O geógrafo Emmanuel de Martonne ressaltou a importância dos climas e dos solos na biodiversidade, quando escreveu:
“A grande umidade do ar, geralmente vinculada a chuvas abundantes, favorece a decomposição química, mediante a água que se infiltra na superfície. Nos climas úmidos, os solos são geralmente profundos e as arestas de rochas são raras [...]. Os produtos da decomposição formam um manto mais ou menos contínuo que mascara as irregularidades do subsolo e suaviza todas as formas. Nos climas secos, a decomposição mecânica, devido, sobretudo, às varições de temperatura, se faz sentir muito mais. Os detritos são mais grosseiros e [...] desabam, deixando à mostra as escarpas rochosas [...]”.
MARTONNE, Emmanuel de. O clima, fator do relevo. São Paulo:
Alfa-Ômega, 1974. p.6.
Com base no texto, os climas úmidos favorecem