(ENEM 2014 1º APLICAÇÃO)
Quando Deus redimiu da tirania
Da mão do Faraó endurecido
O Povo Hebreu amado, e esclarecido,
Páscoa ficou da redenção o dia.
Páscoa de flores, dia de alegria
Àquele povo tão afligido
O dia, em que por Deus foi redimido;
Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia.
Pois mandado pela alta Majestade
Nos remiu de tão triste cativeiro,
Nos livrou de tão vil calamidade.
Quem pode ser senão um verdadeiro
Deus, que veio estirpar desta cidade
O Faraó do povo brasileiro.
DAMASCENO, D. (Org.) Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: Globo, 2006.
Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto de Gregório de Matos apresenta temática expressa por:
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 08. Colonização Portuguesa na América
Texto base: Leio o trecho. Segundo Gilberto Freyre, [...], base familiar da sociedade agrária escravocrata do Brasil colonial dava importância fundamental ao núcleo conjugal e à autoridade masculina, está sendo função [...], chefe ou “coronel”, dono do poder econômico e mando político. Ou seja, além de possuir o poder econômico, político, o chefe de família procurava exercer sua autoridade sobre a mulher, os filhos, e demais agregados sob sua tutela. É possível ver a imagem clarificada de mulher e filhos submissos e a de homem dominador. BRUSCHINI, Cristina. Teoria Crítica da Família. In: AZEVEDO, M.A, GUERRA, V. N. A. (Org.). Infância e Violência doméstica: Fronteiras do Conhecimento. São Paulo: Cortez, 1993. Disponível em: <http://www.fazendogenero.ufsc.br/8/sts/ST66/Leonardo_Jose_Cavalcanti_Pinheiro_66.pdf.> Acesso em: 14 abr. 2015.
Enunciado:
O trecho destaca uma das características da sociedade colonial, ou seja, o
- Literatura | 4.1 Romantismo
A voz da moça tomara o timbre cristalino, eco da rispidez e aspereza do sentimento que lhe sublevava o seio, e que parecia ringir-lhe nos lábios como aço.
--- Aurélia! Que significa isto?
--- Representamos uma comédia, na qual ambos desempenhamos o nosso papel com perícia consumada. Podemos ter este orgulho, que os melhores atores não nos excederiam. Mas é tempo de pôr termo a esta cruel mistificação, com que nós estamos escarnecendo mutuamente senhor. Entremos na realidade por mais triste que ela seja; e resigne-se cada um ao que é, eu, uma mulher traída; o senhor, um homem vendido.
--- Vendido! exclamou Seixas ferido dentro d`alma.
--- Vendido, sim: não tem outro nome. Sou rica, muito rica; sou milionária; precisava de um marido, traste indispensável às mulheres honestas. O senhor estava no mercado; comprei-o. Custou-me cem contos de réis, foi barato; não se fez valer. Eu daria o dobro, o triplo, toda a minha riqueza por este momento.
Aurélia proferiu estas desdobrando um papel, no qual Seixas reconheceu a obrigação por ele passada ao Lemos.
Penetrado da impossibilidade de retribuir o ultraje à senhora a quem havia amado, escutava imóvel, cogitando no que lhe cumpria fazer; se matá-la a ela, matar-se a si, ou matar a ambos.
(Senhora. Edição crítica de José Carlos Garbuglio. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. São Paulo: EDUSP, 1979.)
O romance Senhora, de José de Alencar, é um marco da prosa urbana do Romantismo. Uma característica comum ao movimento romântico presente na reação da figura masculina é
- Química | 2.8 Radioatividade
A primeira explosão de uma bomba atômica na história da humanidade aconteceu no dia 6 de agosto de 1945. Ela continha 50kg de urânio 235, com potencial destrutivo equivalente a 15 mil toneladas de TNT e foi lançada sobre o centro da cidade de Hiroshima, às 8h15min da manhã, horário local, causando a morte de mais de 140 mil pessoas. Nagasaki foi atingida três dias depois. Inicialmente, o plano do exército americano era jogar a bomba sobre Kokura. Mas o tempo nublado impediu que o piloto visualizasse a cidade, e decidiu-se pela segunda opção. A bomba, agora de plutônio 239, apresentava um potencial destrutivo equivalente a 22 mil toneladas de TNT. Cerca de 70 mil pessoas morreram.
Pouco depois de a bomba atômica ser lançada sobre o Japão, cientistas inventaram outra arma, ainda mais poderosa: a bomba de hidrogênio. Em 1957, a bomba H explodia no atol de Bikini, no Oceano Pacífico. Tinha um poder de destruição cinco vezes maior do que todas as bombas convencionais detonadas durante a Segunda Guerra Mundial.
Prevendo a corrida armamentista, Albert Einstein declarou em 1945: “O poder incontrolado do átomo mudou tudo, exceto nossa forma de pensar e, por isso, caminhamos para uma catástrofe sem paralelo”.
Disponível em: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/as-bombas-atomicas-lancadas-sobre-o-japao.html<http://www.nippo.com.br/4.hiroshima/>. <https://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeamentos_de_Hiroshima_e_Nagasaki>. Acesso em: 2 set. 15.
Em relação à temática e às informações apresentadas no texto, assinale a alternativa correta.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.06 Artigo de Opinião
Leia o fragmento a seguir que faz parte de um artigo de Eduardo Dall’Alba, sobre a importância da leitura.
[...] A leitura moderna nutre-se da informação. Não do caudaloso rio de informação que a Internet dispõe para uso dos internautas. Os navegadores do ciberespaço não têm a medida da qualidade da informação que usufruem e não sabem que a informação pretendida, aquela que não está disponível em sites, não se pode achar sem um lastro de leitura e análise, como numa investigação a procura de certas verdades de que não dispomos. E não está disponível pelo simples fato de que aquela é a verdadeira informação, e está rodando em círculos fechados do conhecimento científico, como uma forma de poder. [...]
Disponível em: <http://zip.net/bnmM4D. Acesso em: 27 fev. 2014. (Fragmento)
Para o autor a informação de qualidade se encontra em:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Leia os textos.
Texto I
Os preguiçosos
Dois preguiçosos estão sentados, cada um na sua cadeira de balanço, sem vontade nem de balançar. Um deles diz:
— Será que está chovendo?
O outro:
— Acho que está.
— Será?
— Não sei.
— Vai lá fora ver.
— Eu não. Vai você.
— Eu não.
— Chama o cachorro.
— Chama você.
— Tupi!
O cachorro entra da rua e senta entre os dois preguiçosos.
— E então?
— O cachorro tá seco...
VERISSIMO, Luis Fernando. Santinho.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Texto II
João e Maria
Não sabiam, os coitadinhos, que a velha era uma bruxa que comia crianças e, para atraí-las, tinha construído a casinha de doces. Agora ela esfregava as mãos, satisfeita.
— Estão em meu poder, não podem me escapar. Porém, estão um pouco magros. É preciso fazer alguma coisa. [...]
Grimm, Irmãos. João e Maria.
Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2017.
Considerando os gêneros de ficção, verifica-se que: