Assinale a alternativa que corresponde à associação correta entre as duas colunas.
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- Matemática | 13.3 Semelhança de Triângulo e Teorema de Tales
Em um estacionamento há vagas para carros e motos, sendo que a área reservada para as motos é separada da área reservada para os carros por uma faixa cinza, conforme mostra a figura do estacionamento visto de cima, com algumas dimensões.
Sabe-se que o espaço total do estacionamento tem o formato de um triângulo isósceles. Dessa maneira, a faixa cinza que separa as vagas para os carros das vagas para as motos tem o comprimento, em metros, de
- Geografia | 3.4 Clima
Estou a cerca de 6 000 quilômetros do Rio de Janeiro, do outro lado do oceano, [na Namíbia], no topo de uma duna de 100 metros de altura. À minha volta, apenas matizes cinza e creme. Nada tem cor. A diferença radical entre as duas costas do mesmo Atlântico é a melhor prova de como as correntes marítimas influenciam o clima. A vegetação aqui é esparsa e cada planta conta uma história estoica de sobrevivência. Mas a beleza está presente nessa natureza quase morta. O vento constante cria um fino lençol de areia em movimento. As dunas caminham e mudam de forma. Variam de cor, seguindo o jogo do sol com as nuvens. Quem leva a culpa por esse desafio climático é Benguela, uma corrente marítima gelada do Atlântico Sul. As águas frias trazem nutrientes abundantes e, graças a eles, enorme quantidade de peixes. Mas a falta de umidade também engendra um litoral com escassa vegetação.
Disponível em: . Acesso em: 5 jul. 2021 (Adaptação).
As características paisagísticas e climáticas descritas pelo autor do texto em relação à costa da Namíbia, país localizado no continente africano, são reflexo da atuação de uma corrente marítima fria ao proporcionar o(a)
- Língua Portuguesa | E. Crase
(CFTMG) TEXTO:
Palavras, palavras, palavras
Criadas pelos humanos, as palavras são suscetíveis ao tempo, como os humanos. Algumas mudam de significado, outras vão desbotando aos poucos, e há as que morrem na inanição do silencio. Ninguém mais chama o libertino de bilontra, a amante de traviata ou o inocente de cândido. Depois de soar na boca do povo e iluminar a escrita, bilontra, traviata e cândido foram sepultadas nos dicionários junto as que lá descansavam em paz. Em seus lugares brotam novas, frescas e saltitantes, com significado igual – ou quase. A língua e a mais genuína criação coletiva, feita da contribuição anônima. O agito das palavras traduz as mudanças do mundo – na ciência e tecnologia, na economia e política, nas leis e religiões, no comercio e publicidade, no esporte e comunicação, nos costumes e valores.
A palavra escalpo anda sumida porque não se arranca mais o couro cabeludo do inimigo. Não se mata na cruz nem se guerreia em buraco – crucificar e trincheira são metáforas. O Hino Nacional–impávido colosso, lábaro estrelado, clava forte – e um jazigo verbal. Sem o chapéu, descobrir-se e saber de si. Formidável: quem ainda diz? Semideus e semidivino agonizam por falta de fé. O reitor e magnífico?
Reveladoras são as palavras que, condenadas, estão na fase de desaparecimento. Perderam primazia e brilho, mas ainda são usadas. Escapam empoeiradas da boca da professora, embaçadas no verso do poeta, combalidas na memória do idoso, mortas no discurso do político. Observa-las em plena agonia e ouvir a sociedade.
Faz tempo não ouço a palavra cavalheirismo. Parece que a igualdade de direitos das mulheres botou fora o bebe, a água do banho e a bacia. Lá se foram também delicadeza e cordialidade: louvadas no passado, antes de sumir viraram sinônimo de perda de tempo. Pessoa cordial passou a ser chata, cheia de frescura, pé-no-saco, puxa-saco. Cortesia não morreu, mas mudou: agora quer dizer brinde, boca-livre, promoção! Crimes tem cúmplices, mas e rara a cumplicidade entre casais.
Leio jornais, revistas, livros, peças e roteiros contemporâneos de lápis na mão. Ha anos não grifo a palavra honra. Nem os crimes passionais se explicam mais como defesa da honra. Quando encontro as palavras perdão e respeito, referem-se a autoridades. Já dever e sacrifício referem-se a voto e reajustes salariais. Encontro mais a desonesto do que a honesto. Não leio ou ouço, em lugar algum, a palavra compaixão: essa foi para o céu! Ética e educação, leio e ouço bastante. Mas surraram os sentidos ate esvazia-los, ficaram ocas, só sons e letras. Os novos sentidos são da conveniência e interesse pessoal de quem escreve ou fala. Os significados que lhes deram Aristóteles e Rousseau dormem na paz do dicionário.
Se as palavras morrem ou mudam de sentido, os gestos, intenções e atitudes que designam também morrem ou mudam de sentido. Cabe indagar: que sociedade e essa que sepulta o cavalheirismo, a delicadeza, a cordialidade e a compaixão? Que gente e essa que enterra a honra? Que pais e esse que esvazia valores como educação e ética e faz da cortesia um gesto interesseiro? Que confere respeito e perdão aos poderosos e impõe aos destituídos o dever e o sacrifício?
Criadas pelos homens, palavras são do humano. Intriga sejam justamente as que dizem o mais humano do humano a perderem o sentido ou morrerem. Ou será que estamos perdendo o prazer da convivência? Ah, palavras, palavras, palavras...
ARAUJO, Alcione. Palavras, palavras, palavras. Estado de Minas, Belo Horizonte, 05 jul. 2010. Caderno Cultura, p. 8.
“Depois de soar na boca do povo e iluminar a escrita, bilontra, traviata e cândido foram sepultadas nos dicionários junto as que lá descansavam em paz.” A expressão grifada pode ser substituída corretamente por:
- Física | C. Aparelhos de Medidas Elétricas
O circuito elétrico representado no diagrama abaixo contém um gerador ideal de 21 Volts com resistência interna desprezível alimentando cinco resistores.
Qual o valor da medida da intensidade da corrente elétrica, expressa em amperes, que percorre o amperímetro conectado ao circuito elétrico representado?
- História | Geral
(UFPB) Nos séculos X e XI, a organização do espaço feudal da Europa Ocidental começou a ser reconfigurada por transformações de cunho econômico, social, político e cultural, que foram afetando os modos de vida das pessoas. Os historiadores denominam o período, até o século XV, de crise do feudalismo.
Leia as afirmações abaixo sobre esse período e os processos de mudanças que o caracterizaram.
I. A interrupção da expansão muçulmana no Ocidente europeu possibilitou a retomada da navegação no Mar Mediterrâneo, expandindo as atividades comerciais através de rotas que articulavam o Oriente Médio, a Península Itálica e o norte da Europa.
II. O crescimento demográfico e do comércio provocou a alta dos preços dos alimentos, desencadeando uma expansão das fronteiras agrícolas, que resultou em alterações ambientais, com a derrubada de florestas e a drenagem de pântanos.
III. O crescimento demográfico afetou o poder territorial da nobreza com a abolição do direito do primogênito à herança das terras paternas, beneficiando os demais filhos, o que resultou na fragmentação da propriedade feudal.
IV. O crescimento demográfico e a alta dos preços dos alimentos levaram ao aumento dos tributos pagos pelos servos, implicando a expulsão da população excedente dos feudos, a qual expressou sua insatisfação praticando assaltos, pilhagens e revoltas.
V. O Renascimento Comercial acarretou o crescimento de burgos, ao longo de rotas e em lugares de comércio, atraindo os servos, dos feudos para esses núcleos urbanos nascentes, os quais, todavia, permaneceram sempre dependentes dos senhores feudais.
Está correto apenas o que se afirma em