(UNEB) Astrônomos há muito procuram por um planeta que possa sustentar vida fora do Sistema Solar. Quando os relatórios começaram a chegar sobre o planeta Gliese 581g, foi como se o sonho tivesse se realizado. Cientistas, entre eles astrofísicos, combinam observações astronômicas com o que sabem sobre a vida na Terra para construir simulações ambientais em exoplanetas. Em meio à recente onda de detecção de planetas, modelos realísticos podem fornecer orientações essenciais para futuras missões à procura de sinais de vida no Universo. Recentemente, o Gliese 581g se tornou o foco principal dessa pesquisa. A órbita praticamente circular que o planeta descreve ao redor de uma estrela anã vermelha o coloca a uma distância ideal para que a temperatura permita a existência de água líquida na superfície — característica essencial para vida. A anã vermelha, no entanto, emite apenas 1% da luz irradiada pelo Sol.
Cálculos preliminares também sustentam a ideia de que um dos hemisférios de Gliese 581g está sempre voltado para a estrela, submetido a temperaturas de até 64oC, enquanto o lado escuro tem invernos equivalentes aos dos polos terrestres. Mas a posição de Gliese 581g ainda é uma questão em debate e poderia apresentar uma região mais propícia à vida na zona de transição, ou, como é chamada, de um “perpétuo pôr de sol”. Se essa hipótese for correta, poderão até mesmo existir plantas com uma gama de cores, como o arco-íris, com pigmentos adaptados para absorver a luz com específicos comprimentos de onda que atingem a superfície nas diferentes longitudes do planeta. (NELSON, 2011, p. 10).
Considerando-se o padrão de vida existente na Terra e as possibilidades de um exoplaneta sustentar a existência de seres vivos fora do sistema solar, é correto afirmar: