(UEMG) “Se Itaipu fosse uma hidrelétrica a óleo, o Brasil teria que queimar 434 mil barris de petróleo por dia para obter o mesmo resultado. O volume de terra e rocha removido é equivalente a duas vezes o Pão de Açúcar. A altura da barragem principal equivale a um edifício de 65 andares. (...) calculei que por ali devia escoar uma catarata. O guia corrigiu a minha besteira: ‘não uma, mas quarenta cataratas do Iguaçu’.”
VENTURA, 2012, p. 121.
Inúmeras são as fontes de energia disponíveis no nosso planeta, sendo que essas fontes se dividem em dois tipos, as fontes renováveis e as não renováveis. As fontes de energias renováveis são aquelas em que sua utilização e uso podem ser mantidos e aproveitados ao longo do tempo sem possibilidade de esgotamento. As fontes de energia renováveis onde atualmente existe um maior desenvolvimento estão exemplificadas na tabela abaixo:
De acordo com a tabela e com seus conhecimentos a respeito de combustíveis e energia, está CORRETO o que se afirma em:
Questões relacionadas
- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o texto a seguir.
Surfe aéreo sem asas ou paraquedas
Você pode não perceber, mas está sempre acompanhado. As criaturas invisíveis que ficam o tempo todo flutuando ao seu redor pertencem ao mundo real. São bactérias, fungos e vírus saídos do seu nariz, do nariz do seu vizinho ou do jardim ali em frente. São tão leves que se uma brisa mais forte pegá-los de jeito chegam a subir uns 30 metros. [...] Os movimentos do ar são o motor que impulsiona essas criaturas sem asas. “Nenhum micróbio mora no ar”, diz o microbiologista Walderez Gambale, da Universidade de São Paulo. “Eles apenas viajam ali, alguns sozinhos, outros de carona em gotículas de água ou partículas de poeira.”
Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/microorganismos-incrivel-zoo-ar-437125.shtml>.Acesso em: 08 set. 2012.
As criaturas citadas no texto que sempre nos acompanham são
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Leia o texto.
A importância de conhecer a diversidade cultural brasileira
Para um país como o Brasil, em que a diversidade cultural é imensa, pode parecer estranho quando se fala na história dos nossos antepassados. Ainda mais, se pensarmos na forma como ocorreu a formação da nossa sociedade, a partir das influências recebidas dos diferentes ciclos migratórios. Saber a história de uma nação significa resgatar e preservar a tradição daqueles que contribuíram para que chegássemos ao ponto em que nos encontramos. [...]
Disponível em: <http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2014/05/18/a-importancia-de-conhecer-a-nossa-historia/>. Acesso em: 21 out. 2015.
É importante estudar sobre a formação do povo brasileiro a fim de compreendermos a
- Arte - Fundamental | 04.1. Arte e cinema
15. NATURAL COMMON SENSE: Vídeo arte documental em terra UNA.
De: Gabriel Netto
Foto e vídeo, SP
O Projeto
O projeto Natural Common Sense, propõe através da vídeo arte, construir um registro documental do cotidiano da floresta e seu entorno, construindo através de imagens captadas e alteradas digitalmente, estéticas imagéticas possíveis. O objetivo é criar através desta experiência zonas fronteiriças entre o plano real e onírico.
Como parte do projeto, será oferecida a comunidade do entorno, uma mostra de obras referenciais em vídeo arte, além de debate sobre essa linguagem.
Interação com o Ponto de Cultura
Como parte de trocas culturais, os artistas promoveram uma mostra pública de trabalhos referenciais em vídeo arte, além de bate papo aberto com o público.
Pretende-se com esta ação criar condições á formação de público para a referida linguagem, além de proporcionar conversas informais reflexivas sobre registros de natureza e o uso da linguagem audiovisual.
Mais informações em www.andar7.com
Sobre o artista
Gabriel Netto: 1977. Gandía, Valencia, Espanha. Cidadania Brasileira, é formado em Belas Artes, pela Universidad Complutense de Madrid – UCM, especialização em Pintura e Vídeo. Atua nas áreas de artes visuais, pintura e vídeo publicitário como editor, finalizador e diretor de arte. Fundador do grupo 7º andar. Últimos trabalhos vide Site: www.andar7.com.
Converse com os alunos sobre o tema videoarte e peça que pesquisem em livros, revistas, jornais e sites. Depois do tema pesquisado, abra uma roda de conversa para que possam trocar as informações que descobriram, enfatize a necessidade de assistirem a alguns videartes para poder entender melhor o seu conceito, isso pode ser feito no site Youtube.
Proponha aos alunos que realizem um videoarte que traga à luz do conhecimento algum problema socioambiental da região. Para esse trabalho é necessário um planejamento para visitar alguns locais, conversar com pessoas das localidades afetadas. Depois de realizadas as gravações, oriente-os na montagem do videarte, nas escolhas das tomadas e na inclusão de efeitos ou outras tomadas criadas por eles, como cartazes com frases ou palavras, objetos, etc.
Depois dos trabalhos prontos, organize com a turma uma mostra de videartes.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 03. Sinais de Pontuação
O SONO DOS BICHOS
(...)
