(UERJ) As células musculares presentes nas asas das aves migratórias possuem maior concentração de determinada organela, se comparadas às células musculares do restante do corpo. Esse fato favorece a utilização intensa de tais membros por esses animais. Essa organela é denominada:
Questões relacionadas
- Geografia | 4. Formação Territorial do Brasil
Correlacione, com as regiões brasileiras, as informações contidas nos setogramas (área, PIB, população).
Identifique as regiões brasileiras correspondentes a cada item da legenda.
A sequência correta da legenda com as regiões brasileiras é:
- Geografia | 6.2 Energia
O petróleo continua sendo a fonte de energia mais importante do mundo. A posse de reservas, o transporte e a capacidade de refino figuram como elementos de soberania nacional e estratégicos em um mundo extremamente competitivo.
Em relação ao petróleo no Brasil, é correto afirmar:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
Leia o texto a seguir e responda a questão.
UM SAPATO EM CADA PÉ
Cláudio Fragata
Esta é a história de dois pezinhos.
Um pé esquerdo e um pé direito. Quem olhava assim rápido nem via muita diferença entre eles. Podia achar que um fosse o reflexo do outro como num espelho.
Mas eram muito diferentes.
O esquerdo tinha o dedão mais gordinho e gostava de futebol. O direito morria de cócegas e adorava balé.
O esquerdo preferia usar tênis. Já o direito, por ele, vivia descalço.
O esquerdo, muito vaidoso, ficava feliz de unhas cortadas. O direito, mais desleixado, às vezes, cheirava a chulé.
Como os pezinhos dependiam de sua dona, viviam fazendo acordos:
- Tá bom, eu vou para trás na hora do arabesque, lá na aula de balé – dizia o esquerdo. – Mas, no futebol, eu chuto a bola.
- Legal – concordava o direito. – Mas, quando a gente estiver dançando, não fique reclamando que a sapatilha aperta.
Conversavam sempre à noite, quando Mariana, a dona deles, dormia. Assim, podiam se entender melhor.
Uma noite, Mariana perdeu o sono. Enquanto contava carneirinhos, ouviu uma vozinha dizendo assim:
- Tomara que amanhã ela ponha a meia rosa.
A menina levou um susto. Levantou a cabeça do travesseiro, a tempo de ouvir o pé direito responder:
- Ah, não. Gosto mais daquela de listrinhas azuis.
Mariana não podia acreditar no que via e ouvia. Os pezinhos continuaram:
- Esqueceu que amanhã tem aula de futebol? – lembrou o pé esquerdo. – Ela sempre põe meias cor-de-rosa quando vai jogar.
- Droga, então vai vestir as chuteiras também. Depois você reclama que eu fico cheirando a chulé.
- Vou marcar um golaço, duvida? – gabou o esquerdo.
- Não sei que graça você vê em futebol! – suspirou o direito.
Mariana fez cara de quem tinha descoberto a América:
- Então é por isso que eu chuto melhor com a esquerda!
Os dois pezinhos prosseguiram no papo:
- Não ligue. À tarde, ela vai à aula de dança e aí você fica feliz.
- Vou fazer a melhor pirueta da minha vida, espere só para ver.
A menina se surpreendeu mais uma vez:
- Por isso eu arraso quando fico na ponta do pé direito!
Comovida, Mariana pensou no esforço que os pezinhos faziam para se entenderem, apesar das diferenças. Pensou também como seria bom se todas as pessoas fizessem o mesmo.
Afundou no travesseiro e dormiu.
Na manhã seguinte, ela resolveu fazer uma surpresa para os seus pés. No esquerdo, vestiu a meia rosa e a chuteira. No direito, a meia listradinha de azul e a sapatilha. Foi para escola assim, com um pé de cada jeito.
Quando pisou na sala de aula, seus colegas começaram a caçoar dela. Mariana tentou explicar que seus pés eram diferentes um do outro e que isso não tinha o menor problema. Mas a turma não parava mais de rir.
Mariana descobriu como era difícil ser diferente. Só porque não usava sapatos iguais como todo mundo, tinha virado motivo de riso. Morrendo de raiva, ela foi chorar na biblioteca.
Escondida atrás de uma estante, abaixou-se para ficar mais perto de seus pés. Acariciando ora o esquerdo, ora o direito, disse:
- Não liguem para esses bobos. Eu não vou deixar de gostar de vocês só porque são diferentes um do outro.
Estava nisso quando alguém se aproximou. Mariana olhou pela fresta de uma prateleira e tudo o que viu foi dois pés. Um estava calçado com tênis. O outro, com chinelo de praia.
A menina levantou os olhos, maravilhada. Deu de cara com o Edgar, o novo colega de escola. Ele estendeu-lhe a mão dizendo:
- Não chore, Mariana. Nenhum pé é igual ao outro.
Foram os dois para o pátio. Ela já nem ligava mais para a zoada dos colegas. Mariana só ficava pensando num jeito de apresentar seus pés aos pés de Edgar.
(Fonte: Edição especial da Revista Recreio – Era uma vez... – páginas 16 a 18)
EXPLIQUE o significado das palavras destacadas no texto.
- “O direito, mais desleixado, às vezes cheirava a chulé.”
- “Mariana fez cara de quem tinha descoberto a América”
- “Por isso eu arraso quando fico na ponta do pé direito!”
- Química | 3.3 Funções Orgânicas
O ciclo de Krebs, que ocorre no interior das mitocôndrias, é um conjunto de reações químicas aeróbias fundamental no processo de produção de energia para a célula eucarionte. Ele pode ser representado pelo seguinte esquema:
O íon oxalacetato participa não só do ciclo de Krebs como também da produção do íon
aspartato, segundo a equação abaixo:
Com base nessa reação, pode-se afirmar que o aspartato é o ânion correspondente ao ácido dicarboxílico denominado:
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
(EPCAR) _ Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de um século e meio. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade.
“(...) De uma coisa sabemos, que o homem branco 1talvez venha a um dia descobrir: 2o nosso Deus é o mesmo Deus. 3Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, 4talvez mais depressa do que as outras raças. 5Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, 6quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; 7o fim da vida e o começo da luta pela sobrevivência. (...)
8Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, 9porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. 10Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, 11conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum.”
www.culturabrasil.pro.br/seattle1.htm. Acesso em 16/04/2016.
Observe os trechos destacados e as análises apresentadas. Assinale a alternativa que contém uma classificação e/ou uma análise INCORRETA da(s) figura(s) de linguagem: