(UEFS) Um atleta mantém uma barra com duas anilhas em suas extremidades em equilíbrio, na horizontal, segurando-a pelos pontos A e B e aplicando, nesses pontos, forças verticais sobre a barra.
Sabendo que a massa da barra é de 10 kg, que a massa de cada anilha é 20 kg, adotando g= 10 m/s² e considerando as medidas indicadas na figura, a intensidade da força aplicada pelo atleta no ponto B é
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.09 Entrevista
O texto I é um trecho do livro “Por parte de pai” e o texto II é uma entrevista com Bartolomeu Campos de Queirós. Analise-os e resolva às questões:
TEXTO I
Por parte de pai
Enquanto ele escrevia, eu inventava histórias sobre cada pedaço da parede. A casa do meu avô foi meu primeiro livro. Até história de assombração tinha. Era de Maria Turum, preta que foi escrava, não sei se veio de navio negreiro, e ajudou a criar os filhos. Antes de morta, já tinha bicho no corpo de tanto ficar na cama, fraca, inválida, velha. Eu olhava para ela e pensava que viver era encolher, diminuir, subtrair. Cada dia ela ficava menor. Maria Turum, segundo meu avô, só gostava da cor branca. Lençol branco, arroz-doce, leite com farinha, farinha com açúcar, pipocas e suspiros.
Meu avô, sem duvidar das proezas da mulher, continuava a escrever pelas paredes. Não, não era um livro de horrores, a casa do meu avô. Contava caso de trapezista de circo desrespeitando moça assanhada de família; até milagre, como o da imagem de Sant’Ana, chorando e as lágrimas curando verrugas, na capela do Senhor Bom Jesus, da rua da Paciência, estava registrado.
História não faltava. Eu mesmo só parei de urinar na cama quando meu avô ameaçou escrever na parede. O medo me curou. Leitura era coisa séria e escrever mais ainda. Escrever era não apagar nunca mais. O pior é que, depois de ler, ninguém mais esquece, se for coisa de interesse. Se não tem interesse, a gente perde ou joga fora. Um dia Milicão pediu o serrote emprestado. Meu avô disse estar muito cheio de dentes. Milicão foi embora e meu avô escreveu a história na parede. Depois Milicão voltou e disse que serrote tem dentes mesmo. Das gemas, minha avó batia gemadas com canela e nos servia quente para suar as gripes e resfriados. A fumaça cheirosa penetrava no nariz e não saía mais da cabeça.
QUEIRÓS, Bartolomeu Campos. Por parte de pai. Belo Horizonte: RHJ, 1995. p.12-14.Adaptação.
TEXTO II
ENTREVISTA A BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS
Confira a entrevista com o premiado escritor mineiro Bartolomeu Campos de Queirós e saiba por que seus mais de 40 livros publicados encantam e entrelaçam natureza, literatura e educação
Bartolomeu Campos de Queirós nasceu na cidade de Papagaio, no interior de Minas Gerais. Peregrino de corpo e mais ainda de alma, viajou o mundo. Para ele viver a voar para longe de tudo o que possa ser contido, limitado, rotulado – talvez por terem sido as parede s da casa de seu avô o seu primeiro cade rno. Enfrentar os limites de um papel pode ter sido difícil, mas resultou no premiado escritor que sabe embrulhar para presente os mais belos, sutis e indizíveis sentimentos humanos com a paciência feliz de quem ama a musicalidade das palavras que não pode m ser buscadas; apenas pode m ser encontradas por gente sábia e rara como Bartolomeu Campos de Queirós.
Ecofuturo – O que a família, a escola e os educadores podem fazer para que as crianças aprendam a selecionar o que é realmente sustentável em suas vidas?
Bartolomeu – Tanto família como escola, como toda a sociedade, devem viver em harmonia com seu entorno, fazendo de tudo para apreender o que cada elemento, cada objeto nos tem a ensinar. “Ler o mundo” é a alfabetização mais necessária e complexa; é estar atento, todo o tempo, diante de ste grande livro sem texto que é o mundo e seus enigmas.
Entrevista com Bartolomeu Campos de Queirós. Disponível em: http://www.ecofuturo.org.br/comunicacao/publicacoes/bartolomeu-campos. Acesso em: 15 de jul. de 2009. Adaptação.
De acordo com as respostas apresentadas por Bartolomeu Campos de Queirós à Ecofuturo, relacione a origem de Bartolomeu Campos de Queirós ao fato de, no texto I, o narrador ter como primeiro livro a casa do avô
- Química | 2.8 Radioatividade
Em setembro de 2017, completaram-se 30 anos do acidente com o Césio-137 em Goiânia. Uma cápsula metálica que continha 40 g de césio-137 e fazia parte de um equipamento de radioterapia abandonado foi encontrada por dois trabalhadores. Após violarem a cápsula, eles distribuíram o sólido do seu interior entre amigos e parentes, encantados pela luminosidade que emitia no escuro. Isso resultou no maior acidente radioativo mundial fora de uma usina nuclear. À época do acidente, o lixo radioativo removido do local, onde o Cs-137 se espalhou, foi estocado em contentores. O gráfico a seguir ilustra tal decaimento ao longo do tempo.
É possível calcular que em 2017 a massa de césio-137 existente oriunda da massa inicial da cápsula era
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
Existem vários tipos de fontes históricas: fontes orais, fontes iconográficas e documentos escritos.
Para cada fonte histórica, dê dois exemplos.
- Matemática | 1.7 Razão, Proporção e Regra de Três
(ENEM 2017 LIBRAS)
"Veja os algarismos: não há dois que façam o mesmo ofício; 4 é 4 e 7 é 7 E admire a beleza com que um 4 e um 7 formam esta coisa que se exprime por 11. Agora dobre 11 e terá 22, multiplique por igual número, dá 484 e assim por diante."
ASSIS, M. Dom Casmurro. Olinda: Livro Rápido, 2010.
No trecho anterior, o autor escolheu os algarismos 4 e 7 e realizou corretamente algumas operações, obtendo ao final o número 484.
A partir do referido trecho, um professor de matemática solicitou aos seus alunos que escolhessem outros dois algarismos e realizassem as mesmas operações. Em seguida, questionou sobre o número que foi obtido com esse procedimento e recebeu cinco respostas diferentes.Quais alunos apresentaram respostas corretas, obedecendo ao mesmo princípio utilizado nas operações matemáticas do autor?
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Texto base: O trecho, retirado da música Dr. Getúlio, de Chico Buarque e Edu Lobo, mostra uma imagem positiva criada em torno de Getúlio Vargas. Disponível em: <http://letras.mus.br/chico-buarque/85956/>. Acesso em: 19 out. 2013.
Enunciado:
Com base na leitura do trecho, explique como foi construída a imagem de Getúlio como o “pai dos pobres” e “pai dos trabalhadores”.