(EEAR) Um corpúsculo de 10g está eletrizado com carga de 20 µC e penetra perpendicularmente em um campo magnético uniforme e extenso de 400 T a uma velocidade de 500 m/s descrevendo uma trajetória circular. A força centrípeta (Fcp) em N e o raio da trajetória (rT) em m são:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
(UERJ) A EDUCAÇÃO PELA SEDA
Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável.
Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.
Rosa Amanda Strausz. Mínimo múltiplo comum: contos.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.
Os conceitos a vestiram como uma segunda pele,
O vocábulo a é comumente utilizado para substituir termos já enunciados. No texto, entretanto, ele tem um uso incomum, já que permite subentender um termo não enunciado.
Esse uso indica um recurso assim denominado:
- Biologia | 12.1 Conceitos Básicos
(UNESP) A Verdadeira Solidão.
[...] A grande novidade é que há pouco tempo foi descoberto um ser vivo que vive absolutamente sozinho em seu ecossistema. Nenhum outro ser vivo é capaz de sobreviver onde ele vive. É o primeiro ecossistema conhecido constituído por uma única espécie.
(Fernando Reinach. O Estado de S.Paulo, 20.11.2008.)
O autor se refere à bactéria Desulforudis audaxviator, descoberta em amostras de água obtida 2,8 km abaixo do solo, na África do Sul. Considerando-se as informações do texto e os conceitos de ecologia, pode-se afirmar corretamente que
- Arte - Fundamental | 05. Um Mundo de Sons
A história mitológica da música, no mundo ocidental, começou com a morte dos Titãs. Conta-se que depois da vitória dos deuses do Olimpo sobre os seis filhos de Urano (Oceano, Ceos, Crio, Hiperião, Jápeto e Crono), mais conhecidos como os Titãs, foi solicitado a Zeus que se criasse divindades capazes de cantar as vitórias dos Olímpicos. Zeus então partilhou o leito com Mnemosina, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas e, no devido tempo, nasceram as nove Musas.
Entre as nove Musas estavam Euterpe (a música) e Aede, ou Arche (o canto). As nove deusas gostavam de freqüentar o monte Parnaso, na Fócida, onde faziam parte do cortejo de Apolo, deus da Música.
Há também, na mitologia, outros deuses ligados à história da música como Museo, filho de Eumolpo, que era tão grande musicista que quando tocava chegava a curar doenças; de Orfeu, filho da musa Calíope (musa da poesia lírica e considerada a mais alta dignidade das nove musas), que era cantor, músico e poeta; de Anfião, filho de Zeus, que após ganhar uma lira de Hermes, o mais ocupado de todos os deuses, passou a dedicar-se inteiramente à música.
Se estudarmos com cuidado a mitologia dos povos, perceberemos que todo o povo tem um deus ou algum tipo de representação mitológica ligado à música. Para os egípcios, por exemplo, a música teria sido inventada por Tot ou por Osíris; para os hindus, por Brama; para os judeus, por Jubal e assim por diante, o que prova que a música é algo intrínseco à historia do ser humano sobre a Terra e uma de suas manifestações mais antigas e importantes.
História Não-Mitológica
A origem mecânica e não-mitológica da música divide-se em duas partes: a primeira, na expressão de sentimentos através da voz humana; a segunda, no fenômeno natural de soar em conjunto de duas ou mais vozes; a primeira, seria a raiz da música vocal; a segunda, a raiz da música instrumental.
Na história não-mitológica da música são importantes os nomes de Pitágoras, inventor do monocórdio para determinar matematicamente as relações dos sons, e o de Lassus, o mestre de Píndaro, que, perto do ano 540 antes de Cristo, foi o primeiro pensador a escrever sobre a teoria da música.
Outro nome é o do chinês Lin-Len, que escreveu também um dos primeiros documentos a respeito de música, em 234 antes de Cristo, época do imperador chinês Haung-Ti. No tempo desse soberano, Lin-Len -que era um de seus ministros- estabeleceu a oitava em doze semitons, aos quais chamou de doze lius. Esses doze lius foram divididos em liu Yang e liu Yin, que correspondiam, entre outras coisas, aos doze meses do ano.
Origem Física e Elementos
A música, segundo a teoria musical, é formada de três elementos principais. São eles o ritmo, a harmonia e a melodia. Entre esses três elementos podemos afirmar que o ritmo é a base e o fundamento de toda expressão musical.
Sem ritmo não há música. Acredita-se que os movimentos rítmicos do corpo humano tenham originado a musica. O ritmo é de tal maneira mais importante que é o único elemento que pode existir independente dos outros dois: a harmonia e a melodia.
A harmonia, segundo elemento mais importante, é responsável pelo desenvolvimento da arte musical. Foi da harmonia de vozes humanas que surgiu a música instrumental.
