado.
FICHA TÉCNICA
TROPA DE ELITE 2
Brasil/2010
Duração – 116 minutos
Direção – José Padilha
Roteiro – José Padilha e Bráulio Mantovani
Produção – Marcos Prado e Malu Miranda
Fotografia – Lula Carvalho
Trilha Sonora – Pedro Bronfman
Edição – Daniel Rezende
Elenco – Wagner Moura (Coronel Nascimento), Maria Ribeiro (Rosane), Seu Jorge (Rebelado em Bangu 1), Irandhir Santos (Fraga), André Ramiro (Mathias), Milhem Cortaz (Capitão Fábio), Pedro Van Held (Filho de Nascimento), Caio Junqueira (Neto), Bruno Delia (Capitão Azevedo).Crítica do filme.
Disponível em <http://goo.gl/4PlM7S> Acesso em 18 mar. 2014
- a)Observe os termos grifados no início de cada parágrafo. Se retirássemos as expressões grifadas no inicio dos parágrafos, haveria prejuízo no entendimento total do texto? Por quê?
- b)Note que esses termos têm uma importante função dentro da estrutura do texto. Identifique essa função.
c)A conclusão é a parte final do texto, um resumo de tudo o que já foi dito, cabe também a essa parte uma avaliação final do assunto. Qual a expressão que introduz a conclusão da resenha? Quais outras expressões poderiam substitui-la?