Arrumando a cama
Os animais não dormem de qualquer jeito ou em qualquer lugar. Os gorilas e os orangotangos têm de fazer a cama antes de dormir. Os gorilas ajeitam folhas no chão, enquanto os orangotangos fazem isso lá no alto da árvore, numa forquilha que aguente o seu peso. Haja equilíbrio para dormir assim! Os hamsters gostam de acumular folhas (ou tiras de papel, se este for o único material disponível) formando uma bola da qual se enfiam para dormir. Hamsters são limpinhos e não urinam no lugar em que dormem. As mães mamíferas deixam os filhotes dormirem junto com ela, dando proteção e aquecimento. Mas mesmo animais adultos gostam de ficar bem perto para dormir, na árvore de dormida, ou os camundongos, que se aglomeram um em cima do outro, em monte. Uma condição para dormir direito é estar num lugar seguro. Quem você acha que dorme mais, o predador (animal que caça outros bichos para comer) ou a presa (animal que tem de ficar esperto para não ser comido)? É claro que é o predador, porque está mais seguro. A onça dorme mais do que a zebra – dá para entender o porquê.
(...)
Formas de sono
Não dá para saber se um animal dorme apenas olhando se seus olhos estão fechados. A cobra não tem pálpebras e não fecha os olhos! Nem sempre dá para saber se o animal dorme apenas pela maneira como ajeita o seu corpo: uma mosca não se enrola para dormir como um gato! Mas há maneiras indiretas de saber. A gente pode cutucar o animal enquanto descansa e ver se ele demora a reagir. A gente também pode impedir o animal de descansar e ver se, depois, ele recupera o tempo perdido descansando um pouco mais. Testes como esses foram feitos com moscas, abelhas, escorpiões, baratas, peixes, cobras e outros bichos, dando, às vezes, resultados positivos, indicando que estes bichos têm uma forma primitiva de sono, embora até o momento, não se tenha nenhuma evidência de que sonhem. É fantástico pensar que formas de sono existem em muitas espécies e que a capacidade de dormir se desenvolveu em todas essas espécies ao longo de milhões de anos de evolução! Quando você colocar a cabeça no travesseiro, pense que você não está sozinho no mundo dos dormidores!
(...)
(Fonte: Revista Ciência das Crianças – ano 17 – nº 152 – novembro de 2004)
Com relação ao uso dos sinais de pontuação, podemos verificar que nesse texto
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.02 Relato
Leia o texto a seguir e responda à questão.
O SEGREDO DA VÓ MARIA
Outro dia, eu estava na casa da vó Maria e, enquanto ela assistia à novela, aproveitei para brincar em seu quarto. Estava brincando de cabeleireira de minhas bonecas na penteadeira da vó quando vi pelo espelho o velho guarda-roupa onde eram guardados os lençóis e as toalhas. Sempre tivera vontade de abrir aquele móvel. Fui até ele, escancarei a porta e vi que era grande, tão grande que eu podia até entrar e sentar em seu interior. E foi o que fiz. Fechei a porta por dentro e tudo ficou escuro e em silêncio, um silêncio abafado que me isolou do resto da casa. Fui me ajeitando entre os lençóis e as toalhas. Tateando no escuro, descobri uma lâmpada bem pequena e consegui acendê-la. Vi então duas gavetinhas com puxadores de metal. Tentei abri-las, mas estavam emperradas, como se não fossem usadas há muito tempo. Precisei usar toda a minha força para conseguir puxar uma delas. A primeira coisa que vi lá dentro foi um envelope com uma carta e uma foto de meu avô Pedro quando ele era moço. Eu tinha uma vaga lembrança dele, velhinho, magro e alto. Uma lembrança distante, porque, quando ele morreu, eu era muito pequena. Tentei ler a carta, mas não entendi a letra, toda enfeitada. Como os antigos escreviam diferente! Só entendi o final: “... com afeto e saudades, Pedro, 1928”. Acho que era uma carta de amor para minha avó, escrita há mais de 70 anos!
Logo depois, achei um bolo de fotos de gente que nunca ouvi falar. As pessoas pareciam de cera. As fotos eram todas em marrom e branco e estavam desbotadas, algumas rasgadas. As mulheres de chapéu e os homens de bengala. As crianças bem penteadas: as meninas com fitas no cabelo e os meninos com o cabelo repartido ao lado. Foi estranho pensar que hoje esses meninos e meninas deviam ser velhinhos iguais à minha avó.
Continuei remexendo a gaveta, que era bem comprida e funda. Não podia ver direito as coisas porque a lampadinha a toda hora se apagava. Eu só podia sentir os objetos com as mãos. Foi num desses momentos de escuridão total que eu peguei um saquinho pequeno, que parecia de veludo e era bem leve. Dentro dele senti que havia papéis enroladinhos como se fossem canudinhos e amarrados com uma fita. Quando enfim consegui acender de novo a lâmpada, vi que os canudinhos eram pedaços de papel amarelados, roídos pelo tempo e pelas traças. A fitinha era velha, toda desfiada. Fui desenrolando um dos canudinhos com muito cuidado, pois tinha medo que se rasgasse. Nesse primeiro papelzinho estava escrito, com letra de criança, o seguinte:
Era o segredo de uma criança que vivera em outro tempo, bem distante, e que eu nem sabia quem tinha sido. Será que essa Amabília era uma irmã da vó? Uma prima? Uma amiga? Resolvi fechar esse primeiro segredo enrolando devagar o papel. Em seguida, abri todos os outros, um a um.
Tomei um susto. Não sei, a única coisa que eu fiz foi guardar aqueles velhos segredinhos dentro do saquinho de veludo, apagar a lâmpada e sair de fininho daquele guarda-roupa cheio de história.
Depois disso, toda vez que olho para vó Maria tenho vontade de contar que descobri um segredo dela. Mas logo desisto, porque agora o segredo também é meu.
Beatriz
Conto de Carla Caruso
Ilustrado por Alarcão
Fonte: Revista Nova Escola – ano XIII – nº 116 – outubro/1998
Imagine que você tivesse a oportunidade de escrever um segredinho e colocá-lo dentro do saquinho da vó Maria. O que você escreveria? Vale inventar um segredo.