Explicaê

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(UFSM) O poeta árcade Cláudio Manuel da Costa valeu-se, em alguns momentos, da natureza brasileira para compor sua poesia, fugindo, assim, pelo menos em parte, do convencionalismo neoclássico. A partir dessa ideia, leia o poema a seguir.

LVIII

1Altas serras, 3que ao Céu estais servindo

De muralhas, que o tempo não profana,

Se Gigantes não sois, que a forma humana

Em duras penhas foram confundindo;

Já sobre o vosso cume se está rindo

O 4Monarca da luz, que esta alma engana;

Pois na face, que ostenta, soberana,

O rosto de meu bem me vai fingindo.

Que alegre, que mimoso, que brilhante

Ele se me afigura! Ah qual efeito

Em minha alma se sente neste instante!

Mas ai! a que delírios me sujeito!

Se quando no Sol vejo o seu semblante,

Em vós descubro 2ó penhas o seu peito?

Acerca do poema, assinale a alternativa INCORRETA.

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