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Iracema, a virgem dos lábios de mel,
que tinha os cabelos mais negros que
a asa da graúna, e mais longos que seu
talhe de palmeira.
O favo da jatí não era doce como seu
sorriso; nem a baunilha recendia no
bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a
morena virgem corria o sertão e as matas
do Ipu, onde campeava sua guerreira
tribo, da grande nação tabajara. O pé
grácil e nu, mal roçando, alisava apenas
a verde pelúcia que vestia a terra com
as primeiras águas.
Do trecho acima que integra o romance Iracema, de José de Alencar, não se pode afirmar que: