(UEFS) Um trem, com velocidade constante de 40,0 km/h e 250,0 m de comprimento, ultrapassa um outro trem com 200,0 m de comprimento, que se movimenta em sentido contrário com velocidade de 50,0 km/h, constante.
Assim, de acordo com essa informação, o intervalo de tempo da ultrapassagem de um trem pelo outro, em segundos, é igual a
Questões relacionadas
- Biologia | 8.1 Introdução à Saúde
(IFSP) Afinal, o que são bernes?
São larvas de moscas da espécie Dermatobia hominis, que penetram na pele dos mamíferos e se alimentam de tecido vivo, podendo ficar até 40 dias no animal. D. hominis é um inseto que vive em habitações humanas ou em áreas próximas delas e pode chegar a pouco mais de 1,0 cm de comprimento. Essa mosca possui abdômen de cor metálica e seu ciclo larval se desenvolve na pele de alguns animais, constituindo o “berne”.
Quando adulta põe seus ovos em outras espécies de moscas, que os transportam, permitindo a saída das larvas quando estão sobre a pele de animais de sangue quente (mamíferos e aves). O aspecto da lesão é semelhante a um furúnculo, devido à presença de um pequeno orifício, por onde a larva respira.
Durante essa fase, a larva se alimenta de tecido necrosado, até o momento de sua saída para o ambiente, quando irá se transformar em pupa e, finalmente, em um indivíduo adulto. Os bernes podem acometer diversas espécies animais, principalmente mamíferos (inclusive a espécie humana), em áreas onde há vegetação, capineiras, bambuzais, capoeiras etc.
(http://www.agendapet.com.br/2012/09/bernes-o-que-sao-os-males-que-trazem.html, Acesso em: 17.11.2013.Adaptado)
Baseando-se nas informações do texto e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta:
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
. Leia os textos.
Texto I
[...] e como os imperialistas, esses monstros sem entranhas, porque não lhes interessa mais que a quantidade de ouro que puderem acumular dia a dia, mês a mês e ano a ano; porque a nenhum imperialista, a nenhum capitalista, a nenhum explorador lhe interessa outra coisa, [...] não lhe interessa nem lhe interessará jamais outra coisa que seu proveito, seu próprio benefício.
Discurso de Fidel Castro na Universidade de Havana em 13 de março de 1963.
Disponível em: <www.cuba.cu/gobierno/discursos/1963/esp/f130363e.html>. Acesso em: 30 maio 2017.
Texto II
Agora, a trombeta nos conclama novamente – não um chamado para empunhar as armas, embora delas precisemos; não um chamado para a batalha, embora estejamos entrincheirados – mas um chamado para suportar o peso de uma longa e incerta luta, ano após ano, “regozijando-nos na esperança, paciente nas tribulações” – uma luta contra os inimigos comuns do homem: a tirania, a pobreza, a doença e a própria guerra.
Discurso de posse de John Fitzgerald Kennedy em 20 de janeiro de 1961. Disponível em: <www.jfklibrary.org/JFK/Historic-Speeches/Multilingual-Inaugural-Address/Multilingual-Inaugural-Address-in-Brazilian-Portuguese.aspx>. Acesso em: 30 maio 2017.
Os dois discursos exemplificam bem a polarização política da Guerra Fria, porque mostram
- Língua Portuguesa
ADVERBIOS:
FELICIDADE CLANDESTINA
Clarice Lispector
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando-me mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
Com base no texto acima, responda à(s) questão(ões) a seguir.
Assinale a opção em que a expressão sublinhada estabelece uma circunstância que se DISTINGUE das demais:
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
El peligro de la historia única
Creo que esta historia única de África procede de la literatura occidental. Esta é uma cita tomada dos escritos de um comerciante londinense, John Locke, que zarpó hacia África Ocidental em 1561 e escribió um fascinante relato sobre sua viagem. Después de referirse a los africanos negros como "bestias sin casas", escribió: "Tampoco tienen cabezas, tienen la boca y los ojos en sus pechos".
Debo añadir que yo también soy cómplice de esta cuestión de la historia única. Hace unos años, viajé de Estados Unidos a México. El clima político en Estados Unidos entonces era tenso, había debates sobre la inmigración. Y como suele ocurrir en Estados Unidos, la inmigración se convirtió en sinónimo de mexicanos. Había un sinfín de historias de mexicanos como gente que había acabado con el sistema de salud, escabulléndose por la frontera, que eran arrestados en la frontera, cosas así.
Recuerdo una caminata en mi primer día en Guadalajara mirando a la gente ir al trabajo, amasando tortillas en el mercado, fumando, riendo. Recuerdo que primero me sentí un poco sorprendida y luego me embargó la vergüenza. Me di cuenta de que había estado tan inmersa en la cobertura mediática sobre los mexicanos que se habían convertido en una sola cosa, el inmigrante abyecto*. Había creído en la historia única sobre los mexicanos y no podía estar más avergonzada de mí. Es así como creamos la historia única, mostramos a un pueblo como una cosa, una sola cosa, una y otra vez, hasta que se convierte en eso. * Abyecto = despreciável, vil, repugnante.
* Abyecto = despreciável, vil, repugnante.
Chimamanda Addichie. El peligro de la historia única. Em: Internet: www.ted.com.
Según las ideas del texto de Chimamanda Addichie, juzgue lo siguiente ítem.
Entre as histórias que circulam nos Estados Unidos sobre os mexicanos e que são responsáveis pela questão do sistema de saúde do país.
- Sociologia | 1. Introdução à Sociologia e Teóricos Clássicos
Naturalmente, a força não se constitui no meio único do Estado – ninguém jamais o afirmaria –, porém a força constitui-se num elemento específico do Estado. [...] Tal como as instituições políticas que o precederam historicamente, o Estado é uma relação de homens que dominam seus iguais, mantida pela violência legítima (isto é, considerada legítima). Para que o Estado exista, os dominados devem obedecer à suposta autoridade dos poderes dominantes.
WEBER, M. A política como vocação. Brasília: UnB, 2003.
Para Max Weber, as relações de poder consideradas legítimas são estabelecidas por meio de um(a)