(UNIT) O Brasil foi privilegiado com uma dádiva da natureza: rios que podem “produzir” energia renovável, limpa e de baixo custo. O país tem um potencial hidráulico de 260 GW disponíveis para geração de energia, mas nem todo aproveitável, dos quais somente um terço é utilizado até agora. Ainda assim, vem enfrentando ameaças de racionamento, não tão graves, mas persistentes. Nossas barragens regularizavam um período médio de cinco anos de chuva, incluindo os anos secos. As novas barragens estão sendo construídas para uso a fio d’água, ou seja, se chove, temos energia, se não chove, não a temos. A insegurança do sistema levou à busca de alternativas, como, por exemplo, a energia eólica e a energia solar. A energia dos ventos tornou-se acessível em termos de custo; a solar, ainda não. (MASCARENHAS, 2013, p. B7).
Com base nas informações do texto e nos conhecimentos de Física, o potencial hidráulico brasileiro não aproveitável até então, estimado em quilowatts, é da ordem de