(UEMA) Os espaços públicos fazem uso de muitos aparelhos de ar-condicionado, com vistas ao uso racional da energia-água. Sabendo-se que uma academia utiliza, na sua refrigeração, 10 aparelhos de ar-condicionado, o proprietário deseja reaproveitar a água proveniente das unidades condensadoras para o consumo da água nos seus banheiros. Cada aparelho utilizado na academia condensa um volume de 20 litros, por dia, com consumo, em média, de 120.000 litros de água por mês (adote mês de 30 dias). O percentual de economia de água obtido com o reaproveitamento da água condensada ao final do mês e a quantidade de aparelhos de ar condicionado que garantiriam uma economia de, pelo menos, 3% são, respectivamente,
Questões relacionadas
- História | 3.3 Populista
(ESPM) A imagem a seguir representou um momento histórico para o Brasil e, do ponto de vista do desenvolvimento energético brasileiro, está vinculada à (ao):
- Matemática | 1.06 Razão, Proporção e Regra de Três
Pneus usados geralmente são descartados de forma inadequada, favorecendo a proliferação de insetos e roedores e provocando sérios problemas de saúde pública. Estima-se que, no Brasil, a cada ano, sejam descartados 20 milhões de pneus usados. Como alternativa para dar uma destinação final a esses pneus, a Petrobras, em sua unidade de São Mateus do Sul, no Paraná, desenvolveu um processo de obtenção de combustível a partir da mistura dos pneus com xisto. Esse procedimento permite, a partir de uma tonelada de pneu, um rendimento de cerca de 530 kg de óleo.
Disponível em: http://www.ambientebrasil.com.br. Acesso em: 3 out. 2008 (adaptado).
Considerando que uma tonelada corresponde, em média, a cerca de 200 pneus, se todos os pneus descartados anualmente fossem utilizados no processo de obtenção de combustível pela mistura com xisto, seriam então produzidas:
- Química | 1.4 Ligações Químicas
A criação de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) está entre as mais importantes atividades da piscicultura mundial. No manejo desses peixes, é necessário o uso de anestésicos para a redução do estresse e o aumento da segurança no trabalho. Obtida da destilação do óleo essencial extraído das folhas, do caule e das flores de determinada planta, com cerca de 70 a 90% de rendimento, uma substância tem-se mostrado eficaz e segura para essa finalidade, além de apresentar baixo custo. A utilização dessa substância em peixes acontece na forma de banho por imersão. Porém, em razão da sua natureza hidrofóbica, deve-se fazer uma solução-estoque em etanol e, após isso, o anestésico pode ser diluído em água.
Adaptado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-204X2008000800017. Acesso em: 10/07/2016.
Esse anestésico natural é o
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Folha – Qual é a sua maior preocupação com o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, conhecido como a “bíblia da psiquiatria”)? Corremos o risco de todos sermos considerados doentes mentais?
Allen Frances – O DSM-5 expandiu ainda mais o que já era um sistema de diagnóstico muito vagamente definido. Tristeza normal, como o luto, por exemplo, torna-se transtorno depressivo maior; comer em excesso, torna-se transtorno da compulsão alimentar; ataques de birras de crianças podem se tornar “transtorno do temperamento irregular”; o esquecimento na velhice passa a ser transtorno neurocognitivo leve; e as crianças normais são diagnosticadas com deficit de atenção e hiperatividade.
Folha – Qual a influência que as grandes farmacêuticas exercem nessa tendência?
Allen Frances – As multinacionais farmacêuticas não têm qualquer influência direta sobre as decisões do DSM, mas aproveitam qualquer oportunidade para criar novas desordens psiquiátricas. Eu acredito, por exemplo, que as farmacêuticas sejam as responsáveis por essas falsas epidemias de TDAH (transtorno do deficit de atenção e hiperatividade) e transtorno bipolar.
COLUCCI, C. Gastamos muito dinheiro para tratar pessoas normais, diz psiquiatra.
Disponível em: www.folha.uol.com.br. Acesso em: 22 set. 2010.
De acordo com o texto,
- Língua Portuguesa | 1.3 Intenção do Texto
A vida deveria nos oferecer um lugarzinho no rodapé da nossa história pessoal para eventuais erratas, como em tese de doutorado. Pelas vezes em que na infância e adolescência a gente foi bobo, foi ingênuo, foi indesculpavelmente romântico, cego e teimoso, devia haver uma errata possível. Como quando a gente acreditou que se fosse bonzinho ganharia aquela bicicleta; que todos os professores eram sábios e justos e todas as autoridades decentes; e quando a gente acreditou que pai e mãe eram imortais ou perfeitos.
Devia haver erratas que anulassem bobagens adultas: botei fora aquela oportunidade, não cuidei da minha grana, fui onipotente, perdi quem era tão precioso para mim, escolhi a gostosona em lugar da parceira alegre e terna; fiquei com aquele cara porque com ele seria mais divertido, mas no fundo eu não o queria como meu amigo e pai dos meus filhos. Profissionalmente não me preparei, não me preveni, não refleti, não entendi nada, tomei as piores decisões. Ah, que bom seria se essas trapalhadas pudessem ser anuladas com uma boa errata! Em geral, não podem.
Por todas as vezes que desviamos o olhar lúcido ou recolhemos o dedo denunciador, pagaremos — talvez num futuro não muito distante — um alto preço, durante um tempo incalculavelmente longo. E não haverá erratas.
LUFT, L. Errata de pé de página. Veja, n. 28, 18 jul. 2007 (adaptado).
No texto, a autora propõe o uso metafórico da errata como recurso para