(UFRGS) No bloco superior abaixo, estão listados dois nomes de personagens da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo; no inferior, descrições dessas personagens.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1. Pombinha
2. Rita Baiana
( ) É loura, pálida, com modos de menina de boa família.
( ) Casa-se, a fim de ascender socialmente.
( ) Possui farto cabelo, crespo e reluzente.
( ) Mantém personalidade inalterada ao longo do romance.
( ) Descobre, a certa altura do romance, sua plenitude na prostituição.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto base: O diálogo consiste em uma conversação entre duas ou mais pessoas, ou entre duas ou mais personagens de uma obra de ficção, podendo ser uma obra literária numa forma também dialogada. Além disso, uma composição em que as vozes ou os instrumentos se alternam ou se respondem. Leia o artigo a seguir e responda a questão. Diálogo entre pais e filhos por Suely Buriasco Em contrapartida à evolução tecnológica no mundo, cada vez mais se evidencia a dificuldade de comunicação nos lares e muitos pais se sentem intimidados sem saber como desobstruir os canais de diálogo com seus filhos. A comunicação truncada reflete imensa dificuldade de entendimento dos familiares causando grande confusão e desarmonia. A imprensa registra comumente casos alarmantes que confirmam o desconhecimento dos pais em relação aos pensamentos, ideias e vontades dos filhos. Sem saber como agir o distanciamento alcança ponto tão crítico que os pais só chegam a detectar diferença nos comportamentos dos filhos diante de uma situação crítica e, muitas vezes, de difícil retorno. A necessidade de aproximação entre pais e filhos é premente! Conquistar a confiança dos filhos é um trabalho que deve ser iniciado desde os primeiros contatos com o bebê, pois, a dependência da criança facilita que se estreitem esses laços que serão estimulados no futuro à medida que ela passa a ser mais independente. O que comumente acontece é que os pais não acompanham a evolução emocional dos filhos, acreditando que eles sempre estarão cumprindo as suas determinações e quando percebem o equívoco se revoltam promovendo grande afastamento. É preciso que se compreenda que confiança pressupõe respeito e, filhos que não se sintam ouvidos e considerados, não se sentirão seguros e acabarão por reprimir-se. O clima de confiança estabelece-se, pois, a partir da consideração entre pais e filhos. Para conquistar a criança é preciso ouvi-la com atenção. Fazer perguntas que a façam perceber o quanto você se importa com o que acontece com ela; muito diferente de inquirir como se estivesse querendo invadir a sua privacidade. Mesmo para discordar é preciso ter tato, demonstrar deferência e atenção à individualidade do filho. A crença de que não faltará compreensão por parte dos pais induzirá o filho a contar com eles em suas dificuldades pessoais e de relacionamentos com os colegas. Sendo maior a proximidade entre pais e filhos será sempre mais fácil para os pais perceberem qualquer comportamento estranho nos filhos ou saber por eles de algo que estranhem nos amigos. Com certeza, isso poderá evitar tantos dissabores e até tragédias que se tornaram comuns entre os jovens. Fonte: http://www.konvenios.com.br/conteudo.php?codItem=20833 – 9/10/2011 – adaptado. Inquirir – v.t. Investigar, fazer pesquisas, colher informações sobre, indagar. Fazer perguntas, adquirir testemunhas. Deferência – s.f. Atenção, respeito, consideração. Dissabor – s.m. Sentimento ou sensação causada pela frustração de uma expectativa; mágoa, pesar, desgosto. Premente – adj. Que preme ou comprime; causa opressão.
Enunciado:
Leia o trecho a seguir.
O período do artigo possui orações equivalentes sem depender uma da outra e são classificadas como
orações coordenadas sindéticas alternativas. orações coordenadas sindéticas alternativas.
- Física
Um elétron é colocado em repouso entre duas placas paralelas carregadas com cargas iguais e de sinais contrários. Considerando desprezível o peso do elétron,pode-se afirmar que este:
- História | 2.1 Primeiro Reinado
Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Nascida em Feira de Santana, filha de lavradores pobres, Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da proibição de mulheres nos batalhões de voluntários, decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se às fileiras brasileiras com o nome de Soldado Medeiros.
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
No processo de Independência do Brasil, o caso mencionado é emblemático porque evidencia a:
- Língua Portuguesa
A PIPOCA
Rubem Alve
A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras que com as panelas. Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de “culinária literária”. Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nóbis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos. Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A festa de Babette, que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo – porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.
As comidas, para mim, são entidades oníricas. Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu. A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas ideias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível. A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela.
Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem. Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas. Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do candomblé...
A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido. Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista do tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a ideia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos. Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado. Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!
E o que é que isso tem a ver com o candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa − voltar a ser crianças!
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosas. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão – sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: pum! − e ela aparece como uma outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.
Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro. “Morre e transforma-te!” − dizia Goethe.
Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. Meu amigo William, extraordinário professor-pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia as explicações científicas não valem. Por exemplo: em Minas “piruá” é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: “Fiquei piruá!” Mas acho que o poder metafórico dos piruás é muito maior. Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. Ignoram o dito de Jesus: “Quem preservar a sua vida perdê-la-á.” A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo. Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
Disponível em http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp.
Acessado em 31 de mai. 2016.
Obs.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico.
Mas o fato é que sou mais competente com as palavras que com as panelas. Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado.
O termo destacado nessa passagem exprime ideia de:
- Matemática | 8.1 Princípio Fundamental Da Contagem e Arranjo
O antigo modelo de senha de certo banco continha quatro dígitos e era composto, nesta ordem, por um algarismo par, um algarismo ímpar, um algarismo múltiplo de cinco e um algarismo primo. Como forma de diferenciar seu sistema de segurança, esse banco decidiu criar um novo modelo de senha de quatro dígitos, que deverá ser formado por algarismos distintos.
A diferença entre a quantidade possível de senhas do novo modelo e do modelo antigo é