(UEFS) As epidemias de varíola matavam de 20% a 40% das pessoas que desenvolviam a doença, e quem sobrevivia ficava terrivelmente desfigurado ou mesmo cego. Durante os séculos XVII e XVIII, um terço de toda a população de Londres apresentava horríveis cicatrizes de varíola, e dois terços dos cegos tinham perdido a visão por causa da varíola. Em 1980, porém, esse flagelo havia desaparecido para sempre. O número de pessoas infectadas por varíola gradualmente declinou ao longo de um período de dois séculos, depois que Edward Jenner introduziu a vacinação, uma das dez supremas descobertas da medicina ocidental.
(FRIEDMAN; FRIEDLAND, 2000, p. 103)
Considerando-se a importância que a varíola teve ao longo da história da humanidade e a capacidade desenvolvida pelo homem para erradicá-la, é correto afirmar:
Questões relacionadas
- Biologia | 12.8 Impactos Ambientais
(UNIT) O preço da soja é definido internacionalmente, mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas. “Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”. [...] Estão registrados no mercado brasileiro 434 ingredientes ativos, que, combinados, resultam, em pelo menos 2.400 formulações de agrotóxicos amplamente utilizadas em nossas lavouras. O cardápio é eclético: inseticidas, fungicidas, herbicidas, nematicidas, acaricidas, rodenticidas, moluscidas, formicidas e por aí vai – os responsáveis pela regulação e controle de tais produtos são os ministérios da Saúde (MS), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Meio Ambiente (MMA). [...] O mematidofós, poderoso genotóxico e neurotóxico, já proibido na Europa, China, Índia e Indonésia, é usado principalmente em plantações de alface e tomate e sua comercialização, por aqui, só foi proibida em junho de 2012. [...] Dados da Anvisa levantados em 2010 apontam que, pelo menos, um terço das 2488 amostras de frutas, verduras e legumes coletadas foram consideradas insatisfatórias. “Encontramos diversas irregularidades, como quantidades de agrotóxicos muito acima do permitido, presença de ingredientes ativos inapropriados para a cultura em que foram detectados, além de produtos proibidos pela legislação”. Alerta máximo para o pimentão (teve 91% das amostras com níveis de toxicidade acima do permitido, pepino (57%), alface (54%) e cenoura (49%). [...] “A humanidade domina a agricultura há, pelo menos, 10 mil anos, e o modelo imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais”. Defende-se que precisamos de outra estrutura agrária — baseada em propriedades menores, com produção diversificada e privilegiando mercados locais, contemplando a conservação da biodiversidade. “Monoculturas são grandes desertos verdes”. “A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que resultaria, na verdade, em uma mudança cultural. ”
(KUGLER, 2012. p. 21-24).
Os níveis de toxicidade detectados no pimentão, pepino e alface, por exemplo, alertam para a necessidade de uma nova estrutura agrária, pois “monoculturas são grandes desertos verdes”.
Nesse contexto, uma abordagem agroecológica deve considerar que:
- Química | 2.1 Soluções e Coloides
A sacarase (ou invertase) é uma enzima que atua no intestino humano hidrolisando o dissacarídeo sacarose nos monossacarídeos glicose e frutose. Em um estudo cinético da reação de hidrólise da sacarose ( C12H22O11), foram dissolvidos 171 g de sacarose em 500 mL de água. Observou-se que, a cada 100 minutos de reação, a concentração de sacarose foi reduzida à metade, qualquer que fosse o momento escolhido como tempo inicial. As massas molares dos elementos H, C e O são iguais a 1, 12 e 16 g.mol−1, respectivamente.
Qual é a concentração de sacarose depois de 400 minutos do início da reação de hidrólise?
- História | 6.01 Revolução Francesa
(UFU) As mães, as filhas, as irmãs, representantes da Nação pedem ser constituídas em Assembleia Nacional. Considerando que a ignorância, o esquecimento ou o menosprezo dos direitos da mulher são as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção do governo, resolvemos expor, numa declaração solene, os direitos naturais, inalteráveis e sagrados da mulher. Em consequência, o sexo superior em beleza, como em coragem nos sofrimentos maternais, reconhece e declara, em presença e sob os auspícios do Ser Supremo, os seguintes direitos da mulher e da cidadã.
Art. 1 - A mulher nasce livre e permanece igual ao homem em direitos. As distinções sociais não podem ser fundadas, senão, sobre a utilidade comum.
Art. 2 - A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis da mulher e do homem. Estes direitos são: a liberdade, a prosperidade, a segurança e, sobretudo, a resistência à opressão.
Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã. 1791. (adaptado)
O documento acima foi proposto à Assembleia Nacional da França, durante a Revolução Francesa, por Marie Gouze. A autora propunha uma Declaração de Direitos da Mulher e da Cidadã para igualar-se à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada anteriormente. A proposta de Marie Gouze expressa:
- Química | 1.3 Classificação Periódica
(UESC)
A afinidade eletrônica é a variação de energia que ocorre quando um elétron é adicionado a um átomo gasoso. Para muitos átomos a energia é liberada durante esse processo, entretanto para outros a energia é absorvida, como mostram as equações químicas I e II, que representam as afinidades eletrônicas do cloro e do argônio.
A partir da análise dessas informações e dos dados da tabela, é correto afirmar:
- Biologia | 07. Taxonomia
(UEFS) Recentemente uma nova espécie foi descoberta — trata-se do olinguito, o primeiro mamífero da ordem dos carnívoros a ser encontrado na América do Sul, nos últimos 35 anos. A busca pelo olinguito começou em 2003, quando o zoólogo Kristofer Helgen viu alguns crânios e peles que não conseguia reconhecer numa exposição científica em Chicago. Com uma técnica que usa resquícios de crânio, ossos e peles, deduziu o tipo de ambiente no qual viveria. O trabalho de campo começou no Equador, onde os pesquisadores encontraram e capturaram exemplares. De volta aos Estados Unidos, a ideia de que estava diante de uma nova espécie foi confirmada graças a análises de DNA. O olinguito mede, em média, 76 centímetros, pesa pouco menos de 1 quilo, é solitário, tem apenas um filhote por vez, vive na copa das árvores e se movimenta durante a noite. Foi batizado como Bassaricyon neblina. Apesar de fazer parte da ordem dos carnívoros, alimenta-se de frutas e outros vegetais. O olinguito foi confundido com outra espécie parecida, o olingo, que é maior, com pelagem rara e focinho mais alongado. As duas espécies compartilham 90% dos genes.
(CAPUTO, 2013, p. 80)
Uma abordagem taxonômica das informações do texto permite afirmar que o olinguito: