Na rede Mais ciência

Visitar um museu de ciência é um ótimo programa em família. Mas sabia que você também pode entrar em museus via computador? Visite www. invivo.fiocruz.br e descubra o acervo desse museu digital em que você pode criar histórias em quadrinhos com temas relacionados à saúde e ainda encontrar muito conteúdo para suas pesquisas escolares!   Mais ciência. Na rede. Revista Ciência Hoje das Crianças. Ano 26, n. 246, p. 24, jun. 2013

O texto lido é uma dica para você navegar na internet. Reescreva a frase “Visite www.invivo.fiocruz.br”, substituindo a palavra “Visite” por um sinônimo.

Num jogo, Abaré e Francisco começam sem nenhuma ficha. Abaré fez duas jogadas. Na primeira ele ganhou três dezenas e sete unidades de fichas e na segunda ele ganhou uma dezena e quatro unidades de fichas. Francisco também fez duas jogadas. Na primeira ele ganhou sete dezenas e uma unidade de fichas. Após fazer a segunda jogada, a quantidade de fichas que ele tinha era igual a que Abaré tinha após suas duas jogadas.

Na segunda jogada, Francisco ganhou ou perdeu fichas? Quantas?

Materiais:

• internet e data show para apresentação das pinturas relacionadas à Igreja de Santo Inácio em Roma, de autoria do artista Andrea Del Pozzo;
•  imagens apresentadas no item do desenvolvimento, impressas coloridas, no tamanho A4, e montadas sobre colorset preto, com margem de 7cm; 
• pincéis atômicos pretos;
• jornais velhos ou papel kraft;
• réguas de um metro de comprimento.

  Desenvolvimento:  

  1 - Apresente aos alunos o teto da Igreja de Santo Inácio, em Roma, considerado um baluarte da perspectiva: http://www.haltadefinizione.com/it/gallery/andrea-pozzo-gloria-di-sant-ignazio.html. Nesse link você poderá realizar deslocamentos para cima e para baixo, para dentro e fora e constatar com os alunos a composição linear da imagem e o ponto focal bem no centro do teto. Observem também como as colunas deste    trompe l'oeil    contribuem para enganar o olhar quanto à profundidade do teto.   

  2 - "O    Trompe l'oeil    é um recurso técnico-artístico empregado com a finalidade de criar uma ilusão de ótica, como indica o sentido francês da expressão: tromper, "enganar", l'oeil, "o olho". Seja pelo emprego de detalhes realistas, seja pelo uso da perspectiva e/ou do claro-escuro, a imagem representada com o auxílio do trompe l'oeil cria no observador a ilusão de que ele está diante de um objeto real em três dimensões, e não de uma representação bidimensional. O objetivo do procedimento é, portanto, alterar a percepção de quem vê a obra. O termo, ainda que de início aplicado à pintura de períodos em que predomina o naturalismo – por exemplo, na Grécia Antiga e no Renascimento italiano – se generaliza no vocabulário crítico e passa a referir-se a qualquer forma de ilusionismo acentuado empregado nas artes. Na arquitetura, a decoração ilusionista em que a pintura de forros e paredes altera a percepção do tamanho do espaço (denominada quadratura) é considerada um tipo de trompe l'oeil. Andrea Pozzo (1642-1709) é um dos maiores praticantes desse ilusionismo decorativo, típico do barroco. Seu mais importante trabalho de quadratura é o enorme afresco Alegoria da Obra Missionária dos Jesuítas, 1691/1694, no forro da igreja de S. Ignazio, em Roma."  

  Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction =termos_texto&cd_verbete=5358>. Acesso em: 21 mar. 2014.  

  3 - Também são chamados de    Trompe l'oeil    recursos utilizados na moda e na decoração para "enganar os olhos". Apresente alguns aos alunos:  

  Disponível em: <http://juliapetit.com.br/tag/trompe-loeil/>. Acesso em: 21 mar. 2014.  

  Disponível em: <http://www.thefashionpolice.net/2013/01/venera-arapu-trompe-loeil-printed-silk-satin-dress.html>. Acesso em: 14 mar. 2014.  

  Disponível em: <http://www.imaginarium.com.br/blog/inspiracao/imaginarium-e-o-trompe-loei/>. Acesso em: 21 mar. 2014.  

  4 - Divida a turma em grupos de quatro alunos e proponha aos grupos pensar em intervenções que possam ser realizadas na escola com o uso do    trompe l´oeil   .  

  5 - Usem pincéis atômicos pretos e não se esqueçam de planejar muito bem o que irão executar, realizando estudos prévios em papel de rascunho (jornal ou kraft) em mesmo tamanho que o que será realizado, antes de desenharem sobre a parede efetivamente.  

  6 - Acompanhe o processo criativo do grupo, dando suporte técnico e conceitual, ajudando nas soluções capazes de tornar viáveis as execuções do trabalho.  

  7 - Depois de realizar o trabalho, será enriquecedor acompanhar os comentários que surgirem sobre o que foi feito pela escola e trazer para uma reflexão dentro de sala.  

  8 - Se for possível, fotografe todo o processo criativo, o processo de fixação das imagens criadas, a repercussão e prepare uma exposição na escola, montando as fotografias sobre    colorset    preto, com margem de 7cm.  

  Observações:  

  1 - Se julgar conveniente, vocês poderão adotar o critério de realizar    trompe l´oeils    educativos. Por exemplo, uma mão jogando o lixo na lixeira, desenhado sobre a própria lixeira da escola.  

  2 - Para definir as imagens, poderão ser realizadas pesquisas visuais em revistas, livros ou mesmo internet.  

Materiais necessários

• Vídeo sobre a animação desde o início até à computação gráfica. Disponível em: <http://mais.uol.com.br/view/99at89ajv6h1/os-artistas-que-fazem-animacao-grafica-04028D9A3372E0B93326?types=A&>. Acesso em 20 dez 2015. Como sugestão, se não for possível passar o vídeo, consiga o desenho animado da Disney “O Rei Leão” e o desenho computadorizado “Toy Story” da Disney e Pixar e passe trechos para os alunos.
• Imagens modificadas por computação gráfica. Sugestão de consulta: Disponível em: <http://www.humandescent.com/>. Acesso em 20 dez. 2015.
• Folhas para desenho.
• Lápis grafite e borracha.
• Lápis de cor e/ou canetinhas.

Procedimentos  

1 º.Inicie a atividade conversando com os alunos sobre os desenhos animados. A infância de toda criança é recheada de todo o encanto que só os desenhos animados são capazes de oferecer. Filmes e séries de desenhos que marcaram sua época são até hoje lembrados, emocionando tanto os mais velhos quanto as crianças que nunca viram e ficam fascinadas pela mesma história que, de tão poderosa, atravessa gerações. Mas, e como eram feitos os desenhos animados? A tecnologia hoje conta com diversos recursos em computação gráfica e edição de imagens que tornam o processo executável, até mesmo, por uma só pessoa. Mas e antigamente, como funcionava? Busque as informações que os alunos já possuem.  

2 º.Passe os vídeos sugeridos para que os alunos possam fazer a comparação das técnicas aplicadas nos desenhos.  

3 º.Discuta sobre o assunto. Deixe que os alunos opinem sobre as formas de se fazer animação. Lembre-se que ainda fazem desenhos utilizando o método antigo.  

4 º.Mostre aos alunos as imagens de animais que foram “modificados” com computação gráfica. Você pode conseguir imagens no site sugerido e fazer cópias para mostrar a seus alunos. Sugira a eles que criem personagens assim, mas com desenho. Eles deverão criar um ser usando partes de vários animais e/ou plantas. Eles devem desenhar, colorir e dar um nome a ele.  

5 º.Se for possível, peça ao responsável pelo laboratório de informática para digitalizar os seres criados pelos alunos para um concurso entre todos. O ser que ganhar poderá virar um personagem de uma animação feita pelos alunos através de um   Storyboard desenhado com a participação de toda a sala.