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Ironia ao natural
É natural,
é bom
e quanto mais melhor,
como os cogumelos
vermelhos,
as rãs azuis
ou o suco de serpente...
É químico,
processado,
é mau,
como a
aspirina,
um perfume
ou o plástico
da válvula
cardíaca
de um coração...
João Paiva, quase poesia quase química. Sociedade Portuguesa de Química, 2012, p. 15. Disponível em www.spq.pt/files/docs/boletim/poesia/quase-poesia-quase-quimica- jpaiva2012.pdf. Acessado em 06/07/2016.
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