A melodia, por sua vez, é a primeira e imediata expressão de capacidades musicais, pois se desenvolve a partir da língua, da acentuação das palavras, e forma uma sucessão de notas característica que, por vezes, resulta num padrão rítmico e harmônico reconhecível.
O que resulta da junção da melodia, harmonia e ritmo são as consonâncias e as dissonâncias. Acontece, porém, que as definições de dissonâncias e consonâncias variam de cultura para cultura. Na Idade Média, por exemplo, eram considerados dissonantes certos acordes que parecem perfeitamente consonantes aos ouvidos atuais, principalmente aos ouvidos roqueiros (trash metal e afins) de hoje.
Essas diferenças são ainda maiores quando se compara a música ocidental com a indiana ou a chinesa, podendo se chegar até à incompreensão mútua.
Para melhor entender essas diferenças entre consonância e dissonância é sempre bom recorrer ao latim:
Consonância, em latim consonantia, significa acordo, concordância, ou seja, consonante é todo o som que nos parece agradável, que concorda com nosso gosto musical e com os outros sons que o seguem.
Dissonância, em latim dissonantia, significa desarmonia, discordância, ou seja, é todo som que nos parece desagradável, ou, no sentido mais de teoria musical, todo intervalo que não satisfaz a idéia de repouso e pede resolução em uma consonância.
Trocando em miúdos, a dissonância seria todo som que parece exigir um outro som logo em seguida.
Já a incompreensão se dá porque as concordâncias e discordâncias mudam de cultura para cultura, pois quando nós, ocidentais, ouvimos uma música oriental típica, chegamos, às vezes, a ter impressão de que ela está em total desacordo com o que os nossos ouvidos ocidentais estão acostumados.
Portanto o que se pode dizer é que os povos, na realidade, têm consonâncias e dissonâncias próprias, pois elas representam as suas subjetividades, as suas idiossincrasias, o gosto e o costume de cada povo e de cada cultura.
A música seria, nesse caso, a capacidade que consiste em saber expressar sentimentos através de sons artisticamente combinados ou a ciência que pertence aos domínios da acústica, modificando-se esteticamente de cultura para cultura.
Renato Roschel
http://almanaque.folha.uol.com.br/musicaoquee.htm
Leia para a turma o texto acima, peça aos alunos que pesquisem mais sobre o assunto para aprofundarem o tema e numa outra aula abra uma roda de discussão para poderem compartilhar as informações coletadas.
Proponha aos alunos que realizem uma encenação teatral que conte a origem da música sob o ponto de vista mitológico. Ajude-os na montagem do roteiro, textos, cenários e ensaios.
Depois da peça montada, organize junto com eles uma apresentação para as outras turmas da escola.
- Química | 2.3 Termoquímica
A fritura de alimentos é um processo térmico que ocorre a temperaturas altas, aproximadamente a 170 °C. Nessa condição, alimentos ricos em carboidratos e proteínas sofrem uma rápida desidratação em sua superfície, tornando-a crocante. Uma pessoa quer fritar todas as unidades de frango empanado congelado de uma caixa. Para tanto, ela adiciona todo o conteúdo de uma vez em uma panela com óleo vegetal a 170 °C, cujo volume é suficiente para cobrir todas as unidades. Mas, para sua frustração, ao final do processo elas se mostram encharcadas de óleo e sem crocância. As unidades ficaram fora da aparência desejada em razão da
- Química | 2.6 Eletroquímica
Eletrólise é uma reação não espontânea provocada pelo fornecimento de energia elétrica proveniente de um gerador (pilhas). A eletrólise possui muitas aplicações na indústria química, na produção de metais, como sódio, magnésio, potássio, alumínio etc., também na produção de não metais como cloro e o flúor e, ainda, substâncias como o hidróxido de sódio (soda cáustica) e peróxido de hidrogênio (água oxigenada) e a deposição de finas películas de metais sobre peças metálicas ou plásticas. Essa técnica de deposição em metais é conhecida como galvanização. Os mais comuns são as deposições de cromo (cromagem), níquel (niquelagem), prata (prateação), ouro (dourar), usadas em grades, calotas de carros, emblemas, peças de geladeira, joias, aparelhos de som. É utilizada também na purificação ou refino eletrolítico de muitos metais, como cobre e chumbo e no processo de anodização, que nada mais é do que uma oxidação forçada da superfície de um metal para que seja mais resistente à corrosão.
Disponível em:.
Temos como exemplo a eletrólise em série, com três cubas eletrolíticas, contendo respectivamente as seguintes soluções químicas: na primeira cuba, sulfato de cobre; na segunda cuba, cloreto de alumínio; e na terceira cuba, clorato de prata. Analisando o texto, assinale a alternativa que mostra a massa total dos metais, em gramas, depositados nestas três cubas eletrolíticas, ligadas em série, quando submetidas a uma corrente de 6 A durante um tempo de 0,672 horas.
Dados: Cu = 63,5; Aℓ = 27; Ag = 108; 1F = 96.500C.