Os artrópodes como borboletas, mariposas e aranhas possuem uma estrutura rígida, que recobre o corpo desses animais. Essa estrutura rígida é denominada exoesqueleto e confere aos animais proteção aos órgãos internos e suporte à musculatura.
O exoesqueleto é trocado periodicamente conforme o animal cresce. Essa troca recebe o nome de ecdise ou muda.
Existem, basicamente, dois fatores ambientais que interferem na ecdise: a temperatura e a disponibilidade de nutrientes.
A variação de temperatura altera o metabolismo do animal, o que pode antecipar ou adiar o ciclo. Por outro lado, como o animal necessita de uma grande quantidade de energia para realizar a ecdise, é preciso haver, também, uma boa disponibilidade de nutrientes. Se a quantidade de alimento disponível é insuficiente, a ecdise é retardada, pois, dessa forma, o animal não consegue suprir os gastos de energia após o processo.
Geralmente, com o envelhecimento do animal e sua maior atividade reprodutiva, a capacidade de realizar as trocas de exoesqueleto cessa. Isso acontece porque, antes da fase adulta, o animal utiliza a energia proveniente dos alimentos para seu crescimento, ao passo que, na idade sexual, essa energia será necessária para o amadurecimento de órgãos e células reprodutivas.
A ecdise representa um importante valor adaptativo, uma vez que possibilita a adequação desses animais a diferentes ambientes.
Acesso em: 26.02.2016. Adaptado.
Sobre o fenômeno da ecdise, é correto afirmar que