(UNIC) A esquistossomose ou barriga d´água é uma doença parasitária, causada pelo platelminto trematódeo Schistosoma mansoni, cujas formas adultas habitam os vasos mesentéricos do hospedeiro definitivo (homem) e as formas intermediárias se desenvolvem em caramujos gastrópodes aquáticos do gênero Biomphalaria. Trata-se de uma doença, inicialmente assintomática, que pode evoluir para formas clínicas extremamente graves e levar o paciente a óbito. A magnitude de sua prevalência, associada à severidade das formas clínicas e a sua evolução, conferem à esquistossomose uma grande relevância enquanto problema de saúde pública.
(A ESQUISTOSSOMOSE ou barriga d´água..., 2015)
Em relação a essa patologia, é correto afirmar:
Questões relacionadas
- Biologia | 12. Ecologia
O QUE É A VIDA?
João Miguel de Oliveira, 6 anos, carioca, fez essa complexa pergunta para a série “Perguntas de criança, respostas da ciência”. Abaixo, dois cientistas de áreas diferentes foram convidados para (tentar) responder à questão.
A vida é a ordem em meio à desordem, por Hugo Aguilaniu, biólogo geneticista
Na condição de geneticista que pesquisa o envelhecimento, devo dizer que a definição mais estrita de vida
[5] não é, de fato, tão simples. A primeira ideia que vem à mente é que um ser vivo deve ser capaz de se mover
– seja em nível macroscópico ou apenas molecular. O movimento molecular, porém, não é específico dos
seres vivos, pois basta pôr duas moléculas reativas em presença uma da outra para dar início aos fluxos
químicos, aos movimentos. Mover-se é, portanto, uma condição necessária, mas não suficiente.
Outra característica da vida é a capacidade de se perpetuar. Os seres vivos são, em sua maioria, mortais,
[10] mas podem perpetuar a vida por meio da reprodução, quando então o código genético com todas as
informações é fielmente replicado. Não é impossível, porém, que alguns organismos se perpetuem sem se
reproduzir, por meio de uma eficiente regeneração. De todo modo, é sempre necessário perpetuar e/ou
reproduzir nossa informação genética.
A replicação do código genético implica a capacidade de os seres vivos se manterem em ordem. Estar
[15] vivo é precisamente manter certa organização molecular dentro de si. Essa manutenção da ordem é muito
cara em termos energéticos: enquanto há vida, ela não pode parar. São o metabolismo e a ingestão de
moléculas que carregam certa quantidade de energia química que impulsionam esse processo.
Os seres vivos, portanto, consomem energia ao seu redor para se manterem em ordem. De acordo com a
segunda lei da termodinâmica, sabemos que a ordem mantida nos indivíduos vivos só é possível ao preço
[20] da criação de uma desordem. E essa, por sua vez, é ainda maior que a ordem – tanto que a entropia, a
desordem do universo, cresce inexoravelmente.
A vida é uma obra de Gaia, por Adriana Alves, geóloga
Para um geólogo, a vida envolve os processos compreendidos entre o nascimento e a morte. Entretanto,
ao contrário dos biólogos, nós não nos referimos necessariamente apenas a animais, plantas e bactérias
[25] como seres vivos. Planetas, estrelas e até vulcões fazem parte desse grupo. Uma estrela, por exemplo, como
o Sol, vive para queimar combustível e fornecer luz e calor no processo; um planeta vive para diminuir
a temperatura de seu interior até que sua dinâmica interna se paralise. Nós, seres viventes clássicos da
biologia, nos originamos da combinação quase milagrosa e acidental de carbono, oxigênio, nitrogênio
e hidrogênio… E foi o surgimento dos seres fotossintetizantes que nos propiciou a atmosfera rica em
[30] oxigênio da qual boa parte dos seres que conhecemos necessitam para seguir vivendo.
Não fosse o pulsante dinamismo da Terra, os continentes não existiriam e o planeta ainda seria uma bola de
lava. Sem essa dinâmica tampouco haveria deriva continental, nem as placas tectônicas se encontrariam.
Esse “não encontro” impossibilitaria a migração dos hominídeos, que existiriam isolados em algum ponto
remoto da África.
[35] Como uma mãe (Pacha Mama ou Gaia), a Terra nos fornece tudo de que precisamos para a vida biológica
desde o surgimento da nossa (e de qualquer) espécie. Seja por influenciar a distribuição dos nutrientes
do subsolo e a ocupação do território por caçadores coletores, seja por definir a distribuição de metais
preciosos usados nos chips do computador em que ora escrevo, a vida humana e de todos os demais seres
só se tornou viável por conta da dinâmica peculiar e caprichosa de Gaia.
Adaptado de cienciafundamental.blogfolha.uol.com.br, 21/10/2021.
sabemos que a ordem mantida nos indivíduos vivos só é possível ao preço da criação de uma desordem. (l. 19-20)
A cadeia alimentar é um exemplo de relação trófica em que parte da energia dos seres vivos é transformada, a cada etapa, em sua forma mais desorganizada: o calor.
Esse tipo de transformação metabólica limita a energia disponível principalmente para o seguinte nível da cadeia alimentar:
- História - Fundamental | 02.1. O brasil indígena
Os jesuítas portugueses e espanhóis, dedicaram-se às missões no intuito de explorar novas terras e catequisar os índios. Desde este momento, os índios passaram a ser alvo de grandes críticas.
Texto 1
Não podemos ignorar os sofrimentos e as injustiças impostas pelos colonizadores às populações indígenas, cujos direitos humanos e fundamentais foram frequentemente ultrajados. (Papa Bento 16)
Disponível em: < http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/05/070523_papadesculpa_pc.shtml. Acesso em: 26 maio 2015
Texto 2
A expedição da Frente de Proteção Etnoambiental Vale do Javari, comandada pelo indigenista Rieli Franciscato, encontrou vestígios de índios isolados, não contactados, a cerca de 40 quilômetros dos limites da Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas. Para Franciscato, os índios saem da área do Jandiatuba e cruzam os limites da terra indígena em busca de caça e pesca. Franciscato não acredita que os indícios sejam suficientes para pedir uma nova demarcação de terra, mas vê como essencial que a área seja monitorada. Fora da terra indígena, o grupo está desprotegido e pode sofrer com ação de garimpeiros que exploram ilegalmente o Rio Boia. (OESP- 10/01/2010)
Disponível em: < http://oglobo.globo.com/blogs/amazonia/posts/2010/01/18/expedicao-encontra-indios-isolados-no-amazonas-258701.asp>. Acesso em: 26 maio 2015.
“Incomodado com a divulgação de informações sobre o elevado número de mortes de índios durante o ano de 2005, decorrentes na sua maior parte da lentidão dos processos de regularização das terras indígenas e, consequentemente, da pressão e atos de violência cometidos contra a população indígena por diversos tipos de invasores, o Presidente da Fundação Nacional do Índio-(FUNAI), Mércio Gomes, declarou à Agência de notícias Reuters, no dia 12 de janeiro de 2006, que os povos indígenas do Brasil têm terra demais: “Até agora, não há limites para suas reivindicações fundiárias, mas estamos chegando a um ponto em que o Supremo Tribunal Federal terá de definir um limite”.
Disponível em: < http://www.paiter.org/>. Acesso em: 26 de maio 2015.
1. Após ler os textos, responda:
a) Como tem sido o relacionamento entre índios e brancos desde a colonização até os dias atuais? Explique.
b) Qual a importância dos povos indígenas, durante a exploração de nossas terras e, principalmente, do Amazonas?
c) Nos dias atuais, como está a situação dos povos indígenas no Brasil?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 02. Linguagem Formal e Informal
Leia o texto.
Meu coração bateu mais forte. [...] Não tive dúvida: comecei a contar o que que eu ia fazer na vida. Nem sei se eu ia fazer isso mesmo, mas fui falando tudo o que v nha na cabeça. E Lúcia Helena só olhando pra mim. De vez em quando, ela ria. Eu vi que ela estava contente mesmo, que parecia feliz de estar naquele trem comigo. O sol entrava pela janela, e o cabelo de Lúcia Helena brilhava que nem ouro. A pele do rosto dela era macia que dava vontade de beijar. Linda de morrer. Uma coisa. Aí me deu uma vontade doida de pegar na mão dela. Mas eu não tive coragem. E falava, só contando papo. Beto, larga de ser trouxa, eu disse pra mim mesmo. Até que o trem deu um solavanco e meu braço encostou no dela. Lúcia Helena estremeceu, mas não tirou o braço. Agora, pensei. Faltava coragem. Agora, Beto, vamos. E sem pensar mais, agarrei a mão dela. Lúcia Helena estremeceu de novo, mas não tirou a mão. [...]
GOMES, Álvaro Cardoso. A Hora do Amor. São Paulo: FTD, 1986.
Uma expressão típica de fala aparece em:
- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Demonstre, por meio de um desenho, como as plantas fazem fotossíntese, indicando as substancias usadas e produzidas neste processo.
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto para a questão Todo mundo tem sotaque Sou um imigrante que passou quase tanto tempo nos EUA quanto na minha terra natal, a Espanha. [...] Vivendo a minha rotina, profundamente envolvido no trabalho do ensino e aprendizado de segundas línguas, foi divertido assistir a um seriado de TV no qual a aptidão [linguística] dos personagens principais era tão importante para a trama; apesar disso, a premissa de que você pode falar uma língua sem absolutamente nenhum sotaque é exagerada. Na verdade, não é nem possível. Pior ainda, o fetiche com alguns sotaques e o desprezo por outros pode levar a uma discriminação real em entrevistas de emprego, avaliações de desempenho e acesso a moradia, para citar apenas algumas áreas nas quais exibir ou não determinada pronúncia tem consequências profundas. Frequentemente, no hospital ou no banco, no escritório ou em um restaurante – e até na sala de aula – assumimos a ideia de que nossas palavras têm de soar de maneira correta e que o sotaque perfeito não é só inaudível, mas também invisível. Se você analisar a questão do ponto de vista sociolinguístico, a ausência de sotaque é simplesmente impossível. A pronúncia é meramente uma forma de falar moldada por uma combinação de geografia, classe social, nível de escolaridade, etnia e língua-mãe. Eu tenho, você tem, todo mundo tem. Não existe essa coisa de inglês perfeito, neutro e sem sotaque – ou espanhol, ou qualquer outra língua. Dizer que alguém não tem sotaque é tão crível quanto dizer que alguém não tem feições. Sabemos bem disso, mas, mesmo assim, em um momento em que a porcentagem de habitantes estrangeiros nos EUA alcançou o ponto mais alto do século, a diferença entre “nativo” e “não nativo” tornou-se cruel, e é por isso que vale a pena ter em mente o tempo todo que ninguém fala sem sotaque. [...] A discriminação baseada no sotaque não é apenas um conceito acadêmico; experimentos mostram que as pessoas tendem a fazer presunções estereotipadas sobre os falantes com sotaque não nativo, cujo efeito acaba se estendendo aos nativos cujos nomes e/ou etnias parecem estrangeiros. Os estudos mostram que quando um anglofalante não nativo responde a um anúncio de moradia, seu diálogo com o proprietário, em média, tem maiores chances de não dar em nada do que daqueles “que não têm sotaque”. Só espero então que vocês gostem do meu sotaque tanto quanto eu gosto do seu. AGUDO, Roberto Rey. Todo mundo tem sotaque. Disponível em: <www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/
todo-mundo-tem-sotaque-4en5vgto9005ssiznxh8269w7>. Acesso em: 20 jul. 2018. Adaptado.
O segundo parágrafo do texto é parte da introdução do artigo, uma vez